Os coronéis da reserva da Polícia Militar João Paulo Vieira da Silva e Faustino Gonçalves Neto, que chegaram a ocupar o cargo de comandante-geral da PM, têm encontro marcado com a Justiça.
Nesta terça-feira, a partir das 9h, eles estarão frente a frente com o juiz Roberto Bezerra, que vai interrogá-los sobre a acusação de envolvimento na fraude a uma licitação de R$ 560 mil para contratar entidade que organizou um concurso para soldados, em 2004, durante governo de Simão Jatene (PSDB), atual pré-candidato tucano a governador.
Além dos coronéis Vieira e Faustino, o coronel Cláudio dos Santos e o tenente-coronel Rui Celso Lobato dos Santos, que era diretor de Ensino da PM à época das supostas fraudes, serão ouvidos no mesmo interrogatório. Ambos atualmente também estão na reserva.
Os quatro foram denunciados pelo promotor Gilberto Martins em 2004. A peça acusatória narra que a Polícia Militar, à época em que tinha como comandante-geral o coronel Vieira, promoveu concurso público e contratou por meio de procedimento licitatório a empresa Associação de Educação e Cultura da Amazônia (Aeca).
Os donos da Aeca, segundo a acusação do Ministério Público, eram os coronéis Cláudio dos Santos e Faustino Gonçalves Neto, que chegou a ocupar a chefia da Casa Militar no governo Carlos Santos (PMSB) e foi comandante-geral da PM no segundo mandato do tucano Almir Gabriel.
O interrogatório será no prédio da Justiça Militar, na rua XVI de Novembro nº 448, e terá como representante do Ministério Público Militar o promotor Armando Brasil Teixeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário