E a experiência de antecipar o Re-Pa para as
15h, supostamente por motivos de segurança?
De nada valeu.
E a experiência inventada pelos dois clubes, de elevar aos píncaros os preços dos ingressos
e limitar a 25 mil o público no Mangueirão?
Também parece que de nada valeu.
Designer gráfico, colega aqui do repórter,
apanhou um ônibus que trafegava pela Almirante Barroso.
O que ele viu foram cenas de horror.
Gangues - verdadeiras gangues, sem tirar nem pôr
- tomaram conta da rua e simplesmente colocavam-se à frente dos ônibus, para
desespero de passageiros apavorados diante da iminência da invasão do coletivo.
Quando o designer desceu perto da Uepa, quase na
esquina da Almirante Barroso com a Perebebuí, ainda precisou proteger uma
senhora que chorava, apavorada, porque teria de andar um quarteirão a mais até
seu destino e temia encontrar-se com vândalos e criminosos pelo caminho.
A questão básica continua sempre a mesma: é
muito difícil para a polícia controlar os bandidos que saem arrupiando depois dos jogos e vão
acertar as contas, uns como os outros, em paragens distantes do Mangueirão.
Esse continua a ser o grande problema.
Isso significa que comece o Re-Pa às 6h, às 10h,
às 15h ou às 3h da madrugada, o vandalismo será o mesmo.
Infelizmente, é assim.
3 comentários:
Discordo. Imagine essas cenas de horror à noite. Seria pior. No vandalismo à luz do dia fica mais fácil filmar e/ou reconhecer os autores.
filmar e reconhecer? a policia civil NAO EXISTE! pode ter a filmagem que for que nigm vai preso, pq a policia civil nao ta nem aí...nao investiga nada! no brasil todo a violencia saiu dos estadios e foi para a rua...só os "orgaos de segurança" é que nao sabem disso
Não existe. Eu não falei nela. Mas o celular de qualquer pessoa e as câmeras nas ruas existem. Pegue esses equipamentos e filme à noite.
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