O general Luiz Eduardo Ramos, secretário de
Governo da Presidência, deu uma declaração comovente na última sexta-feira.
A uma plateia de executivos e investidores
reunidos em São Paulo, o general, que está assumindo a articulação
política do governo, no lugar do Onyx Lorenzoni, disse que "o ódio não
constrói, só destrói. O amor, a tranquilidade, a serenidade ajudam a diminuir
as tensões". E observou ainda que as letras de seu sobrenome, de trás para
a frente, formam a palavra "somar".
Lindo.
Comovente.
Edificante.
Agora, assistam ao vídeo acima.
O general Ramos, que prega o ódio, o amor, a
serenidade, a moderação e a temperança, aprovaria esse discurso de seu chefe?
E os brasileiros, aprovam?
Aprovam esse discurso - de ódio, de desamor, de
descontrole, de imoderação, de irresponsabilidade, de absoluta falta de senso
político?
E os brasileiros, são capazes de ter orgulho de
um homem que, exercendo um cargo cuja representatividade deveria extrapolar
preferências políticas, comporta-se de forma extremada, passional, radical e
irracional?
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