Do site da Assembleia Legislativa
As declarações do prefeito Amazonino Mendes, veiculada pela rede mundial de computadores, a uma paraense radicada em uma área de periferia de Manaus, repercutiram mal entre os deputados estaduais paraenses.
O deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) protocolou um requerimento de protesto e de repúdio. O diálogo aconteceu após a ocorrência de um desmoronamento de terra que provocou a morte de três pessoas.
“Vocês ajudariam muito a prefeitura não fazendo casas onde não devem”, disse Amazonino, no qual foi respondido pela moradora, identificada como Laudenice Paiva, “mas a gente está aqui porque não tem condição de ter moradia digna”, disse. “Minha filha, então morra, morra”, sentenciou o prefeito. Ela retrucou dizendo: “Então vamos morrer todos”. Após isto o prefeito não satisfeito, perguntou a origem da moradora, que lhe disse que era do Pará, fazendo com que Amazonino, concluísse o raciocínio, “Então, pronto. Ta explicado”.
“É inaceitável ...o prefeito de Manaus atingiu todo o povo paraense ao verbalizar uma vergonhosa manifestação de descriminação e de preconceito”, diz a fundamentação do requerimento apresentado. Para o deputado Carlos Bordalo (PT) as palavras do prefeito são de uma pessoa desequilibrada. “Ele acabou transmitindo uma idéia de xenofobia contra as pessoas que migraram para Manaus, isto está errado, somos um país multi-étnico”, disse
O deputado José Megale, líder do PSDB, considerou como arrogante e pejorativa a forma como o prefeito tratou uma paraense lá residente. “Nós aqui no Pará temos um entendimento que todos os que pra cá vieram foram bem vindos e estão ajudando a construir o Estado”, concluiu. Para o deputado Gabriel Guerreiro (PV), o prefeito de Manaus, cometeu um erro, no ardor e no calor de uma situação problema.
Um comentário:
Erro,não. Crime!
Vão estudar a lei penal (art. 20 da Lei n 7716/89).
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