quarta-feira, 30 de julho de 2008

TRE recusa ajuda da Força Nacional e diz não haver crise

Na FOLHA DE S.PAULO:

O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) concluiu que não há crise no processo eleitoral do Rio, que as acusações de que tráfico de drogas e milícias impõem candidatos têm objetivos políticos e que, no momento, nem Força Nacional de Segurança Pública nem Exército deveriam ser convocados para atuar, de maneira extraordinária, na segurança da campanha.
Para tratar do tema, o presidente do TRE, Roberto Wider, se reuniu ontem, por quase três horas, com o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, e com o superintendente da PF no Estado, Jacinto Caetano.
Na reunião, segundo a Folha apurou, Wider falou do que considera manipulação política de episódios recentes da campanha, como a acusação de que quadrilhas de traficantes e milicianos impedem a visita de candidatos às comunidades que controlam, com exceção de seus preferidos. Segundo ele, o que tem ocorrido no Rio "são problemas pontuais", que não impedirão que a deste ano seja "a eleição mais bonita [da história] do Rio de Janeiro".
"Não podemos permitir que isso seja objeto de especulações políticas. (...) Nesse momento, muitas pessoas têm vontade de fazer isso -aproveitar o momento e fazer certa pirotecnia em relação a esse tema. Nós não vamos permitir isso", disse Wider após a reunião.
No encontro, o superintendente informou a Wider que já pediu à direção da PF o envio de reforço para o Rio, a fim de trabalhar no período eleitoral. Eles não disseram quantos policiais foram pedidos. Os primeiros devem chegar na semana que vem, segundo Caetano.

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