Detalhes da tapera de Flávio Bolsonaro, pinçados do vídeo veiculado pela corretora que cuidou da venda do imóvel. Zero Um é um profissa que, sinceramente, orgulha o País! |
Sério mesmo: tenho orgulho de ser brasileiro.
Eu e Flávio Bolsonaro.
Porque hoje de manhã eu acordei com a certeza, com a mais firme e inabalável convicção de que, como já se disse, o Brasil realmente não é para amadores.
O Brasil é para profissas.
Disso tenho certeza.
Aliás, temos certeza: eu e Flávio Bolsonaro, brasileiros dos mais orgulhosos.
Só mesmo num país de profissas um personagem como Flávio Bolsonaro, que promotores acusam de ter lucrado, entre os anos de 2010 e 2017, cerca de R$ 3 milhões em transações imobiliárias com "suspeitas de subfaturamento nas compras e subfaturamento nas vendas", pois só mesmo num país de profissas o Zero Um seria capaz de comprar uma mansão de R$ 6 milhões.
O negócio foi fechado no final de janeiro, mas somente agora revelado pelo site O Antagonista.
O Zero Um fechou a compra do imóvel, aparentemente, com toda as solenidades previstas em lei, muito embora na mesma rua onde se situa sua mansão uma outra, das mesmas dimensões e dos mesmos padrões que a dele, mas em pior estado de conservação, esteja cotada a R$ 8,7 milhões.
E daí?
Só porque a mansão é de R$ 6 milhões, ela não pode ser comprada por Flávio Bolsonaro?
Claro que pode.
Só porque essa tapera é de R$ 6 milhões, ela não pode ser usada para abrigar os trapos de Flávio Bolsonaro, que tem salário de R$ 25 mil como senador, e da mulher, odontóloga que dá duro no trabalho, virando-se nos trinta num consultório em Brasília?
Claro que pode.
Só porque a mansão é de R$ 6 milhões, ela não pode ser comprada por um réu como Flávio Bolsonaro, cuja quebra dos sigilos bancário e fiscal, decretada pela Justiça do Rio no inquérito das rachadinhas, foi recentemente anulada por decisão da 5ª Turma do STJ?
Claro que pode.
E como pode alguém ter comprado uma mansão como essa, mesmo nas condições acima expostas?
Ora, basta ser como Flávio Bolsonaro, o primus inter pares entre os brasileiros que orgulham sua Pátria amada.
Essa Pátria que, repitamos, não é para amadores, mas para profissas.
Como Flávio Bolsonaro.
Quando eu crescer, quero ser um profissa que nem ele.
Para ter orgulho do meu País.
Sei que ainda vou ralar muito para chegar aos pés do Zero Um.
Mas não desistirei.
Sou brasileiro, afinal.
Com muito orgulho, com muito amor.
4 comentários:
Olha!!! Como disse o Zero um, tomar um empréstimo de quase 6 milhões é possível por qualquer brasileiro, basta ir ao banco e assinar umas papeladas.
Aliás, qualquer brasileiro pode pagar um empréstimo de uns R$ 25mil por mês, essa bagatela que será somado a uns R$ 10mil pra manter a casa funcionando e empregados para sua manutenção.
Enquanto isso, muitos brasileiros morrendo nos hospitais pela falta de respiradores que custam muito menos que a manutenção da casa.
Será que ele não quer me ajudar a comprar uma casa de pouco mais de R$ 100 mil? Uma esmola pra ele.
Será que o Zero ajudaria na compra de um conjunto habitacional, para abrigar diversas pessoas necessitadas? Seria só um pequeno empréstimo, para pegar um dinheirinho, com juros amigáveis, pagamento a perder de vista (literalmente), com recursos que cobrem parte desses gastos por fora.
Repita comigo : você é Bemerguy. Bemerguy, Bemerguy. Entendeu? A questão é genética, coisa de cromossomos, DNA e outros quetais. Jamais serás um autêntico Bolsonaro. Simples questão de sangue, meu caro.
Kkkkkkkkkkk
É verdade, Kenneth.
Isso tudo é um escárnio.
Verdadeiramente, é um caso de "puliça".
Mas cadê a "puliça" quando os envolvidos são os Bolsonaro, né?
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