A Vale deve anunciar na próxima amanhã, junto com o governo, a construção de uma siderúrgica no Pará, em parceria com o BNDES e um operador siderúrgico. Os nomes mais cotados para a sociedade são os da siderúrgica indiana Tata Steel, que teve contatos recentes com a mineradora brasileira, e o da coreana Posco, que chegou a se interessar pelo projeto engavetado da usina de aço do Maranhão. O projeto prevê uma produção entre 2,5 milhões e 5 milhões de toneladas de placa de aço.
Na sexta-feira, a partir das 11 horas, está marcada uma entrevista coletiva na sede da Vale, no Rio de Janeiro. O presidente da empresa, Roger Agnelli, falará sobre os seus resultados no ano de 2007. E deverá dar detalhes sobre seu novo empreendimento no Pará.
O presidente do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), Paulo Camillo Penna, considera o projeto da nova siderúrgica da Vale muito importante para o Pará. Trata-se, segundo ele, de um projeto de desenvolvimento integrado, que mobiliza um conjunto de atividades, que vão desde serviços como hotelaria, fornecimento de refeições e aluguel de veículos, até unidades industriais. Ele informa que, na mineração, para cada emprego direto, outros 13 são criados na cadeia produtiva, como no caso de uma indústria siderúrgica.
Mas Paulo Camillo ressalta que é importante a participação do poder público na implantação da infra-estrutura necessária para a ativação de um empreendimento desse porte, como foi colocado pela Vale em relação às eclusas da hidrelétrica de Tucuruí e ao novo porto do Espadarte, no município paraense de Curuçá.
Leia mais no Pará Negócios, o sempre bem informado site de economia, política e meio ambiente do jornalista Raimundo José Piinto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário