Agentes da Polícia Federal se ocupam de selecionar documentos em papel e arquivos digitais apreendidos na Operação Flagelo, desencadeada para prender 31 pessoas envolvidas em uma megafraude que lesou em torno de R$ 50 milhões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
As investigações vão se concentrar agora nos 560 benefícios fraudados. Dependendo do grau de envolvimento dos favorecidos irregularmente, eles também poderão ser processados na Justiça, junto com a quadrilha.
Na última sexta-feira, o juiz federal substituto Leonardo Aguiar, que expediu os mandados de prisão e busca e apreensão para que os agentes da Polícia Federal fossem atrás dos membros da quadrilha, converteu de temporária em preventiva a prisão de 12 dos 31 acusados.
Ficarão presos por tempo indeterminado Sônia Maria Pereira de Oliveira, Antônio Fernando da Silva Pereira, Rosenil dos Santos Barros, José Paulo do Santos Nascimento, Raimundo Nonato Maciel Cardoso, Aladino Thadeu Ferreira, José Maria Batista de Lima, João Batista Chaves Monteiro, Ronaldo Carvalho da Silva, Alcemir Paixão da Costa Palheta, Fábio Helcias Mendes Gomes e Edmar de Souza Aviz. Além disso, todos os envolvidos já tiveram suas contas bancárias bloqueadas.
A prisão preventiva proporcionará mais tempo à autoridade policial para que conclua as investigações preliminares que darão substância ao inquérito em curso. Concluída a fase policial, o inquérito será relatado e remetido à Justiça Federal, que então o encaminhará ao Ministério Público para oferecer ou não a denúncia. Se oferecer, terá início o processamento judicial dos envolvidos.
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