Por FRANCISCO SIDOU, jornalista
Destacar
as belezas naturais de Alter do Chão [na reprodução de imagem da TV Tapajós] se torna até redundante diante de tantas
matérias veiculadas em importantes veículos de comunicação, nacionais e
internacionais, enaltecendo seus encantos.
Estamos voltando de cinco dias maravilhosos
naquele recanto, já considerado o Caribe brasileiro. Pudemos então constatar
que tudo que se fala de bem de Alter é a mais pura verdade. Praias
paradisíacas, gastronomia excepcional, povo hospitaleiro e feliz, clima de
sadia confraternização entre irmãos de várias nacionalidades, muitos já morando
lá, atraídos sobretudo pela chance de viver com mais qualidade e menos
estresse, em contato com a natureza exuberante e com a possibilidade de se
banhar nas águas verdes do rio mais bonito do Mundo, que, sem dúvidas, é o
Tapajós.
Entre outras observações, pude constatar que
Alter do Chão hoje já pode ser considerada uma das "Esquinas do Turismo no
Mundo", sobretudo ao ver os transatlânticos que passam ao largo por Belém
atracarem lá, cheios de turistas alegres e abonados em dólares para gastar.
Diria até que a tão temida Internacionalização da Amazônia já começou por Alter
do Chão , não aquela ocupação estrangeira pela força, mas pela sadia
convivência, emprego e renda que o Turismo globalizado pode proporcionar.
Essa não é uma ameaça, mas sim uma oportunidade
de desenvolvimento que precisa ser acompanhada por ações governamentais que não
atrapalhem, mas que favoreçam o crescimento do turismo em Alter do Chão e, de
quebra, também em Santarém.
Vou revelar um segredo: estou seriamente
inclinado a ir morar na Floresta Encantada de Alter e pedir inscrição na "ONG
S.O.S Tapajós"... Espero que me aceitem como voluntário. E que a família
também aprove.
Só
um porém: a UPA de Alter está sem médicos há mais de cinco meses. A população
da Vila precisa se deslocar até Santarém para receber qualquer atendimento
médico. E o transporte coletivo também é deficiente.
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