quinta-feira, 13 de maio de 2021

Se CPI quiser, já pode encerrar seus trabalhos agora. E indiciar Bolsonaro.


Gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo está depondo à CPI da Pandemia.
Se a Comissão pudesse - e quisesse -, já poderia encerrar seus trabalhos agora e indiciar Jair Bolsonaro como diretamente responsável por milhares de mortes que ocorreram no Brasil, sobretudo de janeiro até agora.
Murillo está sendo cirúrgico.
Preciso.
Objetivo.
Indiscutivelmente verdadeiro.
No computador que está à frente dele, já leu a cronologia, já desfiou a linha do tempo das negociações entre o governo Bolsonaro e a Pfizer, sobre a compra  de vacinas.
Murillo ja confirmou - integralmente, precisamente, literalmente - aquela que talvez foi a única verdade mencionada e confirmada pelo atrapalhado Fábio Wajngarten em seu depoimento de ontem: a de que, em 12 de setembro do ano passado, a Pfizer remeteu uma carta com oferta de venda de vacinas para o governo brasileiro.
A carta, como já afirmara Wajngarten, foi endereçada a ninguém menos que Bolsonaro, com cópias para o vice Hamilton Mourão, os ministros Eduardo Pazuello, Braga Netto e Paulo Guedes, além do embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Foster.
E Bolsonaro, diante da carta?
Nem tchum!
É preciso mais para que isso se configure uma omissão deliberada, intencional e dolosa na adoção de procedimentos que, em condições normais, seriam indispensáveis para proteger milhares, milhões de brasileiros diante desse vírus mortal?

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