Lula e Sarney: o petista puxou a fila dos que foram beijar a mão do ex-presidente. Uma fila que teve, entre outros, o senador Jader Barbalho, de olho nas eleições de 2022. (foto de Ricardo Stuckert) |
O senador Jader Barbalho (MDB-PA) esteve entre os que foram beijar - pessoalmente, vale dizer, e não virtualmente, como quase tudo nestes tempos de pandemia - a mão do ex-presidente José Sarney (MDB-PA), que se encontra em Brasília.
O beija-mão incluiu, ora vejam só, até Bolsonaro, que pediu, sem ser atendido, socorro para livrar-se de Renan Calheiros (MDB-AL) como relator da CPI da Pandemia.
E Lula? Foi o personagem principal na fila do beija-mão. E ganhou, ao contrário de outros, o direito de ter uma foto sua com Sarney postada nas redes sociais.
Tanto Jader como os demais emedebistas e petistas trataram com o ex-presidente de dois temas recorrentes: CPI - a da Covid, é claro - e eleições de 2022.
Em relação ao segundo tema, os mais recentes movimentos de Lula indicam que um de seus objetivos, para pavimentar sua própria candidatura presidencial, é retomar alianças como a que foi feita no Pará, quando o então PMDB de Jader apoiou a petista Dilma Rousseff, que se reelegeu presidente.
No próximo ano, o governador Helder Barbalho será candidato à reeleição, daí o interesse do PT nacional em garantir o apoio do MDB do Pará, uma vez que, a menos que o rio Amazonas vire sertão, dificilmente Helder fará aliança com partidos que estiverem aliados aos bolsonaristas, hoje inimigos figadais dos Barbalho no Pará.
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