Na coluna “Repórter 70”, em O LIBERAL:
GOVERNO
Agência
A governadora Ana Júlia faz hoje uma viagem vapt-vupt a Brasília. Terá encontros com os ministros Dilma Roussef, da Casa Civil, e Guilherme Cassel, do Desenvolvimento Agrário, e com o presidente do Incra, Rolf Hachbart. Na agenda, o mais puro jogo de pressão para evitar a nomeação do ex-secretário Carlos Guedes para o comando da Agência criada pelo governo Lula para executar as ações de reforma agrária do Incra na Amazônia.
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Do Espaço Aberto:
Carlos Guedes é o personagem principal – ou um dos personagens – de mais um episódio em que um caso de amor, de quase paixão, se transforma num caso de ódio explícito.
Explícito e incontrolável.
Carlos Guedes era a paixão, era o amor da tendência petista à qual se filia Ana Júlia, assim que ela ganhou a eleição para o governo do Estado em 2006.
E tanto é assim que virou um dos grandes nomes do período de transição.
Guedes, nessa época, era tão ou mais requisitado pela Imprensa que a própria Ana Júlia.
Até que ele saiu do governo.
Não foi qualquer saída, é claro.
Foi um rompimento.
Pronto.
Agora, transformou-se num alvo de ódio.
Ou de ódios.
Ódios incontroláveis.
É um ódio tão grande que a governadora deixa de lado a sua agenda de entregar agendas pelo interior do Estado para tentar impedir a nomeação de Carlos Guedes.
A governadora não teria coisas mais urgentes a fazer, não?
Não seria mais urgente mobilizar seu governo a pôr em pratos limpos essa questão do kit escolar adquirido sem processo licitatório?
Um comentário:
Deve ser muito ódio mesmo, seria um ódio inexorável, posto que a governadora deixar de deixar esees maravilhosos kits pelo interi0r para se dedicar apenas ao ex-aliado, sei lá, acredito que somente Freud explica.
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