Da jornalista diplomada Hanny Amoras, ainda sobre a decisão do STF:
[...] A decisão do STF jogou, sim, o nosso diploma de jornalista na latrina. Agora, se o Fernandinho Beira-Mar, os BBBs da vida, o Mickey e o Pateta e o Gilmar Mendes quiserem podem retirar o registro de jornalista. Quem irá impedi-los? A Justiça? Mas como assim?
Mas alguém pode dizer: "Ah, mas os empresários de comunicação só vão querer contratar quem fez o curso superior de jornalismo por essas e essas razões". Balela! Conversa para boi dormir.
Ainda tem aqueles que dizem que a profissão será valorizada. Hein? Em que mundo vivem essas pessoas?
Poucas empresas estão preocupadas com o "informar para formar". Querem contratar mais por menos.
Outra coisa: a decisão do STF não é para permitir que qualquer pessoa tenha coluna em jornal. Desculpa-me, mas essa interpretação chega a ser ingênua. Inclusive, um dos argumentos da Fenaj (no processo) contra a alegação de que o diploma feria a liberdade de expressão estava justamente no fato de que qualquer pessoa pode se manifestar na Imprensa em colunas, espaço do leitor e outros. É lógico que cabe à editoria do jornal analisar se um texto de coluna, por exemplo, desperta interesse do leitor. Do contrário, se todo mundo achar que o jornal é obrigado a publicar seu pensamento, não haverá espaço para mais nada.
A única vantagem que vejo na decisão do Supremo é que será colocado um freio na criação daquelas faculdades de jornalismo de fundo de quintal, para as quais o jornalismo não passava de status, glamour, sem compromisso social.
Enquanto isso, continuo na expectativa do concurso do STF para jornalistas. O que será que vai cair na prova? Questões de Direito? Tam-tam-tam.
domingo, 28 de junho de 2009
O que ainda sobra para o PMDB?

Insistiu naquilo que já havia ressaltado na entrevista que concedeu à Rádio Tabajara e tem alertado em quantas oportunidades se oferecem: o governo está perdendo tempo para consolidar sua aliança e toca o barco pra frente, até a eleição do próximo ano.
Quanto mais tempo for perdido, menores serão as condições para o governo Ana Júlia afinar o discurso, implementar ações visíveis e usar os próprios aliados como linha de frente para pavimentar o caminho de Ana Júlia para a reeleição.
Isso é de uma evidência solar.
Mas esse pessoal que cerca Ana Júlia não vê.
O problema todo, ao que parece, é a reaproximação com o PMDB.
O partido já entregou o comando da Sespa – inclusive todas as regionais.
Quem assumiu foi um petista.
O PMDB também já debandou do Hospital Ofir Loyola.
Quem assumiu foi um médico indicado pela governadora, ou seja, pelo PT.
O PMDB de Jader Barbalho também não indicou ninguém para assumir a Adepará, após a saída de Rubens Brito, sob a suspeita de irregularidades.
Quem assumiu foi um petista de carteirinha, Aliomar Arapiraca da Silva.
O PMDB também está quase fora do Detran, depois da saída de Lívio Assis.
Até hoje, a autarquia é dirigida por um interino, Alberto Campos da Silva. A efetivação dele como diretor-geral está encruada por um motivo essencial: é herança do tucanato.
O que sobra para o PMDB?
Sobram a Secretaria de Obras, sob o secretário Francisco das Chagas Melo Filho, o Chicão, e a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), comandada por Eduardo Ribeiro.
A Seop só tem dinheiro para construir obrinhas de araque – e olhe lá.
A Cosanpa administra uma enorme inadimplência e em alguns municípios, como Santarém, é alvo de repulsas e contrariedades.
Por tudo isso é que a aliança do governo Ana Júlia com o PMDB de Jader firma-se cada vez mais com uma ficção.
E a continuar assim, não adiantará nem a intervenção de Brasília.
Presos homenageiam Michael Jackson
Depois de virarem um fenômeno na internet em 2007, detentos filipinos lançaram neste sábado (27), em Cebu (Filipinas), uma nova coreografia em homenagem à morte do astro pop Michael Jackson.
Vejam no vídeo acima.
Libertar o sofrimento
Na antiguidade helênica e romana, várias doenças, como tantas outras coisas, eram atribuídas à ação de deuses, demônios e forças sobrenaturais. Na verdade, não existia uma parte da ciência médica que pudesse ser chamada de psiquiatria. Os transtornos nervosos e mentais, na maioria das vezes, não eram considerados doenças. O transtorno emocional sempre foi um fenômeno social interpretado de diversas maneiras, conforme a época. O cristianismo, no início de nossa era, via a loucura com bastante respeito.
Dia desses, nosso grande poeta Ferreira Gullar provocou controvérsia, com sua coluna na Folha de S.Paulo, ao pedir a revogação da lei que praticamente acabou com os hospitais psiquiátricos mantidos pelo governo. Em 2001, a Lei da Reforma Psiquiátrica estabeleceu que a internação em hospitais psiquiátricos, fosse o último recurso no cuidado de doentes mentais. A recomendação passou a ser o tratamento ambulatorial e a reinserção social dos pacientes, sob os cuidados da família. Para Gullar, "é hora de revogar essa lei idiota que provocou tamanho desastre".
Quem nunca entrou num hospital psiquiátrico imagina que todo tipo de loucura acontece lá dentro. Tem-se a concepção errada que lá estão os que "perderam a razão", pessoas que passam o tempo imitando pessoas ou querendo agredir a todos, quais animais ferozes. Este mundo de pesadelos, onde dão choques elétricos e amarram gente furiosa nas camas, tem um poder enorme sobre nós.
O escritor lembrou que certa vez um "deputado petista" declarou que as famílias dos que sofrem de afecções psiquiátricas os internavam para se livrar deles. E retrucou: "E eu, que lidava com o problema de dois filhos nesse estado, disse a mim mesmo: ‘Esse sujeito é um cretino. Não sabe o que é conviver com pessoas esquizofrênicas, que ameaçam se matar ou matar alguém. Não imagina o quanto dói a um pai ter que internar um filho, para salvá-lo e salvar sua família. Esse idiota tem a audácia de fingir que ama mais meus filhos do que eu’", escreveu Gullar.
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“A humanização da psiquiatria é apenas o início de uma longa caminhada, pois os hospitais psiquiátricos, até algum tempo, eram verdadeiros depósitos de doentes.”
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Nossa sociedade teme o transtorno mental, rejeita-o e a imagina como um inferno onde não existe qualquer razão. Raciocinando assim, temos a impressão de que somos perfeitos, normais, completamente razoáveis. Nossa sociedade é boa e correta (será?). Porque acham que nela tudo é lógico. A falta de lógica é doença. Assim, traçamos um limite entre normalidade e a loucura. Nesse limite, geralmente, encontra-se o muro do asilo ou o rótulo de paciente psiquiátrico. Do lado de cá estão os sadios, do lado de lá, os loucos. Se não nos comportamos direitinho, seremos mandados para o lado de lá.
Um hospital psiquiátrico por dentro se parece, em geral, com um hospital muito pobre. Às vezes, como uma prisão. Os pacientes são pessoas quietas, angustiadas e tristes, isoladas entre si. Sentem-se abandonadas, sem planos nem esperanças. Os grandes hospitais (hoje já não existem) lembram mais um povoado de mendigos do que uma clínica. Tinham muito pouco daquela loucura espetacular e cômica que se imaginava. E muito pouco daquela fúria animal, perigosa, que se teme.
O problema do fim dos hospitais psiquiátricos argumenta Gullar, é que as famílias ricas têm a opção das clínicas particulares com salas de cinema, piscinas e campo de esportes. No caso das mais pobres, todos saem para trabalhar, o doente fica sozinho em casa, deixa de tomar os medicamentos necessários e entra em estado delirante: "Não há alternativa senão interná-lo".
Em carta ao jornal, o Conselho Federal de Psicologia repreendeu Gullar, manifestando-se favoravelmente à lei que instituiu um novo modelo de tratamento aos transtornos mentais no Brasil. Já o leitor, Luis Fernando Tófoli, doutor em psiquiatria pela USP, foi agressivo ao retrucar que o termo cretino - usado por Gullar - é um antigo diagnóstico psiquiátrico que nomeia os portadores de cretinismo, retardo mental causado pelo hipotireoidismo congênito, escreveu Tófoli (cretino, também é sinônimo de mau caráter).
O poeta Gullar tem lá suas razões, talvez, a libertação do sofrimento. A busca por uma boa psiquiatria não depende de iniciativas particulares. Nem depende da boa vontade de um grupo de profissionais. Ela depende, em primeiro lugar, de uma ampla discussão entre os trabalhadores da saúde mental e a população. Depende, em segundo lugar, dos órgãos públicos. A humanização da psiquiatria é apenas o início de uma longa caminhada, pois os hospitais psiquiátricos, até algum tempo, eram verdadeiros depósitos de doentes.
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SERGIO BARRA é médico e professor
sergiobarra9@gmail.com
Bandidos atacam loja dentro do aeroporto
No AMAZÔNIA:
Pela segunda vez em menos de dez dias, uma loja localizada dentro do Aeroporto Internacional de Belém foi invadida. Desta vez, nada foi furtado, ao contrário do que ocorreu no dia 19 deste mês, quando um notebook foi subtraído do interior da loja Intranorth.
Na noite de ontem, o alarme do local disparou e o invasor não teve tempo de furtar nada. Nas duas situações, o acusado entrou pelo forro do estabelecimento. O proprietário da Intranorth, Guiler Oliveira Garcia, afirmou que o acesso ao forro só pode ser feito por uma área do Aeroporto Internacional, que é restrita, ou seja, somente funcionários ou pessoas credenciadas têm acesso.
No dia 19, quando Guiler chegou ao local, notou que uma parte do forro estava aberta, e um notebook tinha desaparecido. A superintendência da Infraero foi avisada e também foi registrado um Boletim de Ocorrência Policial (BOP).
'Na época, através de documento, nós solicitamos que as providências fossem tomadas, como a identificação dos funcionários e prestadores de serviços que trabalharam na noite do fato e o fornecimento de imagens das câmeras de segurança', disse. Entretanto, segundo ele, nada disso foi feito e, a princípio, não havia registro de câmeras.
Na madrugada de ontem, por volta das 3 horas, o alarme da loja disparou, mas quando o local foi vistoriado, não havia nada de anormal.
Já durante a noite, em torno de 20h30, o alarme voltou a disparar e uma filha de Guiler, que chegava ao local, acionou os seguranças do aeroporto, constatando que parte do forro havia sido retirada novamente.
'Minha filha chegou à loja menos de cinco minutos depois que o alarme disparou. Ainda daria tempo de ir lá por trás, pela área de acesso restrito, para flagrar a pessoa saindo do forro, mas nada disso foi feito', disse Guiler. A loja, onde são ministrados treinamentos de software, tem diversas máquinas, como computadores e notebooks. 'Agora eu tenho levado os notebooks para casa, pois não confio mais de deixá-los aqui', afirmou o proprietário. Ele disse ainda que outros casos de furtos já ocorreram no aeroporto, mas a Infraero não divulga.
O chefe de segurança do aeroporto, que se identificou apenas como Augusto, disse que não poderia fornecer informações, e a assessoria de imprensa não foi localizada para falar sobre o assunto.
Pela segunda vez em menos de dez dias, uma loja localizada dentro do Aeroporto Internacional de Belém foi invadida. Desta vez, nada foi furtado, ao contrário do que ocorreu no dia 19 deste mês, quando um notebook foi subtraído do interior da loja Intranorth.
Na noite de ontem, o alarme do local disparou e o invasor não teve tempo de furtar nada. Nas duas situações, o acusado entrou pelo forro do estabelecimento. O proprietário da Intranorth, Guiler Oliveira Garcia, afirmou que o acesso ao forro só pode ser feito por uma área do Aeroporto Internacional, que é restrita, ou seja, somente funcionários ou pessoas credenciadas têm acesso.
No dia 19, quando Guiler chegou ao local, notou que uma parte do forro estava aberta, e um notebook tinha desaparecido. A superintendência da Infraero foi avisada e também foi registrado um Boletim de Ocorrência Policial (BOP).
'Na época, através de documento, nós solicitamos que as providências fossem tomadas, como a identificação dos funcionários e prestadores de serviços que trabalharam na noite do fato e o fornecimento de imagens das câmeras de segurança', disse. Entretanto, segundo ele, nada disso foi feito e, a princípio, não havia registro de câmeras.
Na madrugada de ontem, por volta das 3 horas, o alarme da loja disparou, mas quando o local foi vistoriado, não havia nada de anormal.
Já durante a noite, em torno de 20h30, o alarme voltou a disparar e uma filha de Guiler, que chegava ao local, acionou os seguranças do aeroporto, constatando que parte do forro havia sido retirada novamente.
'Minha filha chegou à loja menos de cinco minutos depois que o alarme disparou. Ainda daria tempo de ir lá por trás, pela área de acesso restrito, para flagrar a pessoa saindo do forro, mas nada disso foi feito', disse Guiler. A loja, onde são ministrados treinamentos de software, tem diversas máquinas, como computadores e notebooks. 'Agora eu tenho levado os notebooks para casa, pois não confio mais de deixá-los aqui', afirmou o proprietário. Ele disse ainda que outros casos de furtos já ocorreram no aeroporto, mas a Infraero não divulga.
O chefe de segurança do aeroporto, que se identificou apenas como Augusto, disse que não poderia fornecer informações, e a assessoria de imprensa não foi localizada para falar sobre o assunto.
Estado de saúde de Ismael Macambira é grave
No AMAZÔNIA:
É grave o estado de saúde de Ismael Macambira Haick, que tentou suicídio na prisão anteontem de madrugada. Ismal foi condenado a 27 anos de prisão pelo assassinato da ex-esposa, a professora Núbia Conte, e estava cumprindo pena no Centro de Recuperação do Coqueiro. Segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), ele continua internado no Hospital Pronto Socorro do Umarizal.
Macambira deu entrada naquele HPSM com um quadro de intoxicação medicamentosa. De acordo com o que foi informado pela Secretaria de Segurança Pública (Segup), ele ingeriu uma superdosagem de um medicamento indicado para pressão alta. A Sesma informou que Ismael deu entrada no HPSM na manhã da última sexta-feira, e já estava inconsciente. Ele foi encaminhado para a sala de choque, onde os médicos plantonistas tentaram sua reanimação, sem sucesso. Desde então, ele está sedado, entubado, e os médicos aguardam alguma reação.
É grave o estado de saúde de Ismael Macambira Haick, que tentou suicídio na prisão anteontem de madrugada. Ismal foi condenado a 27 anos de prisão pelo assassinato da ex-esposa, a professora Núbia Conte, e estava cumprindo pena no Centro de Recuperação do Coqueiro. Segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), ele continua internado no Hospital Pronto Socorro do Umarizal.
Macambira deu entrada naquele HPSM com um quadro de intoxicação medicamentosa. De acordo com o que foi informado pela Secretaria de Segurança Pública (Segup), ele ingeriu uma superdosagem de um medicamento indicado para pressão alta. A Sesma informou que Ismael deu entrada no HPSM na manhã da última sexta-feira, e já estava inconsciente. Ele foi encaminhado para a sala de choque, onde os médicos plantonistas tentaram sua reanimação, sem sucesso. Desde então, ele está sedado, entubado, e os médicos aguardam alguma reação.
Aluno é vítima da exclusão
No AMAZÔNIA, por NOELY LIMA
Gravidez na adolescência, necessidade de trabalhar, dificuldade de aprendizado e desigualdades sociais estão entre as principais causas do afastamento prematuro de crianças e adolescentes da escola. Segundo pesquisa da Unesco (órgão da ONU para educação, ciência e cultura), feita com mais de 10 mil jovens nos 26 Estados do país, inúmeros fatores contribuem para a evasão escolar, incluindo a exclusão do aluno pela própria escola.
O ambulante Max Rodrigo da Silva, de 14 anos, abandonou a escola para ajudar no sustento da família. Ele e os dois irmãos menores vendem doces nos coletivos públicos. O adolescente cursou apenas até a 2ª série do ensino fundamental, quando teve que substituir os livros e cadernos por uma sacola de doces. 'Não deu para continuar os estudos, pois o trabalho ocupa todo o meu tempo. Tentei estudar à noite, mas já chegava em casa muito cansado da jornada de trabalho intensa', contou o adolescente, que não descarta a possibilidade de retomar os estudos. 'Quero muito voltar para a escola, pois sei que a venda de doces não é futuro, mas no momento, preciso trabalhar para ajudar em casa. Quando a situação melhorar volto para a escola para terminar pelo menos o ensino fundamental', promete o garoto.
A adolescente Kátia Siqueira, de 15 anos, não demonstra arrependimento em ter substituído os estudos pelo trabalho com venda a venda de DVDs. 'É bem melhor trabalhar e ganhar dinheiro do que ficar em sala de aula estudando sem ganhar nada. Pelo menos agora posso comprar comida para meus irmãos menores', comentou a jovem.
O rosto cansado e a pele queimada pelo sol demonstram as dificuldades enfrentada pela menina com a jornada de trabalho. 'No começo andava com a sacola oferecendo o produto nas ruas, mas agora tenho um ponto fixo e bem localizado. Todo o dia tem um cliente novo para comprar DVDs aqui na banca', afirmou Kátia.
Diferente de Kátia, o adolescente João Paulo Souza, de 13 anos, considera o estudo importante, mas revela as dificuldades em conciliar escola e trabalho. 'Não tenho condições de comprar material escolar, pois meus pais estão desempregados. Nem mesmo sapato eu tenho para caminhar para o colégio, então acabo faltando às aulas com frequência. Curso a 3ª série do ensino fundamental, mas acho que não vou passar de ano devido às faltas', revelou João.
Gravidez na adolescência, necessidade de trabalhar, dificuldade de aprendizado e desigualdades sociais estão entre as principais causas do afastamento prematuro de crianças e adolescentes da escola. Segundo pesquisa da Unesco (órgão da ONU para educação, ciência e cultura), feita com mais de 10 mil jovens nos 26 Estados do país, inúmeros fatores contribuem para a evasão escolar, incluindo a exclusão do aluno pela própria escola.
O ambulante Max Rodrigo da Silva, de 14 anos, abandonou a escola para ajudar no sustento da família. Ele e os dois irmãos menores vendem doces nos coletivos públicos. O adolescente cursou apenas até a 2ª série do ensino fundamental, quando teve que substituir os livros e cadernos por uma sacola de doces. 'Não deu para continuar os estudos, pois o trabalho ocupa todo o meu tempo. Tentei estudar à noite, mas já chegava em casa muito cansado da jornada de trabalho intensa', contou o adolescente, que não descarta a possibilidade de retomar os estudos. 'Quero muito voltar para a escola, pois sei que a venda de doces não é futuro, mas no momento, preciso trabalhar para ajudar em casa. Quando a situação melhorar volto para a escola para terminar pelo menos o ensino fundamental', promete o garoto.
A adolescente Kátia Siqueira, de 15 anos, não demonstra arrependimento em ter substituído os estudos pelo trabalho com venda a venda de DVDs. 'É bem melhor trabalhar e ganhar dinheiro do que ficar em sala de aula estudando sem ganhar nada. Pelo menos agora posso comprar comida para meus irmãos menores', comentou a jovem.
O rosto cansado e a pele queimada pelo sol demonstram as dificuldades enfrentada pela menina com a jornada de trabalho. 'No começo andava com a sacola oferecendo o produto nas ruas, mas agora tenho um ponto fixo e bem localizado. Todo o dia tem um cliente novo para comprar DVDs aqui na banca', afirmou Kátia.
Diferente de Kátia, o adolescente João Paulo Souza, de 13 anos, considera o estudo importante, mas revela as dificuldades em conciliar escola e trabalho. 'Não tenho condições de comprar material escolar, pois meus pais estão desempregados. Nem mesmo sapato eu tenho para caminhar para o colégio, então acabo faltando às aulas com frequência. Curso a 3ª série do ensino fundamental, mas acho que não vou passar de ano devido às faltas', revelou João.
Parcela dos evadidos ainda é alta
No AMAZÔNIA:
De acordo com relatório divulgado no início deste mês pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Brasil registrou importantes avanços na educação nos últimos 15 anos, com cerca de 27 milhões de estudantes na escola, o que corresponde a 97,6% das crianças entre 7 e 14 anos. No entanto, a parcela dos que ainda estão fora da escola (2,4%) representa 680 mil brasileiros nesta faixa etária.
Segundo o relatório, as desigualdades presentes na sociedade ainda têm um importante reflexo no ensino brasileiro, já que são os grupos mais vulneráveis da população que enfrentam dificuldades para ter acesso à educação e concluir os estudos. Crianças negras, indígenas, quilombolas, pobres e sob risco de violência e exploração são as que mais enfrentam dificuldades para concluir os estudos ou ter acesso à escola. 'Inúmeros são os motivos da evasão escolar, pois a educação pública apresenta uma série de problemas, principalmente o sucateamento das escolas. O aluno não pode demonstrar ânimo em uma escola sucateada', criticou o educador Claudionor Bastos.
De acordo com relatório divulgado no início deste mês pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Brasil registrou importantes avanços na educação nos últimos 15 anos, com cerca de 27 milhões de estudantes na escola, o que corresponde a 97,6% das crianças entre 7 e 14 anos. No entanto, a parcela dos que ainda estão fora da escola (2,4%) representa 680 mil brasileiros nesta faixa etária.
Segundo o relatório, as desigualdades presentes na sociedade ainda têm um importante reflexo no ensino brasileiro, já que são os grupos mais vulneráveis da população que enfrentam dificuldades para ter acesso à educação e concluir os estudos. Crianças negras, indígenas, quilombolas, pobres e sob risco de violência e exploração são as que mais enfrentam dificuldades para concluir os estudos ou ter acesso à escola. 'Inúmeros são os motivos da evasão escolar, pois a educação pública apresenta uma série de problemas, principalmente o sucateamento das escolas. O aluno não pode demonstrar ânimo em uma escola sucateada', criticou o educador Claudionor Bastos.
Mais casos de gripe suína são investigados
No AMAZÔNIA:
Três novos casos suspeitos da gripe Influenza A (H1N1) estão em análise pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém. Um deles é o caso da mãe da jovem de 18 anos que contraiu o vírus da gripe nos Estados Unidos em uma viagem a Orlando e Miami, entre os dias 17 e 21 deste mês. A Secretaria Estadual de Saúde comunicou ontem que o resultado do exame PCR, que diagnostica a doença, feito na mãe, poderia sair ainda ontem, o que não aconteceu. Quanto aos outros dois casos, devem ser divulgados amanhã pela Vigilância à Saúde, da Sespa.
O informe distribuído pela Vigilância à Saúde não dá maiores detalhes sobre a origem dos outros dois novos casos suspeitos. Ao todo, o relatório da Sespa apresenta até agora 24 casos acompanhados, dos quais 19 foram descartados, três continuam em investigação e dois foram confirmados por diagnóstico laboratorial do Instituto Evandro Chagas (IEC).
O primeiro caso confirmado foi o da adolescente de 18 anos, que veio recentemente de Miami (EUA), com a família. Ela chegou a Belém no dia 21 e somente no dia 24 procurou atendimento médico em um hospital particular. A paciente foi medicada e está ainda em isolamento domiciliar na residência onde moram ao todo nove pessoas. O contato com a filha pode ter provocado a contaminação da mãe da paciente, o que ainda será confirmado. Além da família, tiveram contato com a moça passageiros que estavam no mesmo voo que a jovem, ao todo 27 pessoas, que já estão sendo contactados pela Sespa para ficarem atentas se apresentarem algum sintoma.
O segundo caso confirmado é de um paciente que chegou recentemente de Buenos Aires (Argentina), apresentando febre alta, seguida de tosse e dor na garganta. Ele foi atendido na rede assistencial. O material foi coletado pelo Laboratório Central do Estado e encaminhado ao IEC, que confirmou o segundo caso na noite de sexta-feira. Assim como a primeira paciente, ele está sendo tratado em isolamento familiar.
A Sespa destaca ainda no seu relatório que 'foi instituído nos aeroportos brasileiros o monitoramento dos viajantes procedentes das áreas afetadas. A Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), documento de preenchimento obrigatório, está sendo retida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para eventual busca de contatos se for detectado caso suspeito'.
A Vigilância à Saúde também informa que 'estão sendo veiculados avisos sonoros e distribuição de panfletos no aeroporto, os mesmos contendo informações sobre sinais e sintomas e orientações aos viajantes'.
A coordenadora de vigilância à saúde da Sespa, Ana Helfer, diz que não é necessário que os paraenses se preocupem com uma pandemia da doença, pois os casos diagnosticados estão sob cuidados médicos e isolamento familiar. Qualquer informação sobre a doença podem ser repassada aos números: 8115-3375/8906 ou 4006-4309/4310/4311 e Anvisa (9152-6528 ou 3219-2603).
Três novos casos suspeitos da gripe Influenza A (H1N1) estão em análise pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém. Um deles é o caso da mãe da jovem de 18 anos que contraiu o vírus da gripe nos Estados Unidos em uma viagem a Orlando e Miami, entre os dias 17 e 21 deste mês. A Secretaria Estadual de Saúde comunicou ontem que o resultado do exame PCR, que diagnostica a doença, feito na mãe, poderia sair ainda ontem, o que não aconteceu. Quanto aos outros dois casos, devem ser divulgados amanhã pela Vigilância à Saúde, da Sespa.
O informe distribuído pela Vigilância à Saúde não dá maiores detalhes sobre a origem dos outros dois novos casos suspeitos. Ao todo, o relatório da Sespa apresenta até agora 24 casos acompanhados, dos quais 19 foram descartados, três continuam em investigação e dois foram confirmados por diagnóstico laboratorial do Instituto Evandro Chagas (IEC).
O primeiro caso confirmado foi o da adolescente de 18 anos, que veio recentemente de Miami (EUA), com a família. Ela chegou a Belém no dia 21 e somente no dia 24 procurou atendimento médico em um hospital particular. A paciente foi medicada e está ainda em isolamento domiciliar na residência onde moram ao todo nove pessoas. O contato com a filha pode ter provocado a contaminação da mãe da paciente, o que ainda será confirmado. Além da família, tiveram contato com a moça passageiros que estavam no mesmo voo que a jovem, ao todo 27 pessoas, que já estão sendo contactados pela Sespa para ficarem atentas se apresentarem algum sintoma.
O segundo caso confirmado é de um paciente que chegou recentemente de Buenos Aires (Argentina), apresentando febre alta, seguida de tosse e dor na garganta. Ele foi atendido na rede assistencial. O material foi coletado pelo Laboratório Central do Estado e encaminhado ao IEC, que confirmou o segundo caso na noite de sexta-feira. Assim como a primeira paciente, ele está sendo tratado em isolamento familiar.
A Sespa destaca ainda no seu relatório que 'foi instituído nos aeroportos brasileiros o monitoramento dos viajantes procedentes das áreas afetadas. A Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), documento de preenchimento obrigatório, está sendo retida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para eventual busca de contatos se for detectado caso suspeito'.
A Vigilância à Saúde também informa que 'estão sendo veiculados avisos sonoros e distribuição de panfletos no aeroporto, os mesmos contendo informações sobre sinais e sintomas e orientações aos viajantes'.
A coordenadora de vigilância à saúde da Sespa, Ana Helfer, diz que não é necessário que os paraenses se preocupem com uma pandemia da doença, pois os casos diagnosticados estão sob cuidados médicos e isolamento familiar. Qualquer informação sobre a doença podem ser repassada aos números: 8115-3375/8906 ou 4006-4309/4310/4311 e Anvisa (9152-6528 ou 3219-2603).
Preço do pão deve ter alta
No AMAZÔNIA:
O preço do pão está a um passo de ser reajustado em até 18% em Belém, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Expira neste mês a Medida Provisória (MP) do Governo Federal que desonerou PIS/Pasep e Cofins, assim como isentou o frete para renovação da marinha mercante, sobre a farinha de trigo. Ainda que o governo opte por renovar a Medida Provisória - como foi feito com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) referente a carros, e como almejam empresários de panificação -, o risco de aumento permanece, pois houve diminuição no número de fornecedores da matéria-prima essencial, o trigo.
Hoje é a pior época para o aumento no preço de um produto tão essencial na mesa do brasileiro, na avaliação de Elias Pedrosa, presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Pará (Sippa). Agora que a crise mundial começou a dar reflexos mais significativos na economia nacional, um reajuste no pão causaria impacto na mesa da população. 'Sempre que há reajuste, a venda cai. O mercado não está preparado para isso', afirma. A Associação Brasileira de Pão e Trigo já agendou reunião com o Governo Federal para explicar a necessidade de renovação das isenções.
A estabilidade no preço do pão francês nos últimos 12 meses é explicada principalmente pela MP. Sem ela, diz o presidente do Sippa, o custo sofreria variações constantes de acordo com a oscilação do estoque mundial de trigo e do preço do dólar. Caso os moinhos de trigo não contem mais com as isenções nos próximos 12 meses, haverá uma consequência negativa e difícil de ser prevista. 'A crise ainda está no meio. Não cabe aumentar agora o preço do pão', argumenta.
Reaparecimento de impostos e dificuldades nas exportações podem fazer com que haja uma elevação no preço do pãozinho de mais de 15% a partir de 1º julho, segundo Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese. 'Hoje, o pãozinho serve de café, almoço e janta para uma quantidade expressiva de paraenses. Esperamos que o aumento não chegue a tanto', diz Sena, aparentemente resignado em relação a um aumento no preço do produto. Atualmente, o pão francês custa entre R$ 5,00 R$ 7,50 o quilo na Região Metropolitana de Belém, mais ou menos de R$ 0,25 a R$ 0,37 a unidade.
Cliente antigo de um moinho de trigo em Belém, o gerente de padaria Francinaldo Guerreiro Tavares antecipou a compra de 200 sacas do produto, para não ter prejuízo. Segundo lhe foi passado pelo moinho, nesta semana o preço da saca vai de R$ 68 para R$ 74, mesmo ainda não havendo anúncio oficial sobre a volta dos impostos. 'Fiz logo um estoque para aproveitar o preço antigo. O moinho já dá como certo o reajuste', afirma.
O preço do pão está a um passo de ser reajustado em até 18% em Belém, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Expira neste mês a Medida Provisória (MP) do Governo Federal que desonerou PIS/Pasep e Cofins, assim como isentou o frete para renovação da marinha mercante, sobre a farinha de trigo. Ainda que o governo opte por renovar a Medida Provisória - como foi feito com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) referente a carros, e como almejam empresários de panificação -, o risco de aumento permanece, pois houve diminuição no número de fornecedores da matéria-prima essencial, o trigo.
Hoje é a pior época para o aumento no preço de um produto tão essencial na mesa do brasileiro, na avaliação de Elias Pedrosa, presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Pará (Sippa). Agora que a crise mundial começou a dar reflexos mais significativos na economia nacional, um reajuste no pão causaria impacto na mesa da população. 'Sempre que há reajuste, a venda cai. O mercado não está preparado para isso', afirma. A Associação Brasileira de Pão e Trigo já agendou reunião com o Governo Federal para explicar a necessidade de renovação das isenções.
A estabilidade no preço do pão francês nos últimos 12 meses é explicada principalmente pela MP. Sem ela, diz o presidente do Sippa, o custo sofreria variações constantes de acordo com a oscilação do estoque mundial de trigo e do preço do dólar. Caso os moinhos de trigo não contem mais com as isenções nos próximos 12 meses, haverá uma consequência negativa e difícil de ser prevista. 'A crise ainda está no meio. Não cabe aumentar agora o preço do pão', argumenta.
Reaparecimento de impostos e dificuldades nas exportações podem fazer com que haja uma elevação no preço do pãozinho de mais de 15% a partir de 1º julho, segundo Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese. 'Hoje, o pãozinho serve de café, almoço e janta para uma quantidade expressiva de paraenses. Esperamos que o aumento não chegue a tanto', diz Sena, aparentemente resignado em relação a um aumento no preço do produto. Atualmente, o pão francês custa entre R$ 5,00 R$ 7,50 o quilo na Região Metropolitana de Belém, mais ou menos de R$ 0,25 a R$ 0,37 a unidade.
Cliente antigo de um moinho de trigo em Belém, o gerente de padaria Francinaldo Guerreiro Tavares antecipou a compra de 200 sacas do produto, para não ter prejuízo. Segundo lhe foi passado pelo moinho, nesta semana o preço da saca vai de R$ 68 para R$ 74, mesmo ainda não havendo anúncio oficial sobre a volta dos impostos. 'Fiz logo um estoque para aproveitar o preço antigo. O moinho já dá como certo o reajuste', afirma.
Aumenta o golpe da “recarga premiada”
No AMAZÔNIA:
'Recarga premiada: Seu aparelho móvel foi sorteado. Você ganhou um Corsa Sedan + R$5.000,00. Para mais informações, ligue grátis de um telefone fixo'. A mensagem de texto premiada que pode ainda não ter chegado ao seu celular - mas certamente já chegou no telefone do vizinho - promete carros, viagens, televisores de tela plana e até quantias em dinheiro para esconder um golpe. Para não ser pego, vale lembrar do ditado: 'Quando a esmola é demais, o santo desconfia.'
Nilson Oliveira, 30 anos, motorista de uma empresa de engenharia em Belém, tomou um susto quando recebeu uma mensagem no celular informando que ele havia sido contemplado em uma promoção da televisão: um carro novo, no valor de R$ 42 mil, e dois celulares de última geração, do tipo que ele nunca poderia comprar com o salário que ganha - a não ser em longas prestações.
A condição para receber o prêmio era ligar de um telefone fixo para o número estranho que assinalava o fim da mensagem de texto no celular. Eufórico com a possibilidade de ganhar um carro, ele não pensou duas vezes. Pediu para que a cunhada discasse os números do telefone de casa e esperou, ansioso, por uma resposta, do outro lado da linha.
Toda a família assistia atônita, na sala da casa, à espera de Nilson. Ao telefone, depois de alguns segundos, um homem de voz grave que se identificou como gerente de marketing de uma das maiores emissoras de televisão do país confirmou o prêmio. Para recebê-lo, o sorteado deveria cumprir três tarefas simples e tinha, para isso, exatos 60 minutos.
O golpista, do outro lado da linha, ainda mandou a família ficar atenta à programação da TV, onde uma mensagem sobre a premiação seria exibida.
Como parte da promoção 'Recarga Premiada', Nilson deveria comprar uma Coca-cola e extrair, dela, o rótulo; dois produtos de higiene pessoal da marca Johnson & Johnson, dos quais ele deveria destacar os códigos de barra; e dois cartões de recarga de celular pré-pago, de onde ele deveria retirar os números.
Sonhando como o carro novo, o motorista caçou as lojas que estavam abertas no Benguí, naquela manhã de domingo, dia 21. Não teve dificuldades em encontrar o refrigerante.
Em uma farmácia, comprou dois sabonetes da marca indicada como parceira na promoção da emissora de TV. Mas, Nilson falhou ao encontrar os cartões de recarga. Por causa da frequência de assaltos, as lojas do Benguí não vendem os cartões das operadoras de celular e oferecem os créditos para os clientes em recargas online.
Já desapontado, Nilson voltou para casa e discou novamente os números. Ouviu, do outro lado da linha, o mesmo gerente de marketing lhe parabenizar novamente pela promoção, como se nunca o tivesse feito antes. Desconfiou pela primeira vez, mas continuou com a explicação sobre o insucesso dos cartões de recarga.
O interlocutor insistiu, oferecendo um número de celular, para que o valor dos cartões fosse creditado como uma recarga de créditos comum. Alertado por um amigo, que já havia sido pego no golpe, Nilson resolveu desligar.
O motorista, que nunca havia sido premiado em sorteios de qualquer tipo, foi o escolhido para cair no golpe da mensagem premiada. Uma modalidade criminosa em que as quadrilhas enviam aleatoriamente mensagens de texto com falsas promoções, oferecendo prêmios que nunca existiram para pessoas comuns, como o motorista Nilson.
'Recarga premiada: Seu aparelho móvel foi sorteado. Você ganhou um Corsa Sedan + R$5.000,00. Para mais informações, ligue grátis de um telefone fixo'. A mensagem de texto premiada que pode ainda não ter chegado ao seu celular - mas certamente já chegou no telefone do vizinho - promete carros, viagens, televisores de tela plana e até quantias em dinheiro para esconder um golpe. Para não ser pego, vale lembrar do ditado: 'Quando a esmola é demais, o santo desconfia.'
Nilson Oliveira, 30 anos, motorista de uma empresa de engenharia em Belém, tomou um susto quando recebeu uma mensagem no celular informando que ele havia sido contemplado em uma promoção da televisão: um carro novo, no valor de R$ 42 mil, e dois celulares de última geração, do tipo que ele nunca poderia comprar com o salário que ganha - a não ser em longas prestações.
A condição para receber o prêmio era ligar de um telefone fixo para o número estranho que assinalava o fim da mensagem de texto no celular. Eufórico com a possibilidade de ganhar um carro, ele não pensou duas vezes. Pediu para que a cunhada discasse os números do telefone de casa e esperou, ansioso, por uma resposta, do outro lado da linha.
Toda a família assistia atônita, na sala da casa, à espera de Nilson. Ao telefone, depois de alguns segundos, um homem de voz grave que se identificou como gerente de marketing de uma das maiores emissoras de televisão do país confirmou o prêmio. Para recebê-lo, o sorteado deveria cumprir três tarefas simples e tinha, para isso, exatos 60 minutos.
O golpista, do outro lado da linha, ainda mandou a família ficar atenta à programação da TV, onde uma mensagem sobre a premiação seria exibida.
Como parte da promoção 'Recarga Premiada', Nilson deveria comprar uma Coca-cola e extrair, dela, o rótulo; dois produtos de higiene pessoal da marca Johnson & Johnson, dos quais ele deveria destacar os códigos de barra; e dois cartões de recarga de celular pré-pago, de onde ele deveria retirar os números.
Sonhando como o carro novo, o motorista caçou as lojas que estavam abertas no Benguí, naquela manhã de domingo, dia 21. Não teve dificuldades em encontrar o refrigerante.
Em uma farmácia, comprou dois sabonetes da marca indicada como parceira na promoção da emissora de TV. Mas, Nilson falhou ao encontrar os cartões de recarga. Por causa da frequência de assaltos, as lojas do Benguí não vendem os cartões das operadoras de celular e oferecem os créditos para os clientes em recargas online.
Já desapontado, Nilson voltou para casa e discou novamente os números. Ouviu, do outro lado da linha, o mesmo gerente de marketing lhe parabenizar novamente pela promoção, como se nunca o tivesse feito antes. Desconfiou pela primeira vez, mas continuou com a explicação sobre o insucesso dos cartões de recarga.
O interlocutor insistiu, oferecendo um número de celular, para que o valor dos cartões fosse creditado como uma recarga de créditos comum. Alertado por um amigo, que já havia sido pego no golpe, Nilson resolveu desligar.
O motorista, que nunca havia sido premiado em sorteios de qualquer tipo, foi o escolhido para cair no golpe da mensagem premiada. Uma modalidade criminosa em que as quadrilhas enviam aleatoriamente mensagens de texto com falsas promoções, oferecendo prêmios que nunca existiram para pessoas comuns, como o motorista Nilson.
DDD normalmente é de outros Estados
No AMAZÔNIA:
Não há números precisos de quantas pessoas recebem este tipo de mensagens por dia. Em Belém, a modalidade começa a chamar a atenção dos órgãos de segurança pública. Durante a semana, os comandos da Polícia Militar e da Polícia Civil na Região Metropolitana fizeram um alerta, em conjunto, sobre os golpes aplicados na capital pelo celular.
Nilson Oliveira, o motorista que pensava ter sido premiado com o carro novo, tomou o refrigerante e mandou os sobrinhos usarem os sabonetes. Na segunda-feira seguinte procurou a afiliada local da emissora de televisão para relatar o ocorrido. Descobriu que lá há uma lista de pessoas que foram enganadas, como ele.
O funcionário da portaria da emissora relata que, a cada dia, pelo menos cinco pessoas o procuram para saber de seus 'prêmios'. Todas elas voltam desapontadas para casa ao tomar conhecimento de que foram vítimas de um golpe.
Para o motorista Nilson, além da decepção, há ainda uma outra angústia. Ele espera preocupado pela conta de telefone que vai ter que pagar ao final do mês. O número para o qual o motorista ligou tem prefixo 85, que indica que o telefone está na Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará, uma das três capitais apontadas pela polícia do Pará como principais origens das chamadas de golpistas. Está na lista, ao lado São Paulo e Rio de Janeiro, onde o crime se tornou popular nos últimos anos, em paralelo aos casos de extorsão e falsos sequestros por telefone.
Não há números precisos de quantas pessoas recebem este tipo de mensagens por dia. Em Belém, a modalidade começa a chamar a atenção dos órgãos de segurança pública. Durante a semana, os comandos da Polícia Militar e da Polícia Civil na Região Metropolitana fizeram um alerta, em conjunto, sobre os golpes aplicados na capital pelo celular.
Nilson Oliveira, o motorista que pensava ter sido premiado com o carro novo, tomou o refrigerante e mandou os sobrinhos usarem os sabonetes. Na segunda-feira seguinte procurou a afiliada local da emissora de televisão para relatar o ocorrido. Descobriu que lá há uma lista de pessoas que foram enganadas, como ele.
O funcionário da portaria da emissora relata que, a cada dia, pelo menos cinco pessoas o procuram para saber de seus 'prêmios'. Todas elas voltam desapontadas para casa ao tomar conhecimento de que foram vítimas de um golpe.
Para o motorista Nilson, além da decepção, há ainda uma outra angústia. Ele espera preocupado pela conta de telefone que vai ter que pagar ao final do mês. O número para o qual o motorista ligou tem prefixo 85, que indica que o telefone está na Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará, uma das três capitais apontadas pela polícia do Pará como principais origens das chamadas de golpistas. Está na lista, ao lado São Paulo e Rio de Janeiro, onde o crime se tornou popular nos últimos anos, em paralelo aos casos de extorsão e falsos sequestros por telefone.
Paysandu perde de virada no Mato Grosso
No AMAZÔNIA:
A torcida que acompanhou o jogo do Paysandu contra o Luverdense-MT, ontem à noite, pela TV ou pelo rádio, viu a possibilidade do Papão finalmente voltar a vencer fora de casa depois de quase três anos. Mas tudo não passou de ilusão. A felicidade durou apenas oito minutos, tempo que o Papão levou para fazer dois gols, com Zé Carlos e Torrô.
Em seguida, o time mato-grossense melhorou e dominou o jogo, até fazer três gols e virar o placar. Com o 3 a 2 no estádio Passo das Emas (MT), o Paysandu manteve-se na segunda colocação do grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, o Papão joga em Belém e o adversário o Águia, provavelmente na Curuzu.
O time de Marabá continua líder, mesmo tendo folgado na rodada de ontem. O Azulão soma dez pontos, três a mais que o Paysandu. Em terceiro aparece o Rio Branco-AC, com seis e, depois, Luverdense e Sampaio Corrêa-MA, empatados com três. Faltando quatro rodadas para o fim da primeira fase, todos os times têm chances de passar à etapa seguinte.
O Paysandu nos últimos três anos padece de algum trauma quando joga longe de sua torcida. Desde que venceu o América-RN, por 1 a 0, em Natal, no longínquo 5 de setembro de 2006, o Papão não consegue manter uma regularidade nas partidas. Foram 21 confrontos e sete empates, com impressionantes 14 derrotas.
Ontem, mais uma vez o Papão começou muito bem, abriu uma vantagem teoricamente confortável, mas aos poucos foi cedendo espaço para o adversário, especialmente no segundo tempo. Nos últimos 45 minutos, o time alviazul só abriu os olhos quando já estava em desvantagem e não tinha mais forças para empatar.
Se por um lado o Papão não conseguiu quebrar o tabu, o Luverdense conseguiu derrubar dois. O time de Lucas do Rio Verde (MT) nunca havia vencido um time paraense em competições oficiais. Além do mais, não havia pontuado ainda na Terceira Divisão deste ano. Precisou ter pela frente um time que não consegue render fora de casa para tirar o gosto amargo da boca.
Curioso que o começo da partida dava sinais de que o jejum bicolor fosse finalmente acabar. Aos 4 minutos, o Papão abriu o placar com o centroavante Zé Carlos. Ele estava desmarcado no segundo pau para cabecear num cruzamento vindo da direita do atacante Torrô.
Quatro minutos depois foi a vez de Torrô ampliar. Ele aproveitou o rebote do goleiro Ronaldo e teve apenas o trabalho de completar de dentro da pequena área.
Aos 11 minutos o time da casa iniciou a reação e diminuiu. O centroavante Edmilson recebeu desmarcado dentro da área e tocou por baixo das pernas do goleiro Rafael Córdova.
No segundo tempo só deu Luverdense. O Paysandu chegou a tentar o empate no final, mas não tinha mais forças. O time da casa empatou aos 12 minutos, em novo cruzamento para a área. Depois de uma cobrança de falta da direita, o atacante Paulinho Marília subiu sem ser incomodado pela zaga para empatar.
O time da casa continuou em cima, pressionando, e colheu os frutos da ofensividade aos 30 minutos, em mais uma bola alçada na área. O lateral direito Éder foi ao fundo e cruzou para Edmilson, de cabeça, fazer seu segundo gol na partida e fechar o placar.
A torcida que acompanhou o jogo do Paysandu contra o Luverdense-MT, ontem à noite, pela TV ou pelo rádio, viu a possibilidade do Papão finalmente voltar a vencer fora de casa depois de quase três anos. Mas tudo não passou de ilusão. A felicidade durou apenas oito minutos, tempo que o Papão levou para fazer dois gols, com Zé Carlos e Torrô.
Em seguida, o time mato-grossense melhorou e dominou o jogo, até fazer três gols e virar o placar. Com o 3 a 2 no estádio Passo das Emas (MT), o Paysandu manteve-se na segunda colocação do grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, o Papão joga em Belém e o adversário o Águia, provavelmente na Curuzu.
O time de Marabá continua líder, mesmo tendo folgado na rodada de ontem. O Azulão soma dez pontos, três a mais que o Paysandu. Em terceiro aparece o Rio Branco-AC, com seis e, depois, Luverdense e Sampaio Corrêa-MA, empatados com três. Faltando quatro rodadas para o fim da primeira fase, todos os times têm chances de passar à etapa seguinte.
O Paysandu nos últimos três anos padece de algum trauma quando joga longe de sua torcida. Desde que venceu o América-RN, por 1 a 0, em Natal, no longínquo 5 de setembro de 2006, o Papão não consegue manter uma regularidade nas partidas. Foram 21 confrontos e sete empates, com impressionantes 14 derrotas.
Ontem, mais uma vez o Papão começou muito bem, abriu uma vantagem teoricamente confortável, mas aos poucos foi cedendo espaço para o adversário, especialmente no segundo tempo. Nos últimos 45 minutos, o time alviazul só abriu os olhos quando já estava em desvantagem e não tinha mais forças para empatar.
Se por um lado o Papão não conseguiu quebrar o tabu, o Luverdense conseguiu derrubar dois. O time de Lucas do Rio Verde (MT) nunca havia vencido um time paraense em competições oficiais. Além do mais, não havia pontuado ainda na Terceira Divisão deste ano. Precisou ter pela frente um time que não consegue render fora de casa para tirar o gosto amargo da boca.
Curioso que o começo da partida dava sinais de que o jejum bicolor fosse finalmente acabar. Aos 4 minutos, o Papão abriu o placar com o centroavante Zé Carlos. Ele estava desmarcado no segundo pau para cabecear num cruzamento vindo da direita do atacante Torrô.
Quatro minutos depois foi a vez de Torrô ampliar. Ele aproveitou o rebote do goleiro Ronaldo e teve apenas o trabalho de completar de dentro da pequena área.
Aos 11 minutos o time da casa iniciou a reação e diminuiu. O centroavante Edmilson recebeu desmarcado dentro da área e tocou por baixo das pernas do goleiro Rafael Córdova.
No segundo tempo só deu Luverdense. O Paysandu chegou a tentar o empate no final, mas não tinha mais forças. O time da casa empatou aos 12 minutos, em novo cruzamento para a área. Depois de uma cobrança de falta da direita, o atacante Paulinho Marília subiu sem ser incomodado pela zaga para empatar.
O time da casa continuou em cima, pressionando, e colheu os frutos da ofensividade aos 30 minutos, em mais uma bola alçada na área. O lateral direito Éder foi ao fundo e cruzou para Edmilson, de cabeça, fazer seu segundo gol na partida e fechar o placar.
Sequestro virtual também preocupa as autoridades do Estado
No AMAZÔNIA:
Só na semana passada, três casos da modalidade conhecida como sequestro virtual, onde um golpista tenta extorquir dinheiro por telefone, forjando o rapto de um familiar da vítima, foram registrados em Belém. Em um deles, na última segunda-feira, uma mulher do bairro de Canudos depositou, na conta dos supostos sequestradores, R$ 7 mil pelo resgate da filha - que nunca esteve sob o poder de bandidos.
'São dezenas, centenas de ligações ao longo do dia. Uma ou outra pessoa cai na história contada por eles e acaba fazendo o que eles mandam. Depositando quantias em dinheiro na conta dos assaltantes ou comprando créditos para celulares pré-pagos', explica coronel Edvaldo Sarmanho, Comandante do Policiamento Metropolitano.
Os golspistas fazem chamadas não identificadas a partir de centrais telefônicas ilegais, instaladas em diversos pontos do país. Algumas dessas chamadas, apura a polícia, são originadas de dentro de penitenciárias.
Sarmanho explica que dinheiro depositado pelas pessoas pelos falsos resgates é usado para financiar outras modalidades de crime. Tráfico de drogas, assaltos, e até mesmo sequestros reais - não necessariamente no mesmo Estado em que o golpe do celular é aplicado.
A polícia rastreou os números de contas fornecidos pelos bandidos para as vítimas de Belém para tentar localizar a origem das ligações. Os três golpes desta semana tinham, em comum, contas bancárias abertas em agências do Banco do Brasil no Estado do Rio de Janeiro, todas em nome de laranjas.
Sarmanho diz ainda que as quadrilhas criam novas contas diariamente em agências bancárias usando documentos falsos e as inutilizam depois que a vítima efetua o depósito.
Alerta - Em entrevista coletiva na sede do comando da Polícia Militar, na última quinta-feira, o comandante do Policiamento Metropolitano e o Diretor de Polícia Metropolitana (DPM), delegado Paulo Tamer, alertaram para a alta incidência dos falsos sequestros em Belém e deram dicas de como proceder (veja no quadro abaixo).
O delegado Paulo Tamer explica que as quadrilhas que aplicam o golpe do falso sequestro utilizam informações roubadas de cadastros públicos e podem descobrir, telefone, endereço, local de trabalho e até o nome dos filhos das vítimas.
'Já foi motivo de matéria nacional um CD com informações de cadastros públicos de pessoas, que estaria sendo vendido em São Paulo por R$ 3 mil. São estes dados que os golpistas utilizam para escolher as vítimas. Dados que de alguma forma vazaram de cadastros públicos, até mesmo do Imposto de Renda.'
O risco de se tornar vítima dos sequestradores virtuais é muito maior do que o de sofrer um sequestro real, alerta o delegado Paulo Tamer, do DPM.
De janeiro a junho, nenhum caso de sequestro 'convencional', com pedido de resgate, foi registrado na capital - ao passo que oito virtuais chegaram ao conhecimento da polícia.
Só na semana passada, três casos da modalidade conhecida como sequestro virtual, onde um golpista tenta extorquir dinheiro por telefone, forjando o rapto de um familiar da vítima, foram registrados em Belém. Em um deles, na última segunda-feira, uma mulher do bairro de Canudos depositou, na conta dos supostos sequestradores, R$ 7 mil pelo resgate da filha - que nunca esteve sob o poder de bandidos.
'São dezenas, centenas de ligações ao longo do dia. Uma ou outra pessoa cai na história contada por eles e acaba fazendo o que eles mandam. Depositando quantias em dinheiro na conta dos assaltantes ou comprando créditos para celulares pré-pagos', explica coronel Edvaldo Sarmanho, Comandante do Policiamento Metropolitano.
Os golspistas fazem chamadas não identificadas a partir de centrais telefônicas ilegais, instaladas em diversos pontos do país. Algumas dessas chamadas, apura a polícia, são originadas de dentro de penitenciárias.
Sarmanho explica que dinheiro depositado pelas pessoas pelos falsos resgates é usado para financiar outras modalidades de crime. Tráfico de drogas, assaltos, e até mesmo sequestros reais - não necessariamente no mesmo Estado em que o golpe do celular é aplicado.
A polícia rastreou os números de contas fornecidos pelos bandidos para as vítimas de Belém para tentar localizar a origem das ligações. Os três golpes desta semana tinham, em comum, contas bancárias abertas em agências do Banco do Brasil no Estado do Rio de Janeiro, todas em nome de laranjas.
Sarmanho diz ainda que as quadrilhas criam novas contas diariamente em agências bancárias usando documentos falsos e as inutilizam depois que a vítima efetua o depósito.
Alerta - Em entrevista coletiva na sede do comando da Polícia Militar, na última quinta-feira, o comandante do Policiamento Metropolitano e o Diretor de Polícia Metropolitana (DPM), delegado Paulo Tamer, alertaram para a alta incidência dos falsos sequestros em Belém e deram dicas de como proceder (veja no quadro abaixo).
O delegado Paulo Tamer explica que as quadrilhas que aplicam o golpe do falso sequestro utilizam informações roubadas de cadastros públicos e podem descobrir, telefone, endereço, local de trabalho e até o nome dos filhos das vítimas.
'Já foi motivo de matéria nacional um CD com informações de cadastros públicos de pessoas, que estaria sendo vendido em São Paulo por R$ 3 mil. São estes dados que os golpistas utilizam para escolher as vítimas. Dados que de alguma forma vazaram de cadastros públicos, até mesmo do Imposto de Renda.'
O risco de se tornar vítima dos sequestradores virtuais é muito maior do que o de sofrer um sequestro real, alerta o delegado Paulo Tamer, do DPM.
De janeiro a junho, nenhum caso de sequestro 'convencional', com pedido de resgate, foi registrado na capital - ao passo que oito virtuais chegaram ao conhecimento da polícia.
Dias melhores virão no Leão
No AMAZÔNIA:
Volante de origem e zagueiro nos últimos anos, o azulino San é um dos poucos jogadores experientes no Baenão na atualidade. Aos 26 anos, ele divide com o goleiro Evandro, 29, e o zagueiro Pedro Paulo, 31, a responsabilidade de dar tranquilidade aos mais jovens. É uma missão que ele garante não temer.
O jogador lembra que quando mais novo também teve o auxílio dos mais experientes. Mesmo com todas as dificuldades que o Leão Azul passa no momento San acredita numa recuperação do time.
San é mais um a engrossar o coro que ressalta a importância dos jogos pelo interior do Estado do Pará. 'O importante é que o time esteja em atividade. Os jogos podem não ser valendo por uma competição oficial, mas para a gente é como se fossem. Temos que dar a vida nessas partidas', diz.
Longe de competições oficiais, San admite que sente dificuldades em torcer por Paysandu e Águia na Série C. Mas procura dar um jeito para isso.
'Para mim é difícil torcer pelos times; torço pelos jogadores. Tenho muitos amigos nos dois times e sei que são profissionais e pais de família. Eu torço por eles', explica o jogador.
O torcedor remista pode esperar por dias melhores?
Acredito que sim, o empenho da gente dentro e fora de campo tem sido muito grande. Quando as coisas melhoram fora de campo, a tendência é que tudo melhore nos jogos. Acho que até o final do ano o elenco estará muito forte, bem treinado e com ótimos valores aparecendo.
Você conhece bem o técnico Sinomar Naves. Ele tem boas chances de tornar o Leão grande outra vez?
Acredito no trabalho dele, tem qualidade e competência. Não é a primeira vez que trabalhamos juntos. Trabalhei pela última vez com ele no Paysandu e tivemos ótimos momentos. Tem tudo para dar certo, pois ele é bastante competente.
Como é ficar o final de semana sem jogar, longe da badalação da imprensa e dos torcedores?
Todo jogador quer estar dentro das quatro linhas em jogos para valer. Mas, devido as circunstâncias, não podemos fazer isso. Temos que procurar fazer o melhor e tenho certeza que quando começar o Campeonato Paraense do ano que vem o time do Remo estará muito bem.
Você está garantido no plantel remista para o próximo ano ou ainda terá que conquistar espaço?
Tenho que ralar muito ainda. O Remo precisa ser um time de chegada e ser campeão paraense. Não podemos nos acomodar, todos que estão aqui têm que melhorar sempre e sempre para fazer o melhor.
A diretoria do Remo sempre fala que esse é um recomeço para o Remo. Vocês jogadores encaram da mesma forma, como um recomeço na carreira?
É um recomeço, com certeza. Os últimos anos não foram fáceis, as dívidas atrapalharam demais. Depois da atual diretoria, as coisas começaram a entrar nos eixos e os problemas foram amenizados. Com o salário em dia, a melhora aparece dentro de campo naturalmente.
Dá para torcer por Paysandu e Águia na Série C?
É complicado. Tenho muitos amigos nos dois times, mas quem gostaria de estar lá somos nós. Mas são meus companheiros, profissionais e pais de família, torço por eles, não pelos clubes.
Vocês, jogadores do Remo, não temem que os torcedores do clube se afastem dos estádios?
A torcida do Remo sempre comparece, seja nos jogos ou nos treinos. Isso faz falta, até as cobranças que eram chatas fazem falta. Quem é acostumado a trabalhar em time grande gosta de ter esse calor humano ao lado. Mas tenho certeza que a torcida terá sua recompensa quando começarmos a jogar.
Onde vocês vão buscar motivação para jogar no interior?
Não é fácil jogar nesses interiores, muitas vezes os campos são ruins e as acomodações não muito boas. Mas é uma situação que temos que passar agora para levantar o Remo. Temos que fazer um trabalho digno para colher no futuro.
Como é ser, aos 26 anos, um dos mais experientes do elenco? Você tem procurado conversar com os mais novos?
Procuro sempre conversar e orientar os mais novos. Muitos têm muita qualidade, mas a maioria ainda está ansiosa, por isso conversamos demais e tenho notado que eles estão melhorando. O Remo vai precisar muito desses garotos e tenho certeza que eles darão uma boa resposta.
Volante de origem e zagueiro nos últimos anos, o azulino San é um dos poucos jogadores experientes no Baenão na atualidade. Aos 26 anos, ele divide com o goleiro Evandro, 29, e o zagueiro Pedro Paulo, 31, a responsabilidade de dar tranquilidade aos mais jovens. É uma missão que ele garante não temer.
O jogador lembra que quando mais novo também teve o auxílio dos mais experientes. Mesmo com todas as dificuldades que o Leão Azul passa no momento San acredita numa recuperação do time.
San é mais um a engrossar o coro que ressalta a importância dos jogos pelo interior do Estado do Pará. 'O importante é que o time esteja em atividade. Os jogos podem não ser valendo por uma competição oficial, mas para a gente é como se fossem. Temos que dar a vida nessas partidas', diz.
Longe de competições oficiais, San admite que sente dificuldades em torcer por Paysandu e Águia na Série C. Mas procura dar um jeito para isso.
'Para mim é difícil torcer pelos times; torço pelos jogadores. Tenho muitos amigos nos dois times e sei que são profissionais e pais de família. Eu torço por eles', explica o jogador.
O torcedor remista pode esperar por dias melhores?
Acredito que sim, o empenho da gente dentro e fora de campo tem sido muito grande. Quando as coisas melhoram fora de campo, a tendência é que tudo melhore nos jogos. Acho que até o final do ano o elenco estará muito forte, bem treinado e com ótimos valores aparecendo.
Você conhece bem o técnico Sinomar Naves. Ele tem boas chances de tornar o Leão grande outra vez?
Acredito no trabalho dele, tem qualidade e competência. Não é a primeira vez que trabalhamos juntos. Trabalhei pela última vez com ele no Paysandu e tivemos ótimos momentos. Tem tudo para dar certo, pois ele é bastante competente.
Como é ficar o final de semana sem jogar, longe da badalação da imprensa e dos torcedores?
Todo jogador quer estar dentro das quatro linhas em jogos para valer. Mas, devido as circunstâncias, não podemos fazer isso. Temos que procurar fazer o melhor e tenho certeza que quando começar o Campeonato Paraense do ano que vem o time do Remo estará muito bem.
Você está garantido no plantel remista para o próximo ano ou ainda terá que conquistar espaço?
Tenho que ralar muito ainda. O Remo precisa ser um time de chegada e ser campeão paraense. Não podemos nos acomodar, todos que estão aqui têm que melhorar sempre e sempre para fazer o melhor.
A diretoria do Remo sempre fala que esse é um recomeço para o Remo. Vocês jogadores encaram da mesma forma, como um recomeço na carreira?
É um recomeço, com certeza. Os últimos anos não foram fáceis, as dívidas atrapalharam demais. Depois da atual diretoria, as coisas começaram a entrar nos eixos e os problemas foram amenizados. Com o salário em dia, a melhora aparece dentro de campo naturalmente.
Dá para torcer por Paysandu e Águia na Série C?
É complicado. Tenho muitos amigos nos dois times, mas quem gostaria de estar lá somos nós. Mas são meus companheiros, profissionais e pais de família, torço por eles, não pelos clubes.
Vocês, jogadores do Remo, não temem que os torcedores do clube se afastem dos estádios?
A torcida do Remo sempre comparece, seja nos jogos ou nos treinos. Isso faz falta, até as cobranças que eram chatas fazem falta. Quem é acostumado a trabalhar em time grande gosta de ter esse calor humano ao lado. Mas tenho certeza que a torcida terá sua recompensa quando começarmos a jogar.
Onde vocês vão buscar motivação para jogar no interior?
Não é fácil jogar nesses interiores, muitas vezes os campos são ruins e as acomodações não muito boas. Mas é uma situação que temos que passar agora para levantar o Remo. Temos que fazer um trabalho digno para colher no futuro.
Como é ser, aos 26 anos, um dos mais experientes do elenco? Você tem procurado conversar com os mais novos?
Procuro sempre conversar e orientar os mais novos. Muitos têm muita qualidade, mas a maioria ainda está ansiosa, por isso conversamos demais e tenho notado que eles estão melhorando. O Remo vai precisar muito desses garotos e tenho certeza que eles darão uma boa resposta.
O tempo
Em Belém, sol com algumas nuvens. Chove rápido durante o dia e à noite.
A temperatura máxima será de 31ºC e a mínima, de 23ºC.
A umidade relativa do ar varia de 48% a 83%.
Neste domingo, ainda chove na região Norte mas a intensidade é menor, com ocorrência apenas à tarde. Em todos o Estados o sol aparece forte. O leste do Acre, o sudeste do Amazonas, o sul do Pará, o Tocantins e Rondônia não são afetados pela chuva, pois uma massa de ar seco inibe a formação de nuvens carregadas nessas áreas.
As previsões são da Climatempo.
A temperatura máxima será de 31ºC e a mínima, de 23ºC.
A umidade relativa do ar varia de 48% a 83%.
Neste domingo, ainda chove na região Norte mas a intensidade é menor, com ocorrência apenas à tarde. Em todos o Estados o sol aparece forte. O leste do Acre, o sudeste do Amazonas, o sul do Pará, o Tocantins e Rondônia não são afetados pela chuva, pois uma massa de ar seco inibe a formação de nuvens carregadas nessas áreas.
As previsões são da Climatempo.
sábado, 27 de junho de 2009
Juiz do Rio livra Juca Kfouri de indenizar a CBF
Do Consultor Jurídico
O jornalista Juca Kfori está livre de indenizar a Confederação Brasileira de Futebol por causa de uma nota sobre doação eleitoral. Em seu blog, em 2002, ele criticou a doação de R$ 100 mil feita pela CBF aos senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Renan Calheiros (PMDB-AL). Para o juiz Carlos Alfredo Flores da Cunha, da 4ª Vara Cível do Rio de Janeiro, “esta investida da CBF beira a litigância de má-fé, isto sim! Já soa estranho a qualquer um o fato de ter a CBF doado dinheiro para as campanhas eleitorais de dois senadores”, escreveu.
O juiz disse ainda que, embora se trate de entidade privada, a CBF é responsável pelo destino do futebol brasileiro, “e o futebol não tem dono”. O jornalista não pode ser condenado por noticiar fato verdadeiro e por sua manifestação no exercício legítimo de informação e crítica, de acordo com a decisão. Cabe recurso.
A CBF argumentou que Juca Kfouri insinuou aos leitores que a doação para a campanha dos senadores foi feita de forma irregular. No entanto, deixou de mencionar em seu post que as doações de campanha são legais e passam pelo crivo da Justiça Eleitoral.
A defesa do jornalista, feita pelo escritório Rodrigues Barbosa, Mc Dowell de Figueiredo, Gasparian — Advogados, afirmou que o processo foi mais uma investida da CBF e de seu presidente Ricardo Teixeira para intimidá-lo. Segundo os advogados, existem diversas ações da entidade contra Juca Kfouri. A CBF argumentou que o jornalista empreende cruzada pessoal contra a entidade e Ricardo Teixeira.
A doação foi descobertas pela Polícia Federal nas investigações da Operação Navalha, que desmantelou um esquema de fraude em licitações. A empreiteira Gautama estaria no centro do grupo de acusados e nessa época doou ao senador Delcídio Amaral, R$ 24 mil.
Mais aqui.
O jornalista Juca Kfori está livre de indenizar a Confederação Brasileira de Futebol por causa de uma nota sobre doação eleitoral. Em seu blog, em 2002, ele criticou a doação de R$ 100 mil feita pela CBF aos senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Renan Calheiros (PMDB-AL). Para o juiz Carlos Alfredo Flores da Cunha, da 4ª Vara Cível do Rio de Janeiro, “esta investida da CBF beira a litigância de má-fé, isto sim! Já soa estranho a qualquer um o fato de ter a CBF doado dinheiro para as campanhas eleitorais de dois senadores”, escreveu.
O juiz disse ainda que, embora se trate de entidade privada, a CBF é responsável pelo destino do futebol brasileiro, “e o futebol não tem dono”. O jornalista não pode ser condenado por noticiar fato verdadeiro e por sua manifestação no exercício legítimo de informação e crítica, de acordo com a decisão. Cabe recurso.
A CBF argumentou que Juca Kfouri insinuou aos leitores que a doação para a campanha dos senadores foi feita de forma irregular. No entanto, deixou de mencionar em seu post que as doações de campanha são legais e passam pelo crivo da Justiça Eleitoral.
A defesa do jornalista, feita pelo escritório Rodrigues Barbosa, Mc Dowell de Figueiredo, Gasparian — Advogados, afirmou que o processo foi mais uma investida da CBF e de seu presidente Ricardo Teixeira para intimidá-lo. Segundo os advogados, existem diversas ações da entidade contra Juca Kfouri. A CBF argumentou que o jornalista empreende cruzada pessoal contra a entidade e Ricardo Teixeira.
A doação foi descobertas pela Polícia Federal nas investigações da Operação Navalha, que desmantelou um esquema de fraude em licitações. A empreiteira Gautama estaria no centro do grupo de acusados e nessa época doou ao senador Delcídio Amaral, R$ 24 mil.
Mais aqui.
Diploma cai, mas empresas querem profissionais formados
Do Comunique-se
A recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou a exigência do diploma para o curso de jornalismo, dividiu a categoria e trouxe várias questões sobre a regulamentação da profissão. Jornalistas formados, não-formados, estudantes e professores querem saber, o que muda a partir de agora no mercado de trabalho?
Uma das principais portas de entrada na profissão é o programa de estágio. Três dos principais jornais do País usam deste meio para treinar futuros profissionais. Mesmo com a mudança na legislação, para alguns veículos de comunicação, ter curso superior ainda é um critério de seleção. Um exemplo é o jornal O Globo.
"Acreditamos no papel da escola"
“As organizações Globo respeitam a decisão do STF, mas acreditamos no papel da escola e na qualidade dos profissionais formados. Portanto, estar cursando ou ser formado em Comunicação Social continua sendo um dos critérios para a inscrição dos candidatos”, disse Luiza Correa, responsável pelo programa de estágio “Boa Chance” do jornal O Globo.
Por estar em andamento, o processo seletivo do Estadão não muda neste ano. Para o ano que vem ainda não se sabe se haverá alguma mudança.
“O processo seletivo para 2009 não terá mudanças porque já está na sua fase de encerramento das inscrições. Para 2010 não está nada decidido, pois a lei ainda é recente” informou Marisa Oliveira, responsável pelo “Curso Intensivo de Jornalismo Aplicado” do jornal.
A Folha de S.Paulo não se preocupa com a decisão do STF. Mesmo antes dela, não exigia a graduação em Jornalismo.
“Nada mudou para o grupo Folha. O requisito principal para se inscrever no programa é o diploma. Qualquer pessoa que tenha curso superior concluído ou em curso, pode participar, basta que seja criativa, bem formada e julgue ter talento para jornalismo”, afirmou Ana Estela de Sousa Pinto, responsável pelo programa “Treinamento Folha” da Folha de S. Paulo.
A recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou a exigência do diploma para o curso de jornalismo, dividiu a categoria e trouxe várias questões sobre a regulamentação da profissão. Jornalistas formados, não-formados, estudantes e professores querem saber, o que muda a partir de agora no mercado de trabalho?
Uma das principais portas de entrada na profissão é o programa de estágio. Três dos principais jornais do País usam deste meio para treinar futuros profissionais. Mesmo com a mudança na legislação, para alguns veículos de comunicação, ter curso superior ainda é um critério de seleção. Um exemplo é o jornal O Globo.
"Acreditamos no papel da escola"
“As organizações Globo respeitam a decisão do STF, mas acreditamos no papel da escola e na qualidade dos profissionais formados. Portanto, estar cursando ou ser formado em Comunicação Social continua sendo um dos critérios para a inscrição dos candidatos”, disse Luiza Correa, responsável pelo programa de estágio “Boa Chance” do jornal O Globo.
Por estar em andamento, o processo seletivo do Estadão não muda neste ano. Para o ano que vem ainda não se sabe se haverá alguma mudança.
“O processo seletivo para 2009 não terá mudanças porque já está na sua fase de encerramento das inscrições. Para 2010 não está nada decidido, pois a lei ainda é recente” informou Marisa Oliveira, responsável pelo “Curso Intensivo de Jornalismo Aplicado” do jornal.
A Folha de S.Paulo não se preocupa com a decisão do STF. Mesmo antes dela, não exigia a graduação em Jornalismo.
“Nada mudou para o grupo Folha. O requisito principal para se inscrever no programa é o diploma. Qualquer pessoa que tenha curso superior concluído ou em curso, pode participar, basta que seja criativa, bem formada e julgue ter talento para jornalismo”, afirmou Ana Estela de Sousa Pinto, responsável pelo programa “Treinamento Folha” da Folha de S. Paulo.
Sabem aquela estrela – a do Pará? Vai sumir.

Mas acreditem.
Acreditem que é verdade.
Até a estrela solitária – aquela, que representa o Pará e fica bem destacada na Bandeira Nacional – vai sair de lá. Vai sumir. Simplesmente sumir.
O Pará vai perder também o lugar de destaque na bandeira.
A propósito, vejam este comentário da leitora Bia:
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A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou terça-feira uma emenda que altera a localização das estrelas na Bandeira Nacional. Nesta brincadeira, nossa estrela, aquela lá do alto, que representa o Pará, será substituída pela esbórnia conhecida como Distrito Federal, sem ofensa aos seus habitantes habituais, mas lembrando seus habitantes eventuais.
No fundo, acho isso tudo uma palhaçada, uma droga, uma fanfarronice que não significa que seremos mais ou melhor, menos ou piores, mas alguma coisa me aborrece e mexe com meus brios de paulistana paraense. Divido o desconforto com você.
Lula e Sarney em tabelinha: mas a bola pode ir pra fora
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), estão batendo uma tabelinha que faz gosto.
Num dia, Lula diz que Sarney não pode ser tratado como uma pessoa comum.
No outro dia, Sarney ressalta que não convém a um homem com sua biografia ficar escarafunchando até o que se passa na cozinha do Senado.
Num dia, Sarney protesta que está sendo vítima de uma “campanha midiática” porque apoia o presidente Lula.
Penhorado e comovido, Lula emenda no outro dia: ninguém vai renunciar.
Sabe-se lá em que resultará essa tabelinha.
Porque nem toda tabelinha resulta em gol.
Ao contrário, muitas tabelinhas resultam em finalizações horríveis, lá por cima do gol.
É possível que essa tabelinha se encaminhe para isto: bola fora.
Porque é fora de dúvida todas essas denúncias só vão parar quando a sociedade sentir, de fato, que há uma decisão inflexível de fazer uma assepsia geral no Senado.
Mais do que discursos, mais do que tabelinhas, é preciso ação.
Do contrário, o Senado se afundará cada vez mais.
Num dia, Lula diz que Sarney não pode ser tratado como uma pessoa comum.
No outro dia, Sarney ressalta que não convém a um homem com sua biografia ficar escarafunchando até o que se passa na cozinha do Senado.
Num dia, Sarney protesta que está sendo vítima de uma “campanha midiática” porque apoia o presidente Lula.
Penhorado e comovido, Lula emenda no outro dia: ninguém vai renunciar.
Sabe-se lá em que resultará essa tabelinha.
Porque nem toda tabelinha resulta em gol.
Ao contrário, muitas tabelinhas resultam em finalizações horríveis, lá por cima do gol.
É possível que essa tabelinha se encaminhe para isto: bola fora.
Porque é fora de dúvida todas essas denúncias só vão parar quando a sociedade sentir, de fato, que há uma decisão inflexível de fazer uma assepsia geral no Senado.
Mais do que discursos, mais do que tabelinhas, é preciso ação.
Do contrário, o Senado se afundará cada vez mais.
Decisão do STF não é para que qualquer um tenha coluna
Da jornalista diplomada Hanny Amoras, ainda sobre a decisão do STF:
[...] A decisão do STF jogou, sim, o nosso diploma de jornalista na latrina. Agora, se o Fernandinho Beira-Mar, os BBBs da vida, o Mickey e o Pateta e o Gilmar Mendes quiserem podem retirar o registro de jornalista. Quem irá impedi-los? A Justiça? Mas como assim?
Mas alguém pode dizer: "Ah, mas os empresários de comunicação só vão querer contratar quem fez o curso superior de jornalismo por essas e essas razões". Balela! Conversa para boi dormir.
Ainda tem aqueles que dizem que a profissão será valorizada. Hein? Em que mundo vivem essas pessoas?
Poucas empresas estão preocupadas com o "informar para formar". Querem contratar mais por menos.
Outra coisa: a decisão do STF não é para permitir que qualquer pessoa tenha coluna em jornal. Desculpa-me, mas essa interpretação chega a ser ingênua. Inclusive, um dos argumentos da Fenaj (no processo) contra a alegação de que o diploma feria a liberdade de expressão estava justamente no fato de que qualquer pessoa pode se manifestar na Imprensa em colunas, espaço do leitor e outros. É lógico que cabe à editoria do jornal analisar se um texto de coluna, por exemplo, desperta interesse do leitor. Do contrário, se todo mundo achar que o jornal é obrigado a publicar seu pensamento, não haverá espaço para mais nada.
A única vantagem que vejo na decisão do Supremo é que será colocado um freio na criação daquelas faculdades de jornalismo de fundo de quintal, para as quais o jornalismo não passava de status, glamour, sem compromisso social.
Enquanto isso, continuo na expectativa do concurso do STF para jornalistas. O que será que vai cair na prova? Questões de Direito? Tam-tam-tam.
[...] A decisão do STF jogou, sim, o nosso diploma de jornalista na latrina. Agora, se o Fernandinho Beira-Mar, os BBBs da vida, o Mickey e o Pateta e o Gilmar Mendes quiserem podem retirar o registro de jornalista. Quem irá impedi-los? A Justiça? Mas como assim?
Mas alguém pode dizer: "Ah, mas os empresários de comunicação só vão querer contratar quem fez o curso superior de jornalismo por essas e essas razões". Balela! Conversa para boi dormir.
Ainda tem aqueles que dizem que a profissão será valorizada. Hein? Em que mundo vivem essas pessoas?
Poucas empresas estão preocupadas com o "informar para formar". Querem contratar mais por menos.
Outra coisa: a decisão do STF não é para permitir que qualquer pessoa tenha coluna em jornal. Desculpa-me, mas essa interpretação chega a ser ingênua. Inclusive, um dos argumentos da Fenaj (no processo) contra a alegação de que o diploma feria a liberdade de expressão estava justamente no fato de que qualquer pessoa pode se manifestar na Imprensa em colunas, espaço do leitor e outros. É lógico que cabe à editoria do jornal analisar se um texto de coluna, por exemplo, desperta interesse do leitor. Do contrário, se todo mundo achar que o jornal é obrigado a publicar seu pensamento, não haverá espaço para mais nada.
A única vantagem que vejo na decisão do Supremo é que será colocado um freio na criação daquelas faculdades de jornalismo de fundo de quintal, para as quais o jornalismo não passava de status, glamour, sem compromisso social.
Enquanto isso, continuo na expectativa do concurso do STF para jornalistas. O que será que vai cair na prova? Questões de Direito? Tam-tam-tam.
Deputada pede comissão especial para atualizar Constituição
A deputada Simone Morgado (PMDB) apresentou projeto de Resolução para instituir uma comissão especial para atualização da Constituição Estadual. No próximo dia 5 de outubro, a Constituição do Pará completa 20 anos de edição.
De acordo com a deputada, “é necessária a produção de um texto constitucional condizente à realidade do nosso Estado”, face as diversas modificações que provocaram a edição de leis infraconstitucionais, de Súmulas da Jurisprudência gestadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e Medidas Provisórias legitimadas. E mais: o novo texto deve acrescentar temas importantes que mobilizam a sociedade, a exemplo, do combate ao crime de exploração e abuso sexual contra crianças e adolescentes, proteção contra a biopirataria, a produção de transgênicos e a parceria civil com direito à adoção.
Outras atribuições da comissão estão relacionadas a identificar e suprimir dispositivos do texto principal e Atos das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Estadual já atendidos e vencidos; acrescentar normas objeto de Súmulas dos Tribunais de interesse do Estado do Pará e adicionar dispositivos que alteraram a Constituição Federal de 1988 e pertinentes à esfera estadual.
Fonte: Assessoria Parlamentar
De acordo com a deputada, “é necessária a produção de um texto constitucional condizente à realidade do nosso Estado”, face as diversas modificações que provocaram a edição de leis infraconstitucionais, de Súmulas da Jurisprudência gestadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e Medidas Provisórias legitimadas. E mais: o novo texto deve acrescentar temas importantes que mobilizam a sociedade, a exemplo, do combate ao crime de exploração e abuso sexual contra crianças e adolescentes, proteção contra a biopirataria, a produção de transgênicos e a parceria civil com direito à adoção.
Outras atribuições da comissão estão relacionadas a identificar e suprimir dispositivos do texto principal e Atos das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Estadual já atendidos e vencidos; acrescentar normas objeto de Súmulas dos Tribunais de interesse do Estado do Pará e adicionar dispositivos que alteraram a Constituição Federal de 1988 e pertinentes à esfera estadual.
Fonte: Assessoria Parlamentar
Salinas ainda tem jeito. Basta querer.
Mais Salinas.
É mais que tem mandado para o blog.
Primeiro, foi a publicitária paraense que ficou desolada com o que viu por lá, há pouco mais de dez dias.
Depois, foi o fotógrafo Luiz Braga.
Agora, é Geraldo Sidou, autor das fotos que você vê acima.
Uma delas mostra a via de entrada/saída da cidade.
A outra revela o estado em que se encontra a rua da casa de praia do governo do Estado. Em petição de miséria, literalmente.
Corre solta lá por Salinas a seguinte história.
O ex-prefeito Di Mal a Pior Gomes, "aborrecido" com a derrota de seu candidato na última eleição, teria resolvido "castigar' o prefeito eleito, Wagner Curi (PT), o Dr. Wagner.
De que forma teria sido o “castigo”?
Através de uma composição de dívidas junto ao INSS.
As dívidas não teriam sido pagas durante os oitos anos da gestão de Di Gomes, mas terão de ser pagas nos próximos quatro anos, pela administração de Wagner, é claro.
Com isso, a Prefeitura de Salinas estaria de mãos, pés e cofres atados.
Não se descarta que isso tenha sido mesmo feito.
Mas é preciso considerar que a administração pública é impessoal.
As práticas políticas nefastas é que a tornam pessoal.
Daí a mania de dizer que a culpa por isto ou aquilo é do governo do Fulano, Beltrano ou Sicrano.
Ao prefeito Dr. Wagner, como administrador, convém encontrar alternativas para compensar a pindaíba em que se encontram os cofres públicos – e não são apenas os cofres públicos de Salinas, não.
Por exemplo: o índice de inadimplência do IPTU em Salinas é altíssimo. Algum prefeito já se empenhou em administrar a questão de forma conveniente, uma vez que essa receita é essencial para a administração fazer caixa?
O jornalista Francisco Sidou apresenta outra sugestão.
“Por que não interessar grandes empresas como a Vale, Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Yamada, Visão e outras para apoiar um projeto de reconstrução de Salinas, bem planejado? O retorno seria garantido em termos de projeção da imagem das próprias empresas, junto aos milhares de veranistas que buscam a cidade no mês de julho. Portanto, não falta só verba. Faltam, sobretudo, competência, imaginação criativa, engenho e arte ao cirurgião-prefeito”, diz Sidou.
Não há dúvida, por outro lado, que o prefeito petista de Salinas está sendo cobrado agora pelo muito que prometeu nos palanques, na eleição passada.
E ele prometeu que iria acabar com a "cultura do atraso".
Fez a promessa alardeando que poderia cumpri-la porque é "amigo dos companheiros" Lula e Ana Júlia.
Wagner disseminou as esperanças de que não faltaria dinheiro para as obras de reconstrução da cidade não seria problema, justamente em decorrência de suas privilegiadas relações políticas com os caras – e as caras - que estão no poder.
Está aí no que deu.
As fotos não deixam mentir.
Mas Salinas ainda tem jeito.
Basta ter vontade de encontrar um jeito para que ela tenha jeito.
É mais que tem mandado para o blog.
Primeiro, foi a publicitária paraense que ficou desolada com o que viu por lá, há pouco mais de dez dias.
Depois, foi o fotógrafo Luiz Braga.
Agora, é Geraldo Sidou, autor das fotos que você vê acima.
Uma delas mostra a via de entrada/saída da cidade.
A outra revela o estado em que se encontra a rua da casa de praia do governo do Estado. Em petição de miséria, literalmente.
Corre solta lá por Salinas a seguinte história.
O ex-prefeito Di Mal a Pior Gomes, "aborrecido" com a derrota de seu candidato na última eleição, teria resolvido "castigar' o prefeito eleito, Wagner Curi (PT), o Dr. Wagner.
De que forma teria sido o “castigo”?
Através de uma composição de dívidas junto ao INSS.
As dívidas não teriam sido pagas durante os oitos anos da gestão de Di Gomes, mas terão de ser pagas nos próximos quatro anos, pela administração de Wagner, é claro.
Com isso, a Prefeitura de Salinas estaria de mãos, pés e cofres atados.
Não se descarta que isso tenha sido mesmo feito.
Mas é preciso considerar que a administração pública é impessoal.
As práticas políticas nefastas é que a tornam pessoal.
Daí a mania de dizer que a culpa por isto ou aquilo é do governo do Fulano, Beltrano ou Sicrano.
Ao prefeito Dr. Wagner, como administrador, convém encontrar alternativas para compensar a pindaíba em que se encontram os cofres públicos – e não são apenas os cofres públicos de Salinas, não.
Por exemplo: o índice de inadimplência do IPTU em Salinas é altíssimo. Algum prefeito já se empenhou em administrar a questão de forma conveniente, uma vez que essa receita é essencial para a administração fazer caixa?
O jornalista Francisco Sidou apresenta outra sugestão.
“Por que não interessar grandes empresas como a Vale, Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Yamada, Visão e outras para apoiar um projeto de reconstrução de Salinas, bem planejado? O retorno seria garantido em termos de projeção da imagem das próprias empresas, junto aos milhares de veranistas que buscam a cidade no mês de julho. Portanto, não falta só verba. Faltam, sobretudo, competência, imaginação criativa, engenho e arte ao cirurgião-prefeito”, diz Sidou.
Não há dúvida, por outro lado, que o prefeito petista de Salinas está sendo cobrado agora pelo muito que prometeu nos palanques, na eleição passada.
E ele prometeu que iria acabar com a "cultura do atraso".
Fez a promessa alardeando que poderia cumpri-la porque é "amigo dos companheiros" Lula e Ana Júlia.
Wagner disseminou as esperanças de que não faltaria dinheiro para as obras de reconstrução da cidade não seria problema, justamente em decorrência de suas privilegiadas relações políticas com os caras – e as caras - que estão no poder.
Está aí no que deu.
As fotos não deixam mentir.
Mas Salinas ainda tem jeito.
Basta ter vontade de encontrar um jeito para que ela tenha jeito.
Terra, gado e política no “Jogo Aberto”
Um assunto que interessa a 50 mil famílias de Belém será debatido neste sábado, no programa “Jogo Aberto”, da Rádio Tabajara FM 106.1. É a regularização fundiária dos terrenos localizados nas chamadas áreas de marinha. O secretário Regional de Patrimônio da União, Neuton Miranda, vai dizer o que está sendo feito para que essas famílias tenham assegurado o direito à moradia.
Ele também falará sobre a titulação das áreas ribeirinhas em vários municípios paraenses, principalmente nas regiões do Marajó, nordeste e Tocantins. A queda de braço entre o MPF, os produtores de gado e os frigoríficos é outro assunto do programa, além da costura política que o PMDB ensaia com o PSDB para a eleição de 2010 no Pará.
O “Jogo Aberto”, apresentado pelo jornalista Carlos Mendes e com participação do também jornalista Francisco Sidou vai ao ar de 2 às 4 da tarde e poderá ser sintonizado, além do rádio e do celular, pelo endereço www.radiotabajara.com.br.
Fonte: Rádio Tabajara
Ele também falará sobre a titulação das áreas ribeirinhas em vários municípios paraenses, principalmente nas regiões do Marajó, nordeste e Tocantins. A queda de braço entre o MPF, os produtores de gado e os frigoríficos é outro assunto do programa, além da costura política que o PMDB ensaia com o PSDB para a eleição de 2010 no Pará.
O “Jogo Aberto”, apresentado pelo jornalista Carlos Mendes e com participação do também jornalista Francisco Sidou vai ao ar de 2 às 4 da tarde e poderá ser sintonizado, além do rádio e do celular, pelo endereço www.radiotabajara.com.br.
Fonte: Rádio Tabajara
Belém tem segundo caso de gripe suína
No AMAZÔNIA:
Um paraense que mora em Belém e chegou recentemente da Argentina é a segunda vítima do vírus Influenza no Estado. O paciente está em isolamento domiciliar e todos os seus contatos já estão sendo monitorados. Ele passa bem e por isso está em sua própria casa, segundo informação forneceida ontem à noite pela Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa). No período de manifestação da doença, ele teria convivido somente com familiares. O paciente chegou recentemente da Argentina e, na noite de quinta feira (25), com febre alta, seguida de tosse e dor na garganta, sintomas da gripe provocada pelo vírus, procurou atendimento na rede assistencial. O material foi coletado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) e encaminhado ao Instituto Evandro Chagas (IEC), que teria confirmado o caso na noite de ontem.
A Sespa informou que hoje vai divulgar maiores informações através de uma Nota Técnica elaborada pela Vigilância à Saúde. A secretaria recomenda que qualquer pessoa que tenha estado em alguma área afetada pelo vírus Influenza A nos últimos dez dias e apresente esses sintomas deve procurar um médico imediatamente para receber tratamento e notificar à secretaria.
Suspeita - Um caso de gripe Influenza A também estaria sob suspeita em Belém. O alvo é a mãe da jovem de 18 anos, que foi confirmada na última quinta-feira como o primeiro caso de gripe A no Pará. Ela também pode estar infectada com o vírus H1N1 que provoca a doença. Segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a mãe da jovem viajou com ela para Orlando e Miami, nos Estados Unidos, no período de 17 a 21 deste mês.
Em entrevista coletiva à imprensa na manhã de ontem, a coordenadora de vigilância à saúde da Sespa, Ana Helfer, informou que a mãe apresentou os sintomas da doença no início da manhã de ontem, como febre alta e tosse. Exames para confirmar a presença do vírus já foram realizados.
'As duas estão sob observações médicas, além do restante da família da jovem. Todos foram orientados a não utilizar os mesmos objetos de louça que a moça usa, a utilizar máscaras o tempo inteiro para se proteger do vírus e a lavar sempre as mãos', diz a coordenadora. Ana revela que a jovem, que está sendo tratada em casa, está respondendo bem ao tratamento médico e apresenta apenas um pouco de febre e dor na garganta.
Um paraense que mora em Belém e chegou recentemente da Argentina é a segunda vítima do vírus Influenza no Estado. O paciente está em isolamento domiciliar e todos os seus contatos já estão sendo monitorados. Ele passa bem e por isso está em sua própria casa, segundo informação forneceida ontem à noite pela Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa). No período de manifestação da doença, ele teria convivido somente com familiares. O paciente chegou recentemente da Argentina e, na noite de quinta feira (25), com febre alta, seguida de tosse e dor na garganta, sintomas da gripe provocada pelo vírus, procurou atendimento na rede assistencial. O material foi coletado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) e encaminhado ao Instituto Evandro Chagas (IEC), que teria confirmado o caso na noite de ontem.
A Sespa informou que hoje vai divulgar maiores informações através de uma Nota Técnica elaborada pela Vigilância à Saúde. A secretaria recomenda que qualquer pessoa que tenha estado em alguma área afetada pelo vírus Influenza A nos últimos dez dias e apresente esses sintomas deve procurar um médico imediatamente para receber tratamento e notificar à secretaria.
Suspeita - Um caso de gripe Influenza A também estaria sob suspeita em Belém. O alvo é a mãe da jovem de 18 anos, que foi confirmada na última quinta-feira como o primeiro caso de gripe A no Pará. Ela também pode estar infectada com o vírus H1N1 que provoca a doença. Segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a mãe da jovem viajou com ela para Orlando e Miami, nos Estados Unidos, no período de 17 a 21 deste mês.
Em entrevista coletiva à imprensa na manhã de ontem, a coordenadora de vigilância à saúde da Sespa, Ana Helfer, informou que a mãe apresentou os sintomas da doença no início da manhã de ontem, como febre alta e tosse. Exames para confirmar a presença do vírus já foram realizados.
'As duas estão sob observações médicas, além do restante da família da jovem. Todos foram orientados a não utilizar os mesmos objetos de louça que a moça usa, a utilizar máscaras o tempo inteiro para se proteger do vírus e a lavar sempre as mãos', diz a coordenadora. Ana revela que a jovem, que está sendo tratada em casa, está respondendo bem ao tratamento médico e apresenta apenas um pouco de febre e dor na garganta.
Secretaria de Saúde diz que situação está sob controle
No AMAZÔNIA:
A coordenadora de vigilância à saúde da Sespa, Ana Helfer, acredita que não é necessário que os paraenses se preocupem com uma pandemia da doença. 'O caso confirmado está sob cuidados médicos e isolamento domiciliar. Não há com o que se preocupar nesse momento', completa Ana, que afirma também que a jovem não teve contato com outras pessoas além da própria família após a chegada da viagem. De acordo com a coordenadora, a Sespa já possui a relação dos passageiros que tiveram maior contato com a moça, contabilizando, no total, 27 pessoas.
Negativa - De acordo com a diretora do Instituto Evandro Chagas, Elizabeth Santos, nenhuma outra análise a partir de coleta realizada em paraenses fora feita até ontem à noite, o que confronta com as informações da Sespa de novo caso confirmado e nova suspeita. A menos que o exame PCR, que diagnostica o vírus H1N1, tenha sido realizado em outro local, o que, segundo o IEC, é pouco provável.
A coordenadora de vigilância à saúde da Sespa, Ana Helfer, acredita que não é necessário que os paraenses se preocupem com uma pandemia da doença. 'O caso confirmado está sob cuidados médicos e isolamento domiciliar. Não há com o que se preocupar nesse momento', completa Ana, que afirma também que a jovem não teve contato com outras pessoas além da própria família após a chegada da viagem. De acordo com a coordenadora, a Sespa já possui a relação dos passageiros que tiveram maior contato com a moça, contabilizando, no total, 27 pessoas.
Negativa - De acordo com a diretora do Instituto Evandro Chagas, Elizabeth Santos, nenhuma outra análise a partir de coleta realizada em paraenses fora feita até ontem à noite, o que confronta com as informações da Sespa de novo caso confirmado e nova suspeita. A menos que o exame PCR, que diagnostica o vírus H1N1, tenha sido realizado em outro local, o que, segundo o IEC, é pouco provável.
Turistas podem desistir de ir a países afetados
No AMAZÔNIA:
Com troncos de árvores e um carro com auto falante, os alunos da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) interditaram a avenida Perimetral por volta das 11 horas da manhã de ontem. Os estudantes protestavam contra as condições de ensino e contra o suposto desvio de mais de meio milhão de reais na verba destinada para reformas na instituição. Durante a manifestação, a avenida em frente à universidade ficou fechada por, aproximadamente, meia hora.
Bianca Holanda, coordenadora geral do Diretório Acadêmico Estudantil (DCE) da Ufra, explica que os alunos decidiram se mobilizar porque perceberam que a Universidade estava recebendo verbas para as reformas, que não ocorriam ou não eram realizadas com qualidade.
'Foram desviados mais de meio milhão de reais. Esse dinheiro poderia ser investido na ampliação com qualidade da universidade, mas o que percebemos é que a Ufra virou um ‘escolão’. Não temos aulas práticas, não há extensão, o restaurante universitário não tem água. Já solicitamos esclarecimentos à reitoria, mas até agora não recebemos respostas', denuncia.
Josias Nascimento é aluno da Ufra desde 2007. Ele reclama que a gestão daual reitoria foi 'ausente e problemática'. Josias também alega que as verbas destinadas às reformas na Universidade foram desviadas. 'Não encontramos extintores de incêndio na instituição, as aulas práticas foram canceladas e as obras de reforma não estão sendo feitas', afirma. Os alunos reclamam ainda das constantes faltas de energia elétrica, da qualidade da água que serve a universidade e das condições das salas e laboratórios, que se encontram repletos de mofo.
No entanto, Rosemiro Galate, chefe de Gabinete da Ufra, garante que os alunos estão sendo influenciados para agir em defesa de interesses pessoais do professor Paulo Farias. O professor Paulo é autor das denuncias enviadas ao Ministério Público Federal, mas nega qualquer envolvimento com a movimentação. Rosemiro explica que em outubro do ano passado, em uma conversa com o reitor, um estudante alegou que a reitoria fazia 'cambalacho'. 'Chamei uma testemunha e pedi que o aluno repetisse o que havia dito. Paulo disse para que eu não intimidasse o aluno e assumiu as palavras do estudante. Em decorrência disso, está respondendo a um processo administrativo por motivo de conduta', conta.
Rosemiro reconhece que a universidade precisa de melhorias, mas ressalta que na atual administração foram feitas diversas benfeitorias na Ufra. Dentre elas, ele cita a compra de novos livros, a existência de projetos para a restauração hidráulica, as obras de construções de uma subestação de energia, que começaram no final do ano passado, e a compra de computadores e datashows. Quanto ao problema da segurança, Galate informa que na Ufra não há problemas graves, mas que um projeto para a segurança eletrônica será encaminhado ao Ministério da Educação (MEC) brevemente.
A denúncia foi encaminhada ao Ministério Público Federal no dia 23 de março e encontra-se em fase de investigações.
Com troncos de árvores e um carro com auto falante, os alunos da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) interditaram a avenida Perimetral por volta das 11 horas da manhã de ontem. Os estudantes protestavam contra as condições de ensino e contra o suposto desvio de mais de meio milhão de reais na verba destinada para reformas na instituição. Durante a manifestação, a avenida em frente à universidade ficou fechada por, aproximadamente, meia hora.
Bianca Holanda, coordenadora geral do Diretório Acadêmico Estudantil (DCE) da Ufra, explica que os alunos decidiram se mobilizar porque perceberam que a Universidade estava recebendo verbas para as reformas, que não ocorriam ou não eram realizadas com qualidade.
'Foram desviados mais de meio milhão de reais. Esse dinheiro poderia ser investido na ampliação com qualidade da universidade, mas o que percebemos é que a Ufra virou um ‘escolão’. Não temos aulas práticas, não há extensão, o restaurante universitário não tem água. Já solicitamos esclarecimentos à reitoria, mas até agora não recebemos respostas', denuncia.
Josias Nascimento é aluno da Ufra desde 2007. Ele reclama que a gestão daual reitoria foi 'ausente e problemática'. Josias também alega que as verbas destinadas às reformas na Universidade foram desviadas. 'Não encontramos extintores de incêndio na instituição, as aulas práticas foram canceladas e as obras de reforma não estão sendo feitas', afirma. Os alunos reclamam ainda das constantes faltas de energia elétrica, da qualidade da água que serve a universidade e das condições das salas e laboratórios, que se encontram repletos de mofo.
No entanto, Rosemiro Galate, chefe de Gabinete da Ufra, garante que os alunos estão sendo influenciados para agir em defesa de interesses pessoais do professor Paulo Farias. O professor Paulo é autor das denuncias enviadas ao Ministério Público Federal, mas nega qualquer envolvimento com a movimentação. Rosemiro explica que em outubro do ano passado, em uma conversa com o reitor, um estudante alegou que a reitoria fazia 'cambalacho'. 'Chamei uma testemunha e pedi que o aluno repetisse o que havia dito. Paulo disse para que eu não intimidasse o aluno e assumiu as palavras do estudante. Em decorrência disso, está respondendo a um processo administrativo por motivo de conduta', conta.
Rosemiro reconhece que a universidade precisa de melhorias, mas ressalta que na atual administração foram feitas diversas benfeitorias na Ufra. Dentre elas, ele cita a compra de novos livros, a existência de projetos para a restauração hidráulica, as obras de construções de uma subestação de energia, que começaram no final do ano passado, e a compra de computadores e datashows. Quanto ao problema da segurança, Galate informa que na Ufra não há problemas graves, mas que um projeto para a segurança eletrônica será encaminhado ao Ministério da Educação (MEC) brevemente.
A denúncia foi encaminhada ao Ministério Público Federal no dia 23 de março e encontra-se em fase de investigações.
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