Pombos chegam para bater o ponto diário no prédio do CPC Renato Chaves, na Rodovia do Mangueirão |
Servidores que trabalham no prédio do Centro de
Perícias Científicas Renato Chaves, na Rodovia do Mangueirão, estão apavorados.
É que o local, não é de hoje, transformou-se num
pombal a céu aberto. E sabem todos: essas cenas idílicas, românticas, pastoris
e mesmo urbanas, de adultos de bom coração e criancinhas cativantes dando milho
a pombos, perdem todo o encanto, todo o romantismo, o lirismo e a aparente inofensividade se
considerados os enormes riscos a que estão sujeitos todos os que convivem com
fezes e excrementos de pombos, uma das aves que transmitem doenças das mais letais, inclusive as que afetam as vias respiratórias.
É gravíssimo que o CPC esteja infestado de
pombos e dos seus excrementos. Por um motivo óbvio: o local é próprio para
necropsias. E os cadáveres, não raro, encontram-se em adiantado estado de
decomposição.
Some-se esse natural e incontornável índice de
insalubridade que afeta o ambiente interno aos perigosíssimos excrementos de
pombos, como os que se amontoam frequente e regularmente na área externa das
instalações do CPC Renato Chaves e teremos, inevitavelmente, uma explosiva
composição que exigiria intervenções mais rigorosas e tecnicamente apropriadas,
para reduzir, senão eliminar, a afluência de pombos ao local, evitando que continuem
a despejar excrementos em áreas de intensa circulação de pessoas.
As fotos que ilustram esta postagem,
encaminhadas ao Espaço Aberto por
servidores do "Renato Chaves", falam por si mesmas. A começar pela que está lá no alto, registrada
nesta segunda-feira (18) e que mostra vários pombos chegando para bater o ponto diário no prédio do CPC.
Nas fotos abaixo, você vai ver coisas preocupantes,
como fezes acumuladas nas escadarias e seus corrimões.
Além disso, há uma informação, que o Espaço Aberto não conseguiu confirmar,
de que o sangue dos cadáveres submetidos a necropsias seria canalizado
diretamente para o lençol freático, sem qualquer tratamento. E para a mesma
valeta vão os dejetos de pombos e a urina dos banheiros.
O blog
enviou o inteiro teor desta postagem para a Assessoria de Imprensa do CPC
Renato Chaves, que, se entender conveniente, tem amplo espaço para se
manifestar aqui.Uma das escadas onde mais ocorre o acúmulo de excrementos de pombos. Dejetos escorrem pela valeta lateral |
Excrementos acumulados nas escadas |
Homem remove parte das fezes com um simples jato d'água. A parede ao lado é a do local onde são preparadas as refeiçoes dos servidores. |
Numa das salas, o forro quebrado. Servidores dizem que o papelão é uma tentativa de vedar o buraco por onde catitas circulam. |
Restos de mobília e material de construção. Fezes não só de pombos, mas também de cachorros e gatos, acumulam-se também aí, afirmam servidores. |
Um ambiente assim chega a ser criminoso. Pessoas podem contrair doenças sem causas definifas, de difícil tratamento.
ResponderExcluirUm ambiente assim chega a ser criminoso. Pessoas podem contrair doenças sem causas definifas, de difícil tratamento.
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