PV e DS: a dobradinha que causa revolta no PT

Aliás, e por falar e PV, não se enganem.
Não tenham a menor dúvida.
Os petistas da Unidade na Luta – a tendência petista que no Pará é comandada pelo deputado federal Paulo Rocha – sabem tudo, tudinho das íntimas, reservadíssimas, sigilosíssimas conversas entre condestáveis da Democracia Socialista e dirigentes verdes.
Pra quê, as tais conversas?
Hehehe.
Quanto a isso, só não sabe quem não é petista.
E como nem todos os leitores do blog são petistas, diga-se claramente.
As conversas entre dirigentes verdes – um ou dois no máximo – e condestáveis da DS, a tendência a que pertence a governadora Ana Júlia, giram em torno de um assunto só: inviabilizar a candidatura de Paulo Rocha ao Senado.
O assunto, é claro, está criando um mal-estar enorme no PT.
Aliás, mal-estar é apelido.
Está produzindo ódio no coração dos petistas que não militam na DS, evidentemente.
O presidente do partido, João Batista da Silva, já interpelou pessoalmente – mas diplomaticamente, como é de seu estilo – um dos condestáveis da DS.
Sua Senhoria o interpelado negou que tenha se articulado com dirigentes verdes para tirarem Paulo Rocha do páreo.
Mas tenham certeza: ninguém, no PT, acredita nisso.
Ninguém, no PT, acredita que o pessoal da DS esteja defendendo a candidatura de Paulo Rocha ao Senado.
Ninguém.
Aliás, vamos ser justos: é até possível que, na DS, todos apoiem, sinceramente, a candidatura de Paulo Rocha.
Menos um ou dois.
Um ou dois da DS, é claro.
E tem mais: dirigente do PV – um ou dois, fique bem claro – está negando essa história sob o argumento de que seria estapafúrdia, porque o PV não poderia tratar sobre candidaturas de outros partidos.
É um argumento consistente.
Mas não desmente um fato.
E o fato é que o PV pensa, um dia sim outro também, na hipótese de que Paulo Rocha desista de sua candidatura.
E o PV pensa junto.
Junto com o pessoal da DS.
Aliás, com um ou dois da DS.