A ditadura cubana, desta vez, pelo menos nos diverte.

Hehe.

Em verdade, essa risadinha, em ambientes mais propícios, seria uma gargalhada.

Seria o tal do kkkkkkkkkkkkkk - daqueles intermináveis.

O kkkkkkkkkkkkkk, sem brincadeira, é para a manifestação do governo de Cuba sobre o fuzuê de sexta-feira passada, em que o ex-presidente Lula foi levado coercitivamente para depor.

A chancelaria cubana distribuiu, vejam só, uma nota em que, lá pelas tantas, diz assim:

"A indignante manipulação da luta contra a corrupção tem o propósito de desacreditar um líder emblemático de nossa América, desqualificar uma das organizações políticas mais combativas da região, derrubar o governo legítimo da presidente Dilma Rousseff e liquidar o processo progressista regional."

Que tal?

Uma ditadura falando em legitimidade.

Que tal?

Uma ditadura que fuzilou mais de 5 mil pessoas, que ainda mantém presos políticos e tem uma enorme diversidade de meios comunicação representados por apenas um jornal, o Granma, pois uma ditadura como essa deplora ataques e ameaças a governos realmente legítimos como o de Dilma.

Que tal?

Uma ditadura que se legitimou por meio da força e das armas durante mais de 50 falando em governos legítimos.

A ditadura cubana, desta vez, pelo menos nos diverte.

Kkkkkkkkkkkkkk