Celso de Mello: brilhante, erudito, o cara, um craque. Mas fala demais. Muitíssimo. |
Fiquei estarrecido com a matéria publicada neste blog no dia 16/08/2012. Uma pena ter sido veiculada opinião tão infeliz! O ministro Celso de Mello - magnífico e fervoroso defensor dos direitos fundamentais - não merecia ter sido alvo de tão injusta e mesquinha análise. Assim como o fez o senhor redator do Espaço Aberto, também ouvi – com muita admiração e respeito – a valiosa intervenção do Ministro sobre questão da mais alta relevância no âmbito nacional: a essencialidade da atuação do advogado e a inviolabilidade desse relevante profissional do Direito.
Lendo tudo que foi dito nessa matéria, só há um ponto em que concordamos, prezado redator: “O Ministro Celso é realmente brilhante”.
A sua cultura e inquestionável responsabilidade social despontam na mais alta Corte do País, como verdadeiro alento àqueles que procuram Justiça. Quanto às outras sugestões feitas na matéria, tenho que discordar com muita veemência. Falou-se demais! Houve excesso. Injustiça e indelicadeza, no mínimo.
O senhor não falou demais, Ministro Celso de Mello! O senhor nunca fala demais! Ao contrário, suas opiniões na Corte são sempre muito bem fundamentadas e coerentes. Quem fala demais é aquele que não soube avaliar a importância da brilhante e impecável manifestação que foi feita por Vossa Excelência em favor da supremacia da lei fundamental do nosso País.
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Do Espaço Aberto:
Caro Rafael, parece que não discordamos quanto à correção, à honradez, à erudição e às intervenções fundamentadas do ministro Celso Mello.
Tudo isso está na postagem feita aqui no blog.
Mas, meu caro Rafael, parece que não vamos nos estender mesmo sobre o que seria razoável nas manifestações de ministros que integram o Supremo, entre eles Celso de Mello.
Você acha que ele nunca fala demais, porque "suas [as do ministro) opiniões na Corte são sempre muito bem fundamentadas e coerentes."
Você insinua, ou por outra, diz com certa clareza que o repórter aqui é quem fala demais, porque "não soube avaliar a importância da brilhante e impecável manifestação que foi feita por Vossa Excelência [ou seria Sua Excelência?] em favor da supremacia da lei fundamental do nosso País."
Olhe, Rafael, para que o blog, a respeito deste assunto, não insista em falar demais, vamos resumir.
Resumamos assim: Celso de Mello é o cara. É um craque. É brilhante. Honra o Supremo. Mas fala muito. Fala demais. Muitíssimo.
É assim.
Um comentário:
Esse mal, falar (e escrever) demais nas apreciações, parece ser um mal geral dos ministros do STF, seu Espaço.
Ou o senhor conhece algum que não seja assim tããão prolixo e verborrágico?
Sei não...
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