Na ÉPOCA:
Anadir Romeiro, Maria Cecília dos Santos e Estela Moscardo são cristãs fervorosas. Elas se conheceram nas atividades da igreja que freqüentam, a Adventista do Sétimo Dia, na Vila Maria, zona norte de São Paulo. Juntas, organizavam festas para os fiéis. De tanto se dedicar à programação dos eventos da igreja, foram convidadas pelo pastor para ajudá-lo a formar uma corrente de oração. A idéia era criar uma rede de fiéis que orasse por aflitos quando eles precisassem – e pedissem. Para isso, recorreram a uma ferramenta poderosa: a internet. Com a ajuda de especialistas em informática, criaram um link no site da igreja para receber os pedidos de oração dos fiéis. Nascia assim o Ministério da Oração.
Hoje, o site da igreja repassa os pedidos que recebe para uma rede de devotos formada por 250 pessoas. São fiéis que se cadastram no próprio site ou alunos da escola da igreja. Os oradores solidários são chamados de “intercessores”. Cada intercessor é orientado a orar três vezes por dia pelas causas dos outros. Mas, se o pedido é urgente, como no caso de um seqüestro, acidentes e problemas de saúde grave, o atendimento espiritual é instantâneo. A rede de intercessores é acionada no momento em que o pedido chega.
O plantão da fé ganhou o nome de SOS Oração. “Recebemos pedidos de brasileiros que moram fora do país e também de pessoas que freqüentam outras igrejas”, afirma Anadir, de 50 anos. Em média, o Ministério da Oração recebe 15 pedidos por dia. A maioria para cura de doenças. A identidade de quem pede só é revelada se a pessoa autorizar.
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