Por aqui, todo mundo ficou meio, digamos, cabreiro – no mínimo – com o anúncio de que Belém está de fora das 12 cidades que serão subsedes da Copa, conforme adiantou o jornalista Ancelmo Gois, em seu blog.
E em Manaus, o que é que se diz?
Vejam a imagem acima.
Mostra uma informação que está no site do jornal Em Tempo.
E a notícia menciona que não apenas Ancelmo Gois, mas o colunista Aydano André Motta, do jornal O Globo, também adiantou as escolhas das 12 subsedes, com Belém fora.
E não esqueçam que o jornalista Juca Kfouri, em janeiro deste ano, também cantou a sua pedra: “São Paulo será a sede da partida inaugural da Copa de 2014 e Manaus será a sede amazônica da Copa, deixando Belém de fora.”
Tomara que Ancelmo, Aydano e Juca estejam errados.
Tomara!
3 comentários:
Vocês querem ver como a governadora Ana Júlia vai querer colocar a culpa no Papa ?
Prezada Luluquefala,
Que bom que você fala. Melhor que isso, só se não falasses tanta besteira!
Sou acreano, mas, pelo óbvio, não vejo como Rio Branco pudesse sediar jogos da Copa de 2014.
Sou paraense de coração (aqui vivo desde a infância e hoje conto mais de sessenta), mas nada tenho contra os amazonenses, irmãos tão dignos e honrados quanto os paraenses e os acreanos. Não curto o bairrismo selvagem que nada constrói.
Belém ou Manaus?. Nada a ver com bairrismo ou com peso político-partidário, como fator determinante na decisão da FIFA. Interesses econômicos? ... Tudo a ver.
A Copa do Mundo é evento supra-partidário, na sua essência. Um mega espetáculo que alavanca o turismo em qualquer que seja o país sede. É a indústria sem chaminé mais vigorosa na transformação dos sentimentos emocionais da espécie humana em cifras monetárias.
À luz de criteriosa avaliação técnica, convenhamos: Para sediar jogos da Copa de 2014, Belém e Manaus se equivalem. A diferença está na força da grife AMAZÕNIA, mundo afora. Nem Ana Júlia, nem Almir ou qualquer outro "cacique" da política paraense (nem mesmo Serra, Lula ou Dilma) podem responder pela “geléia geral” que gringos e assemelhados (inclusive os nossos irmão sulistas) fazem entre os termos AMAZÔNIA (a região) e AMAZONAS (o Estado). E nisso vai a vantagem disparada dos amazonenses. Afinal, no subconsciente das massas, a sutil diferença não se estabelece. É a força do marketing se impondo aos menos avisados.
Claro que a FIFA não pode ser incluída no rol dos “menos avisados”. Ela, sim, sabe o que faz (antes, durante e depois de cada Copa do Mundo), menos focada nos interesses políticos e mais fissurada nos benefícios auferidos junto aos mega-conglomerados econômicos que gravitam em torno do futebol.
Lembram do episódio “Ronaldinho” na Copa da França e aquela famosa marca de calçados esportivos?
O prestigio da Ana Julia como vemos esta subindo junto ao LULA!
Postar um comentário