Não há meio termo.
Muito pelo contrário, o que há é mesmo desacordo.
O que há é divergência.
O processo de transição - assim entendida aquela troca de informações, digamos, republicana entre os governos Ana Júlia (PT) e Simão Jatene (PSDB) - acabou de vez.
Acabou e desandou.
De nada adiantou a troca de números, de informações.
Os tucanos não acreditam nos dados que lhes foram apresentados.
De outros lado, os petistas garantem que, até agora, foram muito mais transparentes do que a equipe de Jatene, então governador em final de mandato, foi com eles no finalzinho de 2006, antes de Ana Júlia assumir.
E no meio de tudo isso, olhando a parada, na condição de espectadora privilegiada, a OAB.
Sem nada poder fazer, eis que convidada apenas para assistir.
Mas, conforme o blog previa em postagem feita no dia 3 de novembro passado, a OAB vai agir. No seu devido momento, poderá exercer as suas competências, ainda que, para isso, não fosse necessário participar da transição.
E aí?
E aí que informações de verdade todos nós, o distinto público, vamos ter nas primeiras semanas do novo governo.
Quando cada um estiver devidamente instalado em seu respectivo aprisco, aí sim é que o pente fino vai ser passado.
A Sema, por exemplo, vai se transformar de um criadouro de escândalos num criadouro de revelações sobre o que fizeram por lá.
Indicada para comandar a Sema, doutora Tereza não ficará cativa (com o perdão do trocadilho) de conveniências que só interessam aos que têm coisas - muitíssimas - a esconder.
Então, está combinado.
Abortada irreversivelmente a transição, a devassa começa mesmo no dia 1º de janeiro.
Os tucanos poderão até nem chamar à devassa de devassa, uma vez que o tucanês, vocês sabem, não comporta certas palavras, certas expressões.
Mas que será devassa, disso ninguém tenha dúvidas.
É esperar para ver.
Para ver e crer.
7 comentários:
A Tereza Cativo tem que ir devagar na SEMA pois lá existem técnicos sérios e éticos. Não pode generalizar e nem confundir as pessoas e fatos. O último secretario que o Jatene colocou lá saiu preso e não foi por causa do corpo técnico.
Tereza Cativo e os demais da equipe do Jatene é como retirante nordestino. Não tem paradeiro. Para onde o chefe manda eles vão. Tereza Cativo não tem vinculo efetivo com a administração publica estadual. É passageira do governo Jatene. Assim como os demais, terminou o governo Jatene, desaparece não se sabe para onde.
Volta Jatene e reaparece num passo de mágica.
A SEMA não precisa de devassa. Quem precisa de devassa são os passageiros dos cargos que são entregues a gente estranha aos quadros da secreataria.
Esperamos que essa devassa seja mesmo feita e que os corruptos ganhem a cadeia.
Com certeza ela saberá separar o joio do trigo, e não irá condenar os servidores que trabalham de forma honesta.
Infelizmente, não acredito nem em divulgação de nada.
Devassa muito menos.
Torço para estar errado.
A população ( a grande maioria) mereceria saber dos podres porões "cumpanherus disquerda".
Ohhhh!!
Boa tarde, caro Paulo:
Tereza Cativo não é nenhuma arrivista no setor público. Técnica competente, foi secretária nos governos Almir Gabriel e Simão Jatene. Seu "desaparecimento" deve-se a função pública relevante que sempre desempenhou, onde quer que esteja e sempre a serviço do Estado do Pará.
E, para lembrar o anônimo - nem tanto assim, face sua desnecessária preocupação com os técnicos sérios - retirantes nordestinos têm paradeiro sim. Quem não tem é este país, que obriga seus filhos a serem andarilhos.
Abração, Paulo.
A D. Teresa não entende nada, nadica, de meio ambiente.
Passará um ano e meio para aprender (se lembram do Puty?) e outro ano e meio para se enteirar. Quando se espantar, estará no último ano do governo, sem ter feito nada!
Os assessores que ela convocar, são seus amigos de fé, de longa data, que........ também não entendem nada de meio ambient!
A devassa vai ser feita pelo Ademir ou pelo Asdrubal?
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