Ouça – ouçamos – os ecos da História.
Ouça – ouçamos – os ecos do terror.
Ouçamos atentos esses clamores distantes, para
evitarmos que o terror volte, que as atrocidades nos agrilhoem de novo e que a
História, em seus descaminhos, desande e volte a fazer da humanidade a presa
favorita de ditaduras selvagens –sejam as de esquerda, sejam az de direita.
Fiz essas imagens em 2014, quando visitei
Berlim.
Mostram aquilo que os berlinenses denominaram de
A Topografia do Terror, uma espécie de memorial, dos muitos que existem em
Berlim, documentando os horrores praticados pelos nazistas.
A Topografia do Terror se encontra no local
onde, durante o regime nazista, ficava a sede da Polícia Secreta (conhecida
como Gestapo) incluindo celas, da SS (unidade paramilitar dos nazistas que
tinha um poder absurdo e foi responsável por muitas das atrocidades cometidas
durante o regime) e das demais instituições que faziam parte do aparato de
terror. Neste local foram planejados e gerenciados os crimes cometidos pelos Nazismo.
A fronteira do setor americano com o soviético
ficava exatamente ao longo desta rua, onde mais tarde passaria por ali também
o muro de Berlim. Este trecho do muro ainda existe e é na verdade um
dos trechos remanescentes mais longos.
Há 30 anos, num dia 9 de novembro, caía o Muro.
Caía o emblema da opressão, do horror, do
terror.
Ouçamos esses ecos, para que esta parte da
História não se repita.
Nunca
mais.
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