Romero Jucá, sabe-se, tem ficha corrida.
Mas poucos sabiam que, na condição de senador e
homem público com largos e ótimos serviços prestados a Roraima e ao País, fosse
obtuso em relação às atribuições de instituições várias.
Jucá anunciou que vai se licenciar do Ministério
do Planejamento a partir desta terça-feira (24).
Informou que pedirá uma manifestação, um parecer
ao Ministério Público Federal, para que avalie se ele cometeu algum tipo de
crime em relação às conversas gravadas -e imorais, convenhamos - entre ele e o ex-presidente da Transpetro SérgioMachado.
Mas venham cá: desde quando, digam vocês aí, o
Ministério Público virou uma espécie de órgão de assessoramento externo de um
ministro, de um senador, de um jornalista, de um médico, de um sapateiro, de
quem for?
Desde quando?
O Ministério Público apresenta seu parecer em
ações que se encontram judicializadas ou sejam objeto de representação
oferecida ao próprio MP.
Não é assim, não?
Ou será que, tendo o Espaço Aberto dúvidas
quanto a se a furada de Grafite foi pênalti ou não, poderá bater à porta do MP e pediu um parecer sobre esse
assunto?
Vish!
Imaginem vocês se o MP, assoberbado com
investigações aos montes para dar andamento, vai destacar um procurador para
atender a uma solicitação de Romero Jucá, esse gigante da ética.
Imaginem!
O Ministério Público, quando se pronunciar sobre
Romero Jucá, será muito provavelmente para denunciá-lo ou para pedir a prisão
dele.
Isso sim.
Jucá, parece, entende mesmo é Lava Jato,
empréstimo fraudulentos y outras cositas
más.
Parece!
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