É emblemática.
Mostra Renan Calheiros (de costas) e Flávio Bolsonaro, encarando-se, após um chamar o outro de "vagabundo", na sessão de ontem da CPI da Pandemia.
Com todo o respeito que a extrema, elevada e irretocável dignidade de Suas Excelências deve merecer de cada um de nós, é impossível assistirmos a uma briga como essa e não termos lado.
Eu tenho.
Numa briga entre Renan Calheiros e Flávio Bolsonaro, fico do lado da briga.
Eu, passando na rua, e vendo esses dois cavalheiros engalfinhando-se, sentaria numa sarjeta e diria a ambos: Continuem. Vou ficar cronometrando.
Uma CPI é ótima por isso: porque ouvimos os outros dizendo coisas que todo mundo pensa e diz no privado, mas não tem oportunidade de dizer em público.
Agora, uma coisa é certa: Flávio, tendo chamado Renan de vagabundo, selou a sorte do próprio pai, nosso estadista e cientista Jair Bolsonaro.
Renan, que já estava com a faca nos dentes antes de ser, digamos assim, ofendido pelo Zero Um, agora está com a faca, o facão, o terçado e a adaga nos dentes, enfim, agora tem um arsenal preparado para fazer seu relatório.
Sobretudo após o depoimento do gerente-geral da Pfizer, Carlos Murillo, que está sendo ouvido nesta quinta-feira (13).
Um comentário:
O gerente da Pfizer, em seu depoimento elogiou o nosso Presidente, caindo portanto por terra quem pensava ao contrário.
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