A muitos não passou despercebido o fato de a governadora Ana Júlia ter ido à casa do deputado Jader Barbalho, na segunda-feira passada, desacompanhada do presidente estadual do PT, João Batista.
No PT, João é um dos interlocutores mais respeitados por Jader.
Pela serenidade, pela confiabilidade e pela capacidade de articulação.
Mas a governadora foi sozinha, levando a tiracolo o deputado federal Paulo Rocha, irreversivelmente candidato ao Senado pelo PT, contra a vontade de um ou dois da DS, a Democracia Socialista, tendência petista minoritária a que pertence a própria Ana Júlia.
Mas neste momento de retomada das negociações, o menos importante, para vários petistas, é quem acompanhou Ana Júlia.
O mais importante é o resultado que o encontro produziu.
E o que produziu o encontro?
Não produziu, como muitos querem fazer crer, a reaproximação entre o PMDB e o PT.
Ainda não.
Mas sinalizou claramente que ainda restam boas condições para que a aliança engate.
E sinalizou mais: que a governadora, muito provavelmente, deve estar aos poucos se convencendo de que as vidas petistas inteligentes fora do núcleo duro – ou mole ou meio mole – de que sempre se acercou, em mais de três anos de governo, podem prestar, sim, um relevante serviço ao seu próprio governo e ao PT.
E como aqui já se disse: antes tarde do que nunca!
Um comentário:
Senpre avisei que o mal do governo era o Puty, bastou ele sair para as coisas começarem a andar, nem Dilma tem essas viagens de nossa governadora, temos que ser pé no chão se quisermos manter o nosso projeto no Estado, muito embora esteja muito dificil defender Donana
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