terça-feira, 19 de maio de 2009

Nomeação para o Detran está encruada. Não anda nem desanda.

Continua encruada – encruadíssima, para dizer o mínimo – a indicação de Alberto Campos Ribeiro para o cargo de diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito, em lugar de Lívio Assis, que entregou o lugar há duas semanas.
Pelo menos até ontem, no início da noite, Sua Excelência a governadora Ana Júlia Carepa ainda não se dignara homologar a indicação de Ribeiro feita pela cúpula do PMDB.
O indicado, conforme adiantou o blog, não tolerava – em verdade, nunca tolerou – Lívio Assis, o então diretor-geral. Em dobradinha com Joércio Barbalho, os dois diretores se opuseram abertamente à administração de Assis, a ponto de ambos não mais se dirigirem pessoalmente ao então diretor-geral havia vários meses.
Lívio Assis não esconde de ninguém – ou pelo menos não esconde das pessoas que privam das suas relações mais próximas – que a indicação de Alberto Ribeiro o deixou desolado, para não dizer magoadíssimo e desconcertado.
A expectativa, agora, é saber se Ana Júlia vai acolher a indicação do PMDB, depois que for levantada, digamos, a trajetória política pregressa de Alberto Campos Ribeiro.
Primo do deputado estadual Martinho Carmona, ele está no Detran não é de hoje, mas há vários anos. E antes mesmo da administração petista.
Ribeiro já despontava por lá desde o governo tucano.
Governo tucano?
Sim, governo tucano de Simão Jatene.
Ribeiro foi vereador por Marituba e secretário do então prefeito do município, Antônio Armando, que depois o descartou.
A partir de então é que Alberto Campos Ribeiro engatou a primeira, a segunda, a quarta e foi direto para o Detran, onde estacionou até agora.
Estacionou e subiu a rampa, uma vez que não só foi elevado ao cargo de diretor Financeiro como acumulou cacife para romper pessoalmente com o então diretor-geral.
Pois caiu o diretor-geral e ele ficou.
Ficou e está a um passo de sentar-se na cadeira de diretor-geral do Detran.
São essas coisas que, segundo se avalia, estariam levando a governadora Ana Júlia a manter o freio de mão puxado, antes de assinar – ou não – o ato de nomeação de Alberto Campos Ribeiro para comandar o Departamento.
Convém aguardar.
Porque essa nomeação ainda poderá terminar em marchas e contramarchas.
Ou mais em contramarchas do que em marchas.

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