A coluna de hoje do jornalista Carlos Ferreira publica declaração do presidente do Remo, Raimundo Ribeiro - aquele que administra o clube de um jeito todo especial - sobre a hipótese de renunciar. Diz o cartola:
“Primeiro, eu não sou covarde pra fazer isso. Segundo, eu emprestei de amigos mais de R$ 1 milhão pra manter salários em dia até maio. Não posso sair assim”.
Já que o presidente ponderou sobre dois pontos, o Espaço Aberto se permite ponderar sobre três.
Primeiro, renúncia não é ato de covardia. Muitas vezes, é ato de grandeza.
Segundo, covardia é o que o presidente tem feito com o Remo.
Terceiro, o presidente que se resolva com seus amigos. Se recorreu a eles para bancar a folha até maio, é porque não tem feito com que o clube sobreviva sem que se faça necessária uma ação entre amigos para mantê-lo.
E para mostrar que os reparos – não só do Espaço Aberto, mas de todos os remistas e de todos os que querem bem ao futebol do Pará - ao jeito Raimundo Ribeiro de ser não devem soar como uma marcação homem-homem, veja mais esta, que está na coluna “Repórter 70” de hoje, em O LIBERAL:
REMO
Técnico
Tão logo Bagé foi demitido, o presidente do Remo, Raimundo Ribeiro, ligou para Arthur Oliveira. Queria informações sobre o meia Testinha, do Rio Braco, do Acre. Arthur não perdeu a oportunidade e, digamos, "se convidou" para o comando técnico do Leão. Bastou o gancho para que um grupo de dirigentes e conselheiros pressionasse Ribeiro a idéia de deixar de lado a idéia de contratar Flávio Campos, considerado o fiasco no comando do time no Parazão e na Séri B de 2006.
Pronto. Arthur já está contratado.
Viram? Este é Raimundo Ribeiro. Sem tirar nem pôr.
2 comentários:
Com esse presidente, o barco do meu querido Clube do Remo está à deriva.
Sem remos e sem rumos.
Com o agravante que tem gente que se diz remista torcendo contra (ele, R. Ribeiro) e se esquecendo de que o prejudicado final é o próprio clube.
Todos tem parcela de culpa, o presidente atual, os anteriores e o Conselho que está assistindo o barco naufragar passivamente.
Do outro lado da Alte. Barroso, se uniram; enquanto do lado daqui, se esfacelam.
Pobre (pobre mesmo) Clube do Remo.
em tempo: cadê as milhonárias verbas salvadoras prometidas e alardeadas pelo pai (azulino)da governadora?
Mais um que riscou o fósforo e saiu de fininho...
Anônimo,
Remista não torce contra o Remo. Torce contra o Raimundo Ribeiro.
Abs.
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