O senador Mário Couto (PSDB-PA) vai lançar em Belém, no dia 16 deste mês, o livro “Eu e a Política”. Será no auditório Albano Franco da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), a partir das 19 horas. Com 161 páginas e ilustrado com fotografias, o livro é prefaciado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Traz ainda uma mensagem do presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB-AP), e como destaque uma frase do senador Aécio Neves (PSDB-MG), dita em plenário, sobre Mário Couto.
“Foi na ponte aérea Belém-Brasília-Belém, dentro do avião, que comecei a desenvolver a ideia de escrever um livro contando um pouco da minha história política, para que as pessoas conheçam um pouco mais de mim, para que saibam o que eu penso. Tem gente que não vai gostar do que escrevi, com certeza, mas eu preciso ser fiel a minha própria história”, diz Mário Couto.
No livro, o senador paraense conta que começou a despertar para a política depois que fundou a Escola de Samba Arco-Íris, protagonista de belos carnavais em Belém. Já como deputado estadual, relata sobre as dificuldades de campanhas, os enfrentamentos com adversários, as traições sofridas e não poupa críticas aos petistas e a prefeitos que sabia serem corruptos.
Sem demonstrar qualquer mágoa, Mário Couto também trata no livro sobre as acusações de ter sido “bicheiro”. “A minha honra sempre foi atacada com isso e eu não poderia omitir essa fase da minha vida, que considero parte do passado e que foi uma forma de meus adversários tentarem me atingir. O importante é que venci”, sublinha o parlamentar, que no livro ainda discorre rapidamente sobre o escândalo na Assembleia Legislativa do Pará.
Em um longo capítulo, Mário Couto não esconde a decepção com o ex-governador Almir Gabriel a partir das eleições de 2010, deixando claro que dificilmente voltará a se aproximar do ex-líder tucano. Sobre o Senado, discorre sobre a grande dificuldade para legislar na maior Casa política do País e sobre “a farsa” das comissões parlamentares de inquérito (CPIs). “Eu não tenho mais dúvidas de que vivemos uma ditadura política”, analisa o senador, que em sua obra também ataca veementemente a corrupção.
Fonte: Assessoria Parlamentar
3 comentários:
Com todo o respeito ao ilustre senador, o título do livro está muito errado - em primeiro lugar, vem a política como atividade humana de exercício coletivo e só depois, bem depois, é que ele vem como parte integrante desse processo contínuo e infindável.
O título sugere um ranço caudilhista que deve ser rechaçado em uma democracia.
Eu vou mandar um email para a turma do CQC. kakakaka
Anônimo das 09:00, para sujeitos como esta "otoridade" mencionada a política é apenas um mecanismo para usufruir das benesses do serviço público (nomear parentes e aderentes, aumentar os próprios salários, isso pra mencionar as benesses mais inocentes, digamos assim). Se serve de consolo, tenho a leve impressão, de que, com exceção dos bajuladores de plantão que talvez adquiram o "livro" pra fazer uma média com o dito cujo, a obra deve ficar encalhada nas prateleiras. Ah, tomara que não tenham a infeliz ideia de enviar exemplares para as bibliotecas de nossas escolas, a título de "enriquecer" seus acervos. Nossos alunos não merecem.
Prof. Iane Batista
P.S. E os escândalos da AL nos quais este sujeito está envolvido? Ele deve mesmo ter as costas muuuuuuiiiiiiiito quentes..
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