É quase inacreditável, se não fosse também
cômico.
Em sua nova edição, “Veja” publica reportagem
revelando a mina de dossiês em que se transformou o ambiente bolsonarista –
seja o PSL, de onde o Capitão saiu recentemente, seja no próprio Palácio do
Planalto.
O detalhe – inacreditável, se não fosse cômico –
é o seguinte.
Diz a reportagem que Bolsonaro abriga no
Planalto um militar de sua confiança que é responsável por receber e filtrar
informações.
O cidadão analisa denúncias e relatórios de
inteligência que, a depender do conteúdo, podem ser levados ao conhecimento do
chefe em forma de dossiês.
Em tese, como ressalta “Veja”, esse trabalho
caberia à Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Mas Bolsonaro, acreditem, não confia na Abin
porque recebeu, logo no início do mandato, um papelório que listava petistas
lotados na agência.
Hehe.
Em resumo, temos duas Abins.
Uma, a institucional, que integra a estrutura de
governo.
Outra, a Abin
pessoal de Bolsonaro, que, de repente, pode até produzir dossiês contra a outra
Abin.
Égua!
Vá ter mania de perseguição assim no Palácio do
Planalto.
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