terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Prédio do CPC Renato Chaves vira pombal a céu aberto

Pombos chegam para bater o ponto diário no prédio do CPC Renato Chaves, na Rodovia do Mangueirão
Servidores que trabalham no prédio do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, na Rodovia do Mangueirão, estão apavorados.
É que o local, não é de hoje, transformou-se num pombal a céu aberto. E sabem todos: essas cenas idílicas, românticas, pastoris e mesmo urbanas, de adultos de bom coração e criancinhas cativantes dando milho a pombos, perdem todo o encanto, todo o romantismo, o lirismo e a aparente inofensividade se considerados os enormes riscos a que estão sujeitos todos os que convivem com fezes e excrementos de pombos, uma das aves que transmitem doenças das mais letais, inclusive as que afetam as vias respiratórias.
É gravíssimo que o CPC esteja infestado de pombos e dos seus excrementos. Por um motivo óbvio: o local é próprio para necropsias. E os cadáveres, não raro, encontram-se em adiantado estado de decomposição.
Some-se esse natural e incontornável índice de insalubridade que afeta o ambiente interno aos perigosíssimos excrementos de pombos, como os que se amontoam frequente e regularmente na área externa das instalações do CPC Renato Chaves e teremos, inevitavelmente, uma explosiva composição que exigiria intervenções mais rigorosas e tecnicamente apropriadas, para reduzir, senão eliminar, a afluência de pombos ao local, evitando que continuem a despejar excrementos em áreas de intensa circulação de pessoas.
As fotos que ilustram esta postagem, encaminhadas ao Espaço Aberto por servidores do "Renato Chaves", falam por si mesmas. A começar pela que está lá no alto, registrada nesta segunda-feira (18) e que mostra vários pombos chegando para bater o ponto diário no prédio do CPC.
Nas fotos abaixo, você vai ver coisas preocupantes, como fezes acumuladas nas escadarias e seus corrimões.
Além disso, há uma informação, que o Espaço Aberto não conseguiu confirmar, de que o sangue dos cadáveres submetidos a necropsias seria canalizado diretamente para o lençol freático, sem qualquer tratamento. E para a mesma valeta vão os dejetos de pombos e a urina dos banheiros.
O blog enviou o inteiro teor desta postagem para a Assessoria de Imprensa do CPC Renato Chaves, que, se entender conveniente, tem amplo espaço para se manifestar aqui.


Uma das escadas onde mais ocorre o acúmulo de excrementos de pombos. Dejetos escorrem pela valeta lateral
Nos corrimões, dizem servidores, o acúmulo de fezes é
constante. Aqui não vemos muitos excrementos porque a foto
foi feita em hora do dia em que os pombos ainda
tinham se concentrado nas áreas do prédio.


Excrementos acumulados nas escadas

Homem remove parte das fezes com um simples jato d'água. A parede
ao lado é a do local onde são preparadas as refeiçoes dos servidores.
Numa das salas, o forro quebrado. Servidores dizem que o papelão é uma tentativa
de vedar o buraco por onde catitas circulam.


Restos de mobília e material de construção. Fezes não só de pombos, mas também de
cachorros e gatos, acumulam-se também aí, afirmam servidores.

2 comentários:

Unknown disse...

Um ambiente assim chega a ser criminoso. Pessoas podem contrair doenças sem causas definifas, de difícil tratamento.

Unknown disse...

Um ambiente assim chega a ser criminoso. Pessoas podem contrair doenças sem causas definifas, de difícil tratamento.