Do leitor Madison Paz de Souza, sobre a postagem Missa vai marcar o Dia do Aposentado:
A respeito das comemorações mais recentes do Dia do Aposentado, no âmbito das entidades ligadas ao Banco da Amazônia, vale lembrar que as lautas programações dos últimos anos somente perduraram no decorrer do tempo em que o Banco tinha como propósito "cativar" os Aposentados e Pensionistas da Capaf, em torno de uma possível adesão aos novos planos que, originalmente desenvolvidos no âmbito da Capaf e Basa, para viabilizar a Capaf, dormitaram por quase 5 anos nos gabinetes palacianos de Brasília, sendo, ao final aprovados, depois de profundamente alterados segundo as conveniências do patrocinador Banco da Amazônia e da própria União Federal, entidades sobre as quais tramitam nos tribunais federais processos que visam responsabilizá-las quanto ao déficit técnico da Capaf.
Afinal, liberados os ditos "novos planos", o pífio nível de adesões até agora alcançado (em torno de 37% - segundo consta - dos 95% necessários para que sejam implantados) deixou o Banco da Amazônia (o grande beneficiado com a eventual implantação dos mesmos) sem ânimo algum para continuar bancando as comemorações do Dia do Aposentado, sempre organizadas pela Capaf, ao longo dos últimos anos. A Associação dos Aposentados e Pensionistas - AABA que, juntamente com a Casf e Coramazon, sempre foi mera coadjuvante nas programações mais recentes, restou, agora, assumir a programação desde 2011, não mais com os “tapinhas nas costas” (do Basa) e generosos cafés da manhã, mas, simplesmente com a Missa programada para o Santuário de Nazaré. Aliás, essa é, sem dúvida, a programação mais compatível com o estado de necessidade e angústia pelo qual passam todos (ou quase todos) os aposentados e pensionistas do Banco da Amazônia.
De todo oportuno, cabe lembrar que os novos planos apresentados pela Capaf aos seus associados foram todos desenvolvidos com o propósito de solucionar o grave déficit técnico da Capaf, sem levar em consideração a responsabilidade única e exclusiva do Banco da Amazônia na sua geração, bem como a co-responsabilidade da União, representada pela antiga SPC (atual Previc na evolução do mesmo, porquanto no período de 1993 a 2000 participou diretamente da administração da Capaf através de uma Diretoria Fiscal que nada mais fez senão contemplar o crescimento exponencial do malfadado déficit técnico.
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