O ex-presidente Lula está entre duas grandes
notícias.
A boa: a Petrobras passou um atestado de boa
conduta ao petista. Confira aqui.
A péssima: Sérgio Moro, da República
de Curitiba (hehe), vai dar curso à apuração de denúncia do delator
Ricardo Saud, de que a JBS teria depositado R$ 150 milhões para Lula e Dilma em
conta no exterior. Confira aqui.
A auditoria independente KMPG passou a
limpo as contas da Petrobras no período de 31.12.2006 e 31.12.2011.
A PricewaterhouseCoopers, outra auditoria das
mais respeitadas em todo o mundo, analisou o período entre 2012 e 2016.
Conclusão das duas: não foram encontrados atos
de corrupção de Lula na Petrobras.
Beleza?
Nesse particular, sim. Beleza!
O bicho pode pegar para Lula na questão das
contas. E tanto é assim que o ex-presidente, farejando a extensão do bafo do bicho,
prefere que essa parada não fique na órbita do magistrado que se transformou na
cara, na alma e no coração (não necessariamente nessa ordem) da Lava Jato.
Por isso, a defesa do petista recorreu, por meio
de um agravo regimental, contra a decisão do ministro Luiz Edson Fachin de
remeter a parte da delação premiada da JBS que se refere a ele à 13ª Vara
Federal de Curitiba, que tem Sérgio Moro como titular.
A alegação é de que não foram respeitados os
critérios de determinação de competência estabelecidos pela Constituição. A
defesa sustenta que os relatos dos delatores não têm vínculo com o suposto
esquema de corrupção na Petrobras e, por isso, não haveria explicação para o
caso ficar sob responsabilidade de Moro. E requer a remessa exclusiva dos autos
para um dos órgãos da Justiça Federal no Distrito Federal.
Com a palavra, o augusto Supremo.
Mas independentemente de o caso vir a ser
julgado na Justiça Federal do Paraná ou do DF, o certo é que o ex-presidente
ficará exposto a que descubram o caminho do dinheiro, se é mesmo que o
dinheiro, como disse Saud, realmente foi depositado nas ditas contas.
Seguindo o dinheiro, fatalmente vão encontrar os
autores das contas.
Essa é a velha máxima do Follow the
money.
Lembram-se?
2 comentários:
Paulo, acho que neste post estão duas boas notícias ao ex-presidente Lula, visto que a segunda, já foi motivo até de críticas na tv argentina, esta semana, dando conta que as referidas contas, na verdade estavam em nome do esperto "empresário" Joesley Batista. Veja aqui https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwigqcLhypzUAhUFC5AKHcdsCdAQtwIIOjAD&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DaaZFMoiEW-8&usg=AFQjCNGsDG--tCpXOBA8_n9qFt_WZSzlDA&sig2=zZ90Sh_E_n4PdixMoTDBXw
Um forte abraço Celivaldo Carneiro
E desde quando auditoria contábil/financeira analisa tráfico de influência?
Desde quando aprecia advocacia administrativa?
Desde quando indica pessoa entranha ao contrato que se beneficiou com sobrepreço?
É só no aspecto formal que a auditoria atua.... um caminhão custou um milhão e tem nota fiscal nessa quantia, ela não vai atrás para saber qual o preço de mercado desse caminhão....pois aí não seria auditoria e sim investigação..
Renato Duque já entregou esse pilantra... falta o Moro dar 20 anos de cadeia para ele.
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