Renan Calheiros e Jader Barbalho: indícios de crime apresentados pelo MP reduziram-se a gráficos e diagramas, segundo o ministro Edson Fachin |
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (10) para arquivar um inquérito da antiga Operação Lava Jato contra os senadores Jader Barbalho (PA) e Renan Calheiros (AL), os dois do MDB. Os parlamentares eram investigados por integrar suposto esquema de propina na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. O inquérito contra os senadores foi instaurado em 2016 com base na delação do ex-senador Delcídio do Amaral. O teor da decisão foi publicado pelo site Poder 360.
De acordo com o relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin, "quando intimada sobre a consolidação dos relatos apresentados por colaboradores no decorrer das apurações, a Procuradoria- Geral da República não se desincumbiu de apontar a existência de justa causa no ponto relacionado à implicação direta dos detentores de foro prerrogativa de função (Renan Calheiros e Jader Barbalho), limitando-se a mencionar os diagramas elaborados em relatórios policiais pretéritos que os apontam como destinatários de pagamentos indevidos".
"Ocorre, porém, que esses gráficos e diagramas expostos no parecer ministerial representam hipóteses explicativas cogitadas em momento anterior da investigação, as quais certamente se sujeitam à confirmação ou refutação com base no resultado das diligências implementadas (oitivas, perícias, diligências de afastamento de sigilo, etc)", complementou.
Fonte: Brasil247
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