terça-feira, 31 de março de 2020

Estado do Pará isola 1.126 presidiários que estão no grupo de risco do Covid-19







O estado do Pará conta, atualmente, com 1.126 presos em situação de vulnerabilidade (os que têm acima de 60 anos e são portadores de comorbidades como tuberculose, sífilis, HIV e outras) isolados em situação de monitoramento permanente.
A informação foi prestada ao Espaço Aberto, em áudio remetido com exclusividade pelo secretário de Estado de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos, que respondeu a questionamentos do blog sobre as medidas adotadas até agora para evitar que a pandemia do Covid-19 atinja as 20 mil pessoas privadas de liberdade distribuídas em 48 unidades em todo o território paraense.
O secretário informou que um plano de contingência, concluído há poucos dias, definiu a unidade da Marambaia como a única porta de entrada para os presos da Região Metropolitana de Belém, que são postos em quarentena por 14 dias, conforme avaliação de uma equipe de triagem. Se houver manifestação ou sintoma de gripe, a pessoa será levada para uma outra unidade, onde será monitorado. Os que estiverem infectados deverão ser encaminhados para o Presídio Estadual Metropolitano 3 (PEM 3), em Marituba, reservado para abrigar todos os presidiários que venham a contrair o Covid-19.
O secretário informou que dados divulgados nesta terça-feira (31), pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), indicam que, entre as 5,3 milhões de pessoas privadas de liberdade em 40 países do mundo, apenas três mortes foram confirmada em decorrência do Covid-19.
Ouça, acima, a íntegra do áudio – dividido em três partes - enviado pela Secretaria de Comunicação do Governo do Estado com o secretário Jarbas Vasconcelos.


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