quinta-feira, 31 de julho de 2008

Na coluna "Repórter 70", de O LIBERAL:

PAYSANDU

Compras

 

Com a disputa pelo rodado atacante Léo Guerra, o Paysandu parte para a 15ª contratação somente para a disputa da Série C. Contudo, o elenco amarga um mês de atraso salarial. Influente benemérito bicolor tem questionado a atual diretoria por conta da atitude camicase para deixar o time mais forte na luta pelo acesso à Série B. Em caso de eliminação precoce, o que o Papão fará para pagar salários e rescisões contratuais?

 

Dívidas

O benemérito teme outra enxurrada de dívidas trabalhistas, como a que tomou força por conta das contratações desenfreadas feitas pelo ex-presidente do Paysandu Artur Tourinho. Quando assumiu o clube, Miguel Pinho, já falecido, trabalhou junto de seu 'primeiro-ministro' Ricardo Rezende, atual presidente do Conselho Deliberativo bicolor, para negociar cerca de R$ 30 milhões em passivos trabalhistas.

 

Cabide

Só para o atacante Balão e o zagueiro Cametá, o Paysandu deve cerca de R$ 250 mil entre salários atrasados, premiações, férias, direitos de arena e demais responsabilidades trabalhistas. Foi por isso que Ricardo Rezende abriu os olhos do atual presidente, Luiz Omar Pinheiro, que pensava em afastar os jogadores do elenco, a pedido do técnico Dário Lourenço. Com isso, o Papão torna-se cabide de empregos para evitar o pior.

 

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Do Espaço Aberto:

Depois, ainda se pergunta por que os clubes paraenses estão nesta situação em que se encontram.

Uma situação deplorável, nunca, jamais vista na História deste Estado.

Um time endividado que se torna cabide de empregos só poderia mesmo existir no futebol do Pará.

Ou naquilo a que se chama de futebol.

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