O Ministério Público Federal, que já estava com uma faca e um queijo na mão, a partir de hoje estará com muitas facas e muitos queijos.
A faca e o queijo era a denúncia de que a Seduc reformou 88 escolas sem abrir um sequer – nenhum – processo licitatório.
Para investigar a denúncia, o MPF abriu procedimento administrativo que está sendo conduzido pelo procurador Daniel Avelino.
As facas e os queijos aportarão hoje à tarde no MPF, que vai receber da presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Asembleia, Simone Morgado (PMDB), todos os relatórios divulgados até agora, extraídos das caixas que a Auditoria Geral do Estado (AGE) remeteu ao Legislativo.
Os relatórios serão entregues ao MPF pela própria presidente da Comissão. De posse da documentação, o MPF disporá de um fartíssimo material para ampliar o seu raio de investigação.
E dependendo do que constatar de evidências, é bem possível que nem abra novos procedimentos administrativos, optando por ingressar diretamente na Justiça Federal com as ações pertinentes.
Mas isso, repita-se, ainda vai depender da análise que vier a ser feita do material a ser entregue.
Ontem, a deputada também recebeu do presidente em exercício da OAB-PA, Alberto Campos, com quem se encontrou, a garantia de que a Ordem vai auxiliar a CFFO na cobrança, ao governo do Estado, dos 90 relatórios da AGE que não chegaram à Assembleia.
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