sábado, 9 de novembro de 2019

Há 30 anos, caía o muro. Não ergamos outros. Não mesmo!


Ouça – ouçamos – os ecos da História.
Ouça – ouçamos – os ecos do terror.
Ouçamos atentos esses clamores distantes, para evitarmos que o terror volte, que as atrocidades nos agrilhoem de novo e que a História, em seus descaminhos, desande e volte a fazer da humanidade a presa favorita de ditaduras selvagens –sejam as de esquerda, sejam az de direita.
Fiz essas imagens em 2014, quando visitei Berlim.
Mostram aquilo que os berlinenses denominaram de A Topografia do Terror, uma espécie de memorial, dos muitos que existem em Berlim, documentando os horrores praticados pelos nazistas.
A Topografia do Terror se encontra no local onde, durante o regime nazista, ficava a sede da Polícia Secreta (conhecida como Gestapo) incluindo celas, da SS (unidade paramilitar dos nazistas que tinha um poder absurdo e foi responsável por muitas das atrocidades cometidas durante o regime) e das demais instituições que faziam parte do aparato de terror. Neste local foram planejados e gerenciados os crimes cometidos pelos Nazismo.
A fronteira do setor americano com o soviético ficava exatamente ao longo desta rua, onde mais tarde passaria por ali também o muro de Berlim. Este trecho do muro ainda existe e é na verdade um dos trechos remanescentes mais longos.
Há 30 anos, num dia 9 de novembro, caía o Muro.
Caía o emblema da opressão, do horror, do terror.
Ouçamos esses ecos, para que esta parte da História não se repita.
Nunca mais.







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