Não é marcação.
Definitivamente, não é.
Quando se diz – aqui e alhures – que as operadoras de telefonia representam o que de pior existe em termos de prestação de serviços, não se está incorrendo em nenhum exagero.
Todo dia, o dia inteiro, há demonstrações evidentes, facilmente comprováveis do desapreço dessas operadoras em relação a seus clientes, a maioria – para não dizer a totalidade – em dia com seus pagamentos.
Há cerca de dez dias, um grupo de pessoas, por iniciativa do jornalista Carlos Mendes, representou ao Ministério Público Federal contra a Oi/Velox, pelas constantes interrupções do serviço e pelo deboche com que trata os assinantes, que simplesmente não conseguem falar com o call center da operadora nos momentos em que mais precisam.
Pois é.
Nem a propósito, ontem o DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor), do Ministério da Justiça, ingressou com duas ações coletivas na Justiça Federal contra a Claro e a Oi/BrT.
Por quê?
Por descumprimento das regras para atendimento em call center. As ações pedem que cada empresa seja condenada a pagar multa de R$ 300 milhões por danos morais coletivos. Assinam as ações 23 Procons estaduais.
Na telefonia móvel, depois da Claro, Oi/BrT possui o maior percentual de reclamações, 27,75%, seguida pela TIM (20,7%) e Vivo (11,87%). Na telefonia fixa, a GVT aparece em segundo, com 12,31%, seguida pela Telefônica (5,72%) e Embratel (5,17%). Desde dezembro, foram registradas mais de seis mil reclamações contra todos os setores.
Alguém ainda duvida que essas operadoras são incomparáveis no quesito ineficiência?
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