No AMAZÔNIA:
A Polícia Civil estima que o lucro dos estelionatários pode ter chegado a R$ 20 mil por semana. Pelo menos dez vítimas do crime conseguiram coletar dados para fazer denúncias à polícia, o que motivou investigações independentes em cada Estado. No Pará, a DRCT iniciou uma operação intitulada 'Cegonha' para buscar os paraenses envolvidos no crime, que fez várias vítimas locais. As evidências levaram a polícia até Manaus (AM), onde Júlio César e mais dois comparsas coordenavam a atividade em um flat localizado no bairro de Adrianópolis, zona nobre da capital amazonense.
Com o apoio de policiais civis do Amazonas, a DRCT fez a prisão de Júlio, Cláudio e Washington, que não ofereceram resistência à força policial e foram encaminhados à noite de segunda-feira a Belém. Em seguida, foram presos, também, Sílvio Souza e um outro suspeito em Belém, nos bairros do Maguari e Sacramenta. Junto aos acusados, a polícia apreendeu dezenas de cartões de créditos e aparelhos celulares, três notebooks e uma Unidade Central de Processamento (CPU) utilizados nos 'atendimentos' às vítimas.
Agora, segundo o titular da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) João Bosco, a ideia é cumprir os demais 18 mandados de prisão emitidos pela Justiça. Todos os demais acusados têm ligação com o esquema estelionatário e estão distribuídos em outros Estados do País. 'Para isso contamos com a ajuda da Polícia Civil de Goiás, Maranhão, Amazonas e outros Estados, tanto nas investigações quanto na operação de captura dos acusados', informou. 'Infelizmente, este é um crime sem fronteira, que demora para ser devidamente punido. Não havia local certo de trabalho, as pistas eram difíceis para interceptá-los. Mas já conseguimos desmontar uma boa parte da quadrilha, e a tendência é conseguirmos cumprir estes mandados em breve', concluiu João Bosco.
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