* Peemedebista ataca Ana Júlia em entrevista devastadora
* “As únicas obras desse governo são do governo passado”
* “Fiz como deputado mais do que a Ana Júlia em 3 anos”
* “A AGE vê muito o PMDB e se esquece do PT”
* “Sou candidato ao governo do Estado em 2010”
Um governo inoperante administrativamente, sem cara, sem projeto, que traiu compromissos políticos com parceiros que o apoiaram em 2006, que ainda não saiu da fase primária do “fuxico”, que caminha celeremente para ser um dos mais desastrosos da História recente do Pará e está sob o sério risco de não se reeleger, se mantiver esse estilo.
Esse é o perfil do governo Ana Júlia Carepa (TP) traçado por José Priante (na foto), ex-deputado federal, presidente do Diretório Municipal do PMDB de Belém e ex-candidato a prefeito da Capital na eleição de 2008, quando contrariou muitas projeções e passou para o segundo turno na disputa com Duciomar Costa (PTB), que acabou se reelegendo.
O deputado soltou a língua durante o programa Jogo Aberto, apresentado ontem, na Rádio Tabajara FM 106,1, pelos jornalistas Carlos Mendes e Francisco Sidou. Dos 120 minutos de duração do programa, Priante passou pelo menos 90 soltando chispas por todos os poros e acabou por conceder a entrevista recheada das críticas mais devastadoras já feitas a Ana Júlia por uma liderança representativa do PMDB, que figura na base aliada como o maior partido que apoia o governo. E pela primeira vez, pelo menos publicamente, o ex-deputado mostrou-se agastado com Halmélio Sobral, por ele indicado para ocupar a Sespa e que viria a entregar o lugar em meio a suspeitas de irregularidades que já resultaram até na propositura de uma ação por improbidade administrativa que tramita na Justiça Federal em Santarém.
A entrevista do presidente municipal do PMDB despertou tanta expectativa que o governo do Estado escalou um de seus condestáveis para ouvi-lo. Estava de ouvidos colados – ou no celular ou na internet, não se sabe ao certo – o secretário de Integração Regional, André Farias, que formulou algumas perguntas a Priante e também levou pontapés verbais revestidos de ironias disparadas pelo peemedebista.
“O governo não tem obras, não tem cara”
O ex-deputado foi muito claro ao enfatizar que suas críticas não são ao PT, que foi para as ruas em apoio à sua candidatura a prefeito de Belém, no segundo turno das eleições municipais do ano passado. Sua repulsa, acrescentou, são ao governo Ana Júlia e à tendência Democracia Socialista (DS), que ele enfatizou várias vezes como “minoritária” entre as alas petistas no Pará, mas que exerce decisiva influência nos rumos políticos do governo.
“O governo Ana Júlia Carepa não tem obras”, começou Priante. “É um governo que não tem obra, não tem cara, não tem projeto. Para você ter um exemplo, o Chicão [Francisco Melo Filho, secretário de Obras Públicas, indicado pelo PMDB] ocupa uma secretaria que, como diria o ex-governador Hélio Gueiros, não tem uma batida de cumeeira. As únicas obras desse governo são o Hangar e o Hospital Regional de Santarém, que na verdade são obras do governo passado [do tucano Simão Jatene]. Na Estação das Docas [também do governo passado], a única coisa que este governo fez foi mudar a posição do portão de entrada”, espezinhou Priante.
O ex-deputado chegou a comparar sua própria atuação parlamentar na Câmara dos Deputados, em Brasília, com a performance do governo Ana Júlia: “O que eu fiz pelo Pará, conseguindo verbas para várias obras, foi mais do que a governadora Ana Júlia fez em três anos de governo. Tranquilamente.”
“Fogo amigo já é um jogo manjado”
O presidente municipal do PMDB, confirmando o que já dissera em entrevista que o Espaço Aberto postou há dez dias, defendeu de forma clara, enfática e insistente, em vários momentos do programa, que o partido já deveria ter deixado o governo Ana Júlia para discutir o seu destino.
“O PMDB vive uma relação muito difícil com o governo. Essa é uma verdade. Acho que o partido deveria sair para discutir seu destino fora do governo. E essa avaliação que faço não é uma avaliação emocional, não. É uma avaliação racional, fruto de minha experiência política. A permanência do PMDB no governo não é mais possível. Quando encontro com prefeitos, deputados, lideranças do interior, todos reclamam do tratamento do governo ao partido. É preciso, então, que o PMDB saia do governo e discuta os seus rumos, o seu destino, o seu projeto. Ou então que fique no governo, mas pare de reclamar. É mais ético, é mais digno”, reforçou Priante.
O presidente do PMDB de Belém mostrou-se indignado com o que classificou de “fogo amigo” armado pelo governo Ana Júlia para constranger e deixar mal, perante a opinião pública, os dirigentes de órgãos ocupados por peemedebistas. É o caso do “Ofir Loyola”, cujos presidente – o médico João de Deus – e diretores, todos indicados pelo PMDB, resolveram entregar os cargos em protesto contra uma auditoria feita pela Auditoria Geral do Estado (AGE), que teria detectado graves problemas de gestão e indícios de irregularidades na administração do hospital.
“O que o PMDB tem no governo Ana Júlia? Tem alguns empregos. E o governo esvazia o PMDB e ainda faz isso através do fogo amigo, como são essas auditorias. Isso já é uma jogada manjada. A AGE fez auditoria no Ofir Loyola e no Detran, cargos ocupados pelo PMDB. Mas não se tem conhecimento que a AGE tenha feito auditorias no Hangar, que foi denunciado em reportagem de página inteira publicada em O LIBERAL, e nem na Seduc, para investigar a questão dos kits escolares. A AGE vê muito o PMDB e se esquece do PT”, atacou Priante.
“O Jader tem mais paciência que nós”
O ex-deputado não se eximiu de responder ao questionamento sobre a tolerância do deputado Jader Barbalho, presidente regional do PMDB, em relação aos anseios de boa parte dos segmentos do partido que, insatisfeitos com Ana Júlia, concordam que a legenda já deveria ter desembarcado da aliança que dá sustentação à governadora.
“A questão é que o Jader é o mais velho de nós todos. Então, ele tem mais paciência. Mas não há dúvida de que ele sabe de todas as reclamações, de toda a insatisfação que domina o partido. E ele saberá a melhor decisão a tomar na hora certa”, esclareceu o peemedebista.
E qual o projeto que Priante considera mais adequado, mais viável politicamente para o PMDB? Ele deixou claro: “Acho que o PMDB deve lançar candidato próprio ao governo do Estado em 2010. Mas é preciso que saia do governo para discutir o lançamento dessa candidatura”, disse o ex-deputado.
Priante não mediu palavras para revelar suas pretensões eleitorais: “Sou candidato ao governo do Estado em 2010. Se ninguém quiser enfrentar esse desafio, eu enfrento”, disse Priante, ao responder a uma indagação de ouvinte residente na Alça Viária. Num momento seguinte, ele explicou melhor suas aspirações. Disse que, para as eleições de 2010, sua pretensão inicial é candidatar-se a deputado federal. E defendeu que o deputado Jader Barbalho é o nome ideal para disputar o governo do Estado. “Mas se ele não quiser, estou pronto para disputar o governo”, reforçou Priante.
A um ouvinte que lhe perguntou sobre supostas conversas entre Jader e o ex-governador Simão Jatene (PSDB), sobre acertos eleitorais para 2010, Priante considerou que contatos desse tipo são absolutamente normais na rotina da política. “Imaginem se o técnico do Corinthians não pudesse conversar com o do São Paulo... Acho que o PMDB tem de conversar com todas as lideranças, com todos os partidos”, disse o peemedebista.
“O governo não passou da fase do fuxico”
O ex-deputado afiou ainda mais a língua ao abordar temas relacionados diretamente à eleição do ano passado para prefeito de Belém e à interferência da Democracia Socialista (DS), que sempre deus as cartas no governo Ana Júlia e tem sido o foco irradiador das insatisfações inclusive entre os integrantes de outras correntes petistas.
Priante confessou não compreender a lógica de uma corrente como a DS, que, mesmo sendo minoritária, é quem traça as diretrizes administrativas e políticas do governo. “Não há governo sem coalizão. Não existe governo assim. Acontece que o governo da Ana Júlia ainda não passou da primeira fase, da fase do fuxico. A Ana Júlia só governa com seu núcleo, e não com o PT e com os partidos aliados”, bombardeou o ex-deputado.
Parte das ironias de Priante foi reservada a Cláudio Puty, chefe da Casa Civil, sucessor de Charles Alcântara e agora o grande articulador político do governo Ana Júlia: “Eu nunca tinha ouvido falado em Cláudio Puty. Nunca cheguei a vê-lo nas eleições de 2006. Eu via sempre o Charles [Alcântara], o Guedes [Carlos Guedes, que foi secretário de Planejamento, Orçamento Participativo e Finanças do governo Ana Júlia e hoje é seu desafeto], mas o Puty não. Fui apresentado a ele agora. Acho até que ele pode ser preparado, mas não é um artista da arte política”, definiu o presidente municipal do PMDB.
Lembrado pelo repórter Carlos Mendes que a então senadora Ana Júlia só aceitou, a muito custo, ser candidata ao governo na eleição de 2006 após uma articulação política que teve a intensa participação de Jader e do próprio Priante – que então se empenhavam para derrubar 12 anos de sucessivos governos tucanos no Pará-, o presidente municipal do PMDB disse que, daquela época para cá, quem mudou não foram nem ele, nem o PMDB.
“Quem mudou de 2006 para cá foi o governo Ana Júlia. Nós apoiamos a candidatura da Ana Júlia dentro de um compromisso de mudanças. Mas não mudanças para pior, é claro. Nós acreditamos na criação de uma rede de proteção social, em obras para recuperar estradas, na construção das eclusas... Mas o que se vê? Só fuxico. E a arrecadação do Estado caindo cada vez mais. Então, quem errou não fui eu, mas a Ana Júlia, que está fazendo um governo pequeno”, disse o ex-deputado.
“Eu me sinto mesmo é abandonado”
Priante disse que não se sente propriamente traído pelo governo Ana Júlia: “Eu me sinto mesmo é abandonado por um governo que eu ajudei a construir. A Ana Júlia traiu seus próprios compromissos de fazer um governo democrático, de coalizão, de prosperidade em favor do povo do Pará. A Ana Júlia acaba de trair seus próprios compromissos, porque você ouve reclamações de norte a sul, de leste a oeste do Estado. E os problemas se agravam em toda parte.”
Ele não disfarçou, ao contrário, fez questão de deixar bem claros seus ressentimentos – ainda não cicatrizados – pela postura de Ana Júlia, que na eleição municipal do ano passado declarou-se neutra no segundo turno, na disputa entre Duciomar e Priante para a Prefeitura de Belém.
“Eu não obtive a solidariedade da governadora no segundo turno. Quando perguntaram à Ana Júlia quem ela apoiaria, ela disse que apoiaria quem ganhasse. Mas o Duciomar trabalhou em 2006 para derrotar a Ana Júlia, enquanto eu trabalhei para que ela vencesse a eleição”, afirmou o ex-deputado.
Ao responder à resposta de uma ouvinte do município de Marituba, sobre se considerava Duciomar e Ana Júlia como farinha do mesmo saco, Priante ironizou: “Eu acho é que a governadora Ana Júlia se colocou dentro do saco de farinha do prefeito Duciomar Costa. Porque no primeiro turno [da eleição do ano passado], o Jatene saiu de casa para votar no Duciomar. O Almir [Gabriel, ex-governador] saiu de casa para votar no Duciomar. E a Ana Júlia saiu de casa para votar no Duciomar”, disse Priante. “E como o senhor sabe que eles votaram no Duciomar?”, provocou o jornalista Francisco Sidou. “Porque política se faz com sinais, Sidou”, respondeu o ex-deputado, que fez questão de ressaltar a fidelidade do PT à aliança em Belém. “O PT foi para as ruas me apoiar. Mas a Ana Júlia não foi. Enquanto o PT me apoiava, ela apoiava o Duciomar”, reclamou.
O ex-deputado lembrou que não foram poucos os que atribuíram à sua contundência nas críticas ao seu adversário Duciomar Costa durante a campanha o fator que provavelmente mais teria pesado para sua derrota na eleição em segundo turno: “Mas vejam o que aconteceu, a cidade está abandonada, a saúde se encontra um caos. A mentira venceu. Eu queria até estar errado nas críticas que eu fiz ao Duciomar, mas infelizmente eu não estava errado”, afirmou o presidente do PMDB.
“Halmélio não seguiu minhas orientações”
Priante não deixou sem resposta questionamentos sobre suas ligações com Halmélio Sobral, médico que ele trouxe de Brasília e indicou para ser o primeiro titular da Secretaria de Estado de Saúde do governo Ana Júlia, de onde sairia sob a suspeita de irregularidades nas contratações de bens e serviços para o Hospital Regional do Baixo Amazonas, precedidas de dispensa "irregular de licitação".
“Eu apenas indiquei o Halmélio. Mas ele procurou intimidades, procurou ter prestígio pessoal com a governadora e com familiares dela, que passaram a pautar o Halmélio. E a partir de então ele passou a não mais seguir orientações minhas. Eu, inclusive, orientei o Halmélio a fazer um convênio com a Prefeitura Municipal de Santarém. Pode perguntar à Maria do Carmo [então prefeita de Santarém]. Orientei que ele deveria fazer um convênio com a Uepa (Universidade do Estado do Pará), para fazer do Hospital Regional de Santarém o primeiro hospital universitário do interior. Mas ele fez tudo ao contrário”, revelou Priante.
O ex-deputado disse que a má administração de Halmélio na Sespa não pode ser debitada como responsabilidade dele, Priante. Comparou essa situação à do técnico de futebol, que escala um jogador, mas na hora de bater o pênalti, o jogador é que erra, e não o técnico. “E quem permaneceu com o Halmélio na Sespa foi ela, a governadora. E ele saiu da secretaria quando quis, no momento em que quis. Ele é que entregou o lugar”, lembrou Priante.
O secretário de Integração Regional, André Farias, estava de ouvido colado ao rádio e também chegou a rebater críticas de Priante sobre o mal tratamento dispensado pelo governo ao PMDB e a supremacia de setores ligados à Democracia Socialista. Farias objetou que, numa coalizão, os aliados devem obedecer a quem manda: “Então, ele [Farias] tem que dizer quem manda lá [no governo Ana Júlia]”, disse Priante.
Em resposta às especulações de que não iria ao programa Jogo Aberto, o ex-deputado também foi ferino: “Disseram que eu não viria [ao programa], mas eu vim. Minha língua é solta. Falei aqui o que eu quis e acho que deveria falar. Tenho minha consciência tranquila. Falei o que acho. Não duvidem da minha coragem”, disse Priante ao final.
Depois dessa entrevista, parece que ninguém mais duvida.
Parece.
ATUALIZAÇÃO ÀS 16H19:
Uma retificação.
Em verdade, o secretário de Integração Regional, André Farias, não participou do programa.
O jornalista Carlos Mendes é quem, durante o Jogo Aberto, formulou a Priante uma pergunta com base em informação disponível no Blog do Bacana, segundo a qual “a interlocução entre governo e PMDB deve ser feita entre quem manda, ou seja, Ana e Jader.” E a resposta de Priante é a que está registrada na matéria acima.
Corrija-se, em conseqüência, a informação de que a governadora teria escalado Farias para ouvir o Jogo Aberto.
É possível até que ele e outros, da entourage da governadora, tenham ouvido.
Mas não há qualquer confirmação sobre isso.
Os nossos pedidos de desculpas aos leitores, por não ter ficado bem esclarecido esse ponto.
21 comentários:
Sucesso total a entrevista do Priante, essa Ana Júlia é da mesma mandióca Brava que o Duciomar, aquela mandióca que faz mal ao Povo do Pará e que leva a morte de inúmeros pacientes nas filas em busca de atendimento de saúde. Gasta Milhões com os Hospitais regionais e deixa a míngua o Ofir Loyola, todos sabem que o Secretário Trindade e o Puty é quem comandam a junta Orçamentária do Estado .
As 3 (treis) obras do Governo do fuxico foram aquelas feitas pelos tucanos! Gostaria que isto não fosse verdade, mas infelizmente é a pura verdade.
Dá-lhe Priante!!!
Que intimidades são essas que o Halmélio procurou, Primo ?
Será que é o que eu estou pensando ?
E ele achou ?
Cruz credo !
O que um homem não faz, pela causa ?
Esse Halmélio é um herói.
Mesmo de olhos fechados, ele é um herói.
Corajoso, no mínimo.
O Lulu voltou com toda a corda
Não pude ouvir a Rádio Tabajara no sábado como faço habitualmente, no entanto fique sabendo agora tudo o que o Priante falou graças a esse maravilhoso blog. Meus parabéns, senhor Bemerguy, por me manter bem informado. O Priante é nota mil. Botou a Ana Júlia no lugar que ela merece. Uma perguntinha que eu gostaria de fazer: o que o Jader está pensando dessa entrevista? A Ana Júlia, já mediu a pressão hoje?
Boa tarde Bemerguy e meus sinceros cumprimentos por divulgar partes importantes da entrevista do jovem e brilhante deputado José Priante. Não gosto do Jader, nem do Duciomar e menos ainda dessa Ana Júlia, a pior governadora que o Pará já teve, segundo falou o Priante. Concordo em gênero, número, grau e degrau com que ele falou. Bando de despreparados e governantes incompetentes. Estas mal traçadas linhas estão escritas por um agrônomo revoltado com as inúmeras invasões e abandono dos nossos verdadeiros agricultores e não desse bando de desordeiros e maconheiros do MST financiados pelo governo da Ana Júlia. Parabéns Priante pela coragem e destemor. O povo está com você. Assino: Osvaldo Farias do Carmo
Concórdia do Pará
Lulu,cadê a prestação de contas das passagens aéreas?estou no aguardo,tá?
Não posso e nem aceito críticas à nossa amada governadora. O que ela está fazendo pelo Pará nenhum tucano fez em 12 anos de desgoverno. O destinatário das reclamações do Priante deveria ser o honesto e sério Jader Barbalho. Foi ele quem jogou o Priante às feras. A Ana Júlia não tem nada a ver com essas queixas do Priante. Se eu fosse a governadora mandava fechar a Rádio Tabajara por veicular entrevistas tão ruins como esta do Priante.
O Halmério ficou com quem? Vc sabe alguma coisa luluquefala?
Peça para o Liliquenaopagaaluguel. Ele é entendido nessa area de prestaçao de contas não pagas. Hehehehehehehe
Eras, vocês leram o que eu li? O anônimo das 14:33 quer que a Ana Júlia, a governadora dos fuxicos,mande fechar a Rádio Tabajara. Eras, isso parece coisa de ditadura. Aliás, ditadura no governo do PT é coisa normal. Se eles mandam para o paredão colegas e "companheiros" da própria legenda, o que dirá de uma pobre Rádio Tabajara, que apenas está cumprindo o seu papel de bem informar os leitores e publicando o que é censurado em outros jornais. Agora estou conhecendo a outra face da Ana Júlia. O anônimo que escreveu tal bobagem deve ser assessor direto da governadora. Vade retro, ditador !!
A veia stalinista do pessoal da Ana Júlia começou a se mostrar aqui neste democrático blog. Insatisfeito com a scríticas do Priante à sua "amada" governadora, o anônimo das 14:33 quer calar a Rádio Tabajara, como se aemissora fosse culpada pelo que disse o Priante. Não vai demorar muito e o anônimo estarápedindo câmara de gás para os apresentadores da rádio por terem entrevistado o Priante. Esse é o retrato do governo de despreparados.Como diz o deputado Anaice:tem que haver seleção.
Caro Bemerguy
Em 1985 acabou em nosso país a ditadura militar. Certo? Certo. Acontece que no Pará, um anônimo entra em um blog de respeito como o seu para defender a volta dessa prática abjeta contra jornalistas e uma rádio porque a emissora divulgou declarações de um aliado do governo Ana Júlia contra os ineteresses da mesma governadora. Pensei que isso já tinha acabado,pelo visto não acabou.Aproveito para externar minha solidariedade à rádio e de repúdio contra o terrorista das 14:33.
E o fuxiqueiro-mor desse governo é o Chefe da Casa Civil. Se alimenta de intriguinhas e pauta sua açao a partir delas. O que ele afirma não vale um centavo furado, pois não cumpre o que promete.
Priante mandou bem: o governo do PT adora um fuxico e assembleísmo inútil. Mas onde estão as realizações do governo? Será o vergonhoso kit escolar? Ou a nova farda da PM?
Definitivamente, Ana Júlia é a nossa Benedita da Silva.
E o Halmélio, hein, que de Amélia não tem nada.
Ele pode ser até cego ou ter um mal gosto dos diabos, mas de besta não tem nada.
Agora, uma coisa é certa: ele não deu conta do recado.
Pois não ?
Bemerguy, não entendo essa insistência do luluquefala em cima do Halmélio. Deixa o cara em paz. Se não deu conta do recado,problema dele. Outros também não deram. O poder é insaciável.
Priante é um dos poucos politicos com pique e preparo para tocar este estado....Priante governador Já!
DO JEITO QUE O PARÁ SE ENCONTRA,NA LAMA,BELÉM,PIOR AINDA,ACREDITO QUE BEM OU MAL,A SOLUÇÃO EM 2010 É JADER.O PAI,O FILHO AINDA E MUITO BEB~E NA POLITICA
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