Diego Rocha Pereira e Robson Ramos (Reprodução/Instagram) |
Dois jovens negros afirmam ter copiado e vazado o vídeo no qual o apresentador William Waack diz ofensas racistas.
O operador de TV Diego Rocha Pereira era funcionário da emissora até janeiro deste ano. Ele conta que, ao ver o que Waack disse em um monitor, nos bastidores da emissora, decidiu gravar a imagem com um celular. Pereira a compartilhou com o amigo Robson Ramos, que ajudou a compartilhar o vídeo em grupos de WhatsApp. Na terça-feira, as imagens caíram em um grupo de editores de TV. Às 14h28 da quarta, entrou no Twitter pela primeira vez e, de lá, se espalhou em grande velocidade. À noite, a Globo anunciou que o jornalista seria afastado da bancada do Jornal da Globo.
Quando vi William Waack falando aquela frase, não acreditei”, diz Pereira. “Achei muita sacanagem o cara falar uma besteira dessas e sair impune”, revolta-se. “Agora, espero apenas uma retratação dele, por todo o povo brasileiro, pois somos uma nação miscigenada e todo mundo aqui tem alguma raiz negra”.
Fonte: Veja
Fonte: Veja
2 comentários:
Plim plim, não! É top top mesmo, minha gente!
- Certinho, bonitinho e fiel seguidor da cartilha?
-- Então, fica!
--- Se tem vaga, tá contratado!
- Ideias próprias, expressões que demonstram independência?
-- Tá demitido!
--- Se candidato a uma vaga, tá dispensado do processo seletivo.
- O William Waack tem opinião própria e não era mais conveniente para a Globo.
-- Nunca antes a Globo agiu assim, tão “transparente e contundente” contra um funcionário dos melhores.
- Vazaram imagem arquivada e estão fazendo a maior média com os “politicamente corretos, fracos e oprimidos”!
-- Dois coelhos com uma só cajadada: público cooptado e o alto salário do William. Pra quem está mal das pernas, pra quê bancar um alto salário? (Não é à toa que outros bons e ótimos profissionais já foram demitidos.)
# Certamente, muitos dos “colegas” estão em êxtase pela chumbada que a Globo mandou ver no William.
## Cada vez mais a mediocridade está levando vantagem sobre os capazes, cada vez mais acuados e minoria em qualquer tipo de Organização.
***** Huck tá com tudo… (Collor também já esteve com tudo na Globo...) *****
Armação é armação.
Conveniência é conveniência.
Interesses são interesses.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
1. Episódio: O ator global José de Abreu cuspiu numa mulher e no marido dela num restaurante e, julgando-se um “herói” assumiu o que fez ao divulgar no Twitter: “Acabei de ser ofendido em um restaurante paulista. Cuspi na cara do coxinha e da mulher dele. Não reagiu! Covarde. Advogado carioca...”. No domingo seguinte José de Abreu foi ao “Programa do Faustão” para justificar o seu ato. Portanto, com anuência da Globo que lhe cedeu valiosos minutos da TV, para que fizesse publicamente sua defesa e marketing pessoal. Afinal, um “herói” também tem o direito de cometer um ou outro lapso comportamental. Logicamente, José de Abreu não foi repreendido. É compreensível que a Globo assim tenha agido, afinal o José de Abreu sempre demonstrou fidelidade à "Causa” e, em particular, à “Causa Global".
2. Episódio William Waack: falando “fora do ar”: Indícios que vem se acumulando ao longo dos últimos tempos demonstram que esse episódio veio bem a calhar para os interesses da Globo, preocupada pela audiência e faturamento que vem despencando. Enfim, esse episódio “William Waack” veio de encontro com a “fome com a vontade de come” e levou a Globo, em desespero para reverter a queda de audiência e faturamento, a apelar em alto e bom som e em imagem "HD", além de preparar o terreno para se livrar do alto salário William Waack, para demonstrar o quanto "A Globo é visceralmente contra o racismo em todas as suas formas e manifestações. Nenhuma circunstância pode servir de atenuante."
3. Ora, cuspir em cidadãos e “gargantear o heroico feito pela Causa” no Twitter, um ator global pode. Desabafar sussurrando uma palavra e demonstrar o que pode ser entendido como preconceito, não pode. Enfim, nesse caso envolvendo William Waack, a Globo deu claros sinais que é pelo Totalitarismo e, consequentemente, estimula o policiamento total, até dos pensamentos e desabafos incidentalmente ocorridos por lapsos de comportamento e resultantes dos mais íntimos conceitos e preconceitos que todo e qualquer humano tem o Direito de concordar ou não, até de formular apenas para o seu próprio íntimo. Se uma pessoa, seja qual o caminho, aceita e compartilha ideais, tem coragem e responsabilidade para assumir seus atos, tem todo o direito de compartilhar aos seus próximos e, se for o caso e circunstâncias, divulgar e debater. Ora, ora! Que raios é essa tal “liberdade de expressão” (e de “imprensa”) tão “defendida” pela Globo e todos os outros veículos da “mídia”? Apenas “faz-de-conta”? Desbragada hipocrisia?
4. O que é preconceito? Pior que preconceito, seria a hipocrisia?
5. Concluindo, pergunto à Globo Que tal o José de Abreu substituir o William Waack no “Jornal da Globo” e, na GloboNews, no “Painel”?
AHT
10/11/2017
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