A Associação dos Aposentados do Banco da Amazônia (AABA) vai mandar celebrar a Missa do Aposentado, na Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, na próxima segunda-feira (24), às 8h30.
A celebração marca o Dia do Aposentados, que neste ano, segundo a Associação, "não terá ações festivas, em razão da situação pouco confortável da Capaf.
Em anos anteriores, diz nota da entidade, "o presidente do Basa, Abidias Júnior, promovia um coquetel com distribuição, através de sorteio, aos sofridos aposentados de alguns brindes surpresas, como agendas e CDs promocionais do Basa. Com o suspense em torno do novo Plano Saldado da Capaf, sub judice , em razão de decisão da Justiça Federal do Maranhão, sustando implantação do Novo Plano, que vinha sendo feita na base da coação e assédio moral, os aposentados preferiram vigiar e orar em busca de uma saída honrosa para todos."
3 comentários:
A respeito das comemorações mais recentes do DIA DO APOSENTADO, no âmbito das entidades ligadas ao Banco da Amazônia, vale lembrar que as lautas programações dos últimos anos somente perduraram no decorrer do tempo em que o Banco tinha como propósito "cativar" os Aposentados e Pensionistas da CAPAF, em torno de uma possível adesão aos novos planos que, originalmente desenvolvidos no âmbito da CAPAF e BASA, para viabilizar a CAPAF, dormitaram por quase 5 anos nos gabinetes palacianos de Brasília, sendo, ao final aprovados, depois de profundamente alterados segundo as conveniências do patrocinador Banco da Amazônia e da própria União Federal, entidades sobre as quais tramitam nos tribunais federais processos que visam responsabilizá-las quanto ao déficit técnico da CAPAF.
Afinal, liberados os ditos "novos planos", o pífio nível de adesões até agora alcançado (em torno de 37% - segundo consta - dos 95% necessários para que sejam implantados) deixou o Banco da Amazônia (o grande beneficiado com a eventual implantação dos mesmos) sem ânimo algum para continuar bancando as comemorações do DIA DOS APOSENTADOS, sempre organizadas pela CAPAF, ao longo dos últimos anos. A Associação dos Aposentados e Pensionistas - AABA que, juntamente com a CASF e CORAMAZON, sempre foi mera coadjuvante nas programações mais recentes, restou, agora, assumir a programação desde 2011, não mais com os “tapinhas nas costas” (do BASA) e generosos cafés da manhã, mas, simplesmente com a Missa programada para o Santuário de Nazaré. Aliás, essa é, sem dúvida, a programação mais compatível com o estado de necessidade e angústia pelo qual passam todos (ou quase todos) os aposentados e pensionistas do Banco da Amazônia.
De todo oportuno, cabe lembrar que os novos planos apresentados pela CAPAF aos seus associados foram todos desenvolvidos com o propósito de solucionar o grave déficit técnico da CAPAF, sem levar em consideração a responsabilidade única e exclusiva do Banco da Amazônia na sua geração, bem como a co-responsabilidade da União, representada pela antiga SPC (atual PREVIC) na evolução do mesmo, porquanto no período de 1993 a 2000 participou diretamente da administração da CAPAF através de uma Diretoria Fiscal que nada mais fez senão contemplar o crescimento exponencial do malfadado déficit técnico.
Madson, obrigado de todos os aposentados, como eu, ao seu oportuno comentário. Nós, aposentados, no nosso já resumido mundo, somos chamados para assinar um acordo que nos tiraria a garantia do patrocinador do nosso plano de aposentadoria, para quem dedicamos a nossa vida profissional, e ficarmos a mercê do mercado e do acerto de decisões, sem garantia de continuidade dos nossos benefícios.
Faço minhas as palavras de agradecimento do Anônimo das 16 horas ao comentária do Madson.
Também aposentado, sei que o Madson diz o que diz, com conhecimento profundo de causa. Ele que, eleito nosso representante em dois mandatos para Membro do Conselho Deliberativo e, atualmente nos representa no Conselho Fiscal da CASF, conhecee todos os meandros que levaram a CAPAF ao deplorável estado de insolvência, por culpa única e exclusiva do Banco da Amazônia e da União Federal.
Ao Madson, a minha satisfação em têlo, novamente, candidato ao Conselho Deliberativo, neste memento em que a sua espertise nos assuntos que envolvem a CAPAF precisa continuar a serviço da nossa causa frente ao poderio daqueles que, como patrocinador e como regulador da previdência complementar no País (BASA e União), querem esconder as suas responsabilidades, indiferentes a desgraça dos aposentados e pensionistas da CAPAF e ao desencanto daqueles que, em atividade no BASA,tiveram prometido o amparo de um plano de previdência complementar (nos seus contratos de trabalho)e que, agora se sentem virtualmente fadados a pagar a fava que o boi comeu.
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