Mas acabou sendo assim.
A sessão em que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara ouviu o ministro Paulo Guedes sobre a reforma da Previdência acabou não acabando.
Ou por outra: acabou antes do previsto, depois que o ministro caiu numa provocação do deputado Zeca Dirceu (PT-PR).
Tumultos à parte, faça-se justiça a Guedes: enquanto aguentou o quanto pôde, surpreendeu positivamente pelo fair play no confronto com opositores.
Não se entra aqui no mérito da reforma. Não.
Discute-se, sim, a presença do ministro num ambiente que lhe é totalmente estranho: o recinto de uma comissão das mais importantes da Câmara, como a CCJ.
Guedes foi alvo de duras críticas.
Rebateu-as criticando duramente seus críticos, sobretudo e principalmente os do PT.
Mas faltou-lhe, digamos assim, um maior alongamento de sua musculatura política, que ele precisa fortalecer muito mais.
E torna-se mesmo urgente que a fortaleça.
Porque, tudo indica, o garoto-propaganda da reforma não será o Capitão.
Será Paulo Guedes.
Mas ele deve ter sentido, pelo clima da sessão desta quarta-feira (03), que não vai ser fácil.
Aliás, não vai ser nada fácil.
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