Waldir Maranhão: Cunha, agora, tem tudo para dizer "Après moi, le déluge" ("depois de mim, o dilúvio") |
E então?
Afastado Eduardo Cunha, por decisão provisória
do ministro Teori Zavascki, confirmada posteriormente pelo plenário do Supremo,
quando vamos começar nossa campanha para que aconteça o mesmo com Waldir
Maranhão (PP-MA), esse gigante da ética que passou a presidir a Câmara dos
Deputados interinamente?
Maranhão é aquele que nos faz lembrar a historia
do barítono e do tenor - ou do tenor e do barítono.
Conta-se que o barítono esganiçava-se no palco,
mas não deleitava a plateia, que passou a vaiá-lo e crivá-lo de impropérios.
"Ah, é? Vocês não estão gostando da minha
apresentação? Pois esperem o tenor que vem aí" - disse o barítono,
retirando-se do palco.
Veio o tenor.
Quando começou a se apresentar, todos queriam o
barítono voltasse.
Ou começaram a achar que ele, o barítono, não
era tão ruim assim.
Pois é isso que pode acontecer.
Maranhão também é investigado na Lava Jato.
É aliado de Cunha.
Nesta quinta-feira (05), na sua estreia como
presidente interino, encerrou
abruptamente a sessão e deixou os parlamentares presentes com cara de
paisagem.
O próprio Cunha já disse a aliados que Maranhão
poderá ser para Michel Temer o que ele, Cunha, foi para Dilma.
Hehe.
Vamos começar a nossa campanha para derrubar
Waldir Maranhão?
2 comentários:
Prefiro a campanha para derrubar o amigo da presidentE no Senado.
Só tem um detalhe. É aliado de Cunha, contra o impeachment e foi visto no hotel que Lula estava.
Postar um comentário