Leitores do Espaço Aberto ligaram, passaram
WhatsApp, e-mail, enfim, tentaram confirmar, de alguma forma, se a imagem
acima, mostrando a deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA) com Sua Excelência o
presidente Michel, o Temer, era mesmo uma foto verdadeira ou era uma montagem.
Claro que é verdadeira, rapazes e moças.
Verdadeiríssima.
Seu autor, inclusive, é Marcelo Camargo, da
Agência Brasil.
Elcione aparece do lado direito da foto.
Ela está entre as 20 parlamentares que foram
levar o calor
de sua solidariedade, compreensão e consideração a Temer, cujo governo
foi parido com um certo ar de misoginia solto no ar.
Mas por que a estupefação dos leitores?
Porque Elcione, no histórico 17 de abril, votou
sonoramente, publicamente, resolutamente, decididamente, objetivamente - e
outros mentes - contrariamente ao
impeachment (vish!, os mentes de
novo).
Votou, portanto, favoravelmente à permanência do
governo Dilma. E contrariamente a um eventual governo Temer.
Dilma saiu.
Temer entrou. E agora ganha, repita-se, o calor
de sua solidariedade, compreensão e consideração ao presidente em exercício.
Com Dilma, Helder Barbalho, filho de Elcione com
o senador Jader Barbalho, era ministro dos Portos.
Com Temer, Helder Barbalho é ministro da
Integração Nacional.
Meus caros, nada de estupefação com essas
posturas, digamos assim, camaleônicas.
Façam como o pessoal aqui da redação: quando
vocês crescerem, se quiserem subir na
vida, se quiserem galgar postos, sejam coerentes.
Basta isto: sejam coerentes.
Estejam onde estiver um naco, uma réstia de
poder para chamarem de seu.
Sejam coerentes, repita-se mais uma vez.
É assim que deve ser.
Não deveria ser assim.
Mas é.
3 comentários:
Espantados?
Essa é a coerência barbalhowiska, sendo levando vantagem!
Como bem ele disse:" caititu que na anda em bando na floresta, vira comida de onça ".
A votação do impeachment não foi pró Temer ou contra Dilma, o processo apenas autorizou a abertura de investigações nos supostos delitos fiscais cometidos pela área econômica do Governo Dilma. A reunião com o Presidente interino, segundo li na imprensa, foi para cobrar a ausência de mulheres no staff do governo provisório, além de garantir ao Presidente apoio nas medidas que sejam benéficas à população, afinal, estamos em crise, todos tem o dever cívico de ajudar. Para se ter ideia, diversas parlamentares pertencentes a partidos da base aliada da Presidente afastada participaram da reunião. Incoerência eu vi em parlamentares notoriamente ausentes das votações, envolvidos em escândalos, tanto pessoais quanto públicos, que usaram a oportunidade midiática do momento histórico para votar de forma amolecada, vulgar, envergonhando nacionalmente o nosso Estado. Incoerência seria fazer birra, biquinho, virar as contas ao novo governo, atrapalhando assim o Brasil. Deus nos ajude nesse momento difícil e ilumine nossos dirigentes.
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