Vejam a notícia abaixo.
Foi extraída do site das Nações Unidas.
É sem sombra de dúvidas que a mentira, a invencionice, a maluquice, a desinformaação deliberada, enfim, tudo isso a que chamam de fake news, compõem uma realidade que impõe grandes desafios ao jornalismo.
Leiam a notícia.
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A indústria da mídia, que permanece a principal
fonte de notícias e informação na era digital, tem diante de si amplas
oportunidades e profundos desafios, disse a Organização das Nações Unidas para
a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no início de novembro (6) em
relatório sobre liberdade de imprensa, pluralismo, independência e segurança de
jornalistas.
“Cobrindo
o período de 2012 a 2017, esse estudo não apenas mapeia as tendências globais,
como faz um chamado inequívoco para ação para superar novos e persistentes
desafios”, disse Irina Bokova, então diretora-geral da UNESCO, no documento
intitulado “Tendências Mundiais para a Liberdade de Expressão e Desenvolvimento
da Mídia”.
“(O
relatório) fornece um ponto de referência único para Estados-membros,
organizações intergovernamentais, grupos da sociedade civil, academia,
jornalistas e profissionais de mídia, e todos aqueles que desejam compreender
os fundamentos da liberdade de imprensa em um mundo em mudança”, acrescentou.
O
relatório destaca desenvolvimentos positivos enquanto a sociedade civil se
mobiliza para promover um maior acesso à informação, veículos de mídia
cooperando com serviços de checagem de dados para combater uma torrente de
desinformação, e um número cada vez maior de governos adotando leis de
liberdade de informação.
Na
era digital, diz o relatório, as mulheres jornalistas podem desenvolver uma
presença on-line desprendidas das hierarquias das redações, e os jornalistas
cidadãos e ativistas têm acesso a meios de comunicação de massa que antes eram
inacessíveis.
O
relatório, no entanto, alertou que “no mundo todo, o jornalismo está sob
ataque”, citando a disseminação das notícias falsas e dos algoritmos nas redes
sociais, que criam “salas de eco” e exacerbam a polarização política. Além
disso, lembrou que alguns governos derrubaram o acesso à Internet,
principalmente em períodos pré-eleitorais, enquanto jornalistas permanecem sob
ataque, enfrentando crescente violência.
“Os
desafios são ainda maiores para cidadãos do mundo todo, mulheres e homens que
dependem do jornalismo profissional para conduzir o desenvolvimento e a
transformação de suas sociedades”, disse Bokova.
Os
principais dados foram reunidos por Guy Berger, diretor da Divisão de Liberdade
de Expressão e Desenvolvimento de Mídia da UNESCO, em evento realizado ao lado
da Comissão de Comunicação e Informação da Conferência Geral da UNESCO em
Paris.
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