Ao assumir o governo do Pará, em 1º de janeiro
passado, Helder Barbalho (MDB) chegou atirando – dia e noite, noite e dia – na
situação financeira por ele considerada caótica, que teria herdado do tucano
Simão Jatene.
O rombo fiscal referente ao exercício de 2018
teria sido de é de R$ 1,540 bilhão, informou o governador, com base em números
levantados e amplamente divulgados pelo atual secretário de Fazenda, René
Oliveira.
“Trata-se de uma irresponsabilidade do governo
anterior que colocou o Estado do Pará em uma situação gravíssima. Não se pode
gastar mais do que se arrecada. Quando as despesas do Governo superam suas
receitas, não sobra dinheiro para investimentos nem para programas de fomento à
economia. Manter as contas públicas em ordem é um indicador de que o Governo
tem condições de adquirir novos empréstimos e quitar suas dívidas”, chegou a
dizer Helder, em matéria
publicada pelo jornal Diário do Pará.
Esses números e esse diagnóstico financeiro
foram contestados pelo governador Simão Jatene. “Divido com vocês matérias
publicadas no jornal ‘O Estado de São Paulo’, que tratam das finanças dos
Estados e, lamentavelmente, não são notícia nos jornais locais, porém, mais uma
vez, desmentem a graciosa tentativa de colocar o Pará entre as unidades
federativas que estavam com grande rombo nas suas contas”, disse o ex-governador
numa postagem em sua página
no Facebook, em 7 de março.
“Confirmando o que sempre dissemos, compartilho
também cópia de decreto estadual que abre crédito suplementar por conta de
saldos deixados em 2018, o que aliado as próprias inaugurações recentes,
demonstram a verdadeira história da gestão estadual”, complementou Jatene.
Agora, no dia último 25 de março, o jornal Valor Econômico trouxe matéria (vejam
imagens acima) revelando que 14 estados e o Distrito Federal estão com sua
situação financeira razoável ou melhor.
E o estado do Pará, pelo menos de acordo com o
estudo publicado pelo jornal, e atribuído à RC Consultores, está em situação
considerada boa, juntamente com com cinco outros. Apenas o DF está em posição
considerada muito boa.
Trecho da matéria do “Valor”: Paraná e Pará aparecem no topo do ranking da
RC Consultores por já terem equacionado o endividamento e os gastos
com pessoal, explica o coordenador do estudo, Everton Carneiro. “O Pará é
um Estado relativamente pobre, mas bem administrado”, diz o economista,
destacando a importância da mineração e do plantio e exportação de soja.
2 comentários:
Só posso dizer uma coisa. Nenhum jornal sério e avalizado como o Valor iria embarcar com dados errados.Desmascara a falácia de Helder , que não quer pagar o nisso piso salarial. Ei governador ! Desça do palanque e pague o nosso piso e reajuste decente dos servidores .
Eu conheço os Barbalhos, não fazem nada, enganam o povo e agora com toda imprensa ao seu lado é facil mentir, Onde esta o piso salarial dos professores que seriam dados a partir de janeiro? E o aumento linear de 50% ao funcionalismo publico? E acabar com os crimes e fugas em presidios? Estas somente algumas das promessas não cumpridas. Este é o governo da propaganda onde são escondidas as babalhidades deste Governo. Triste Pará.
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