Acreditem.
Em terras como Belém, onde muitos - muitos mesmo
- selvagens exibicionistas aboletam-se atrás do volante de um carro e saem por
aí fazendo e acontecendo, nada é capaz de reprimir a falta de educação e a
ousadia que os acometem.
Até mesmo quando correm o risco de ser punidos
no bolso, os selvagens exibicionistas de Belém fazem de conta que não é com
eles.
Querem um exemplo?
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran)
regulamentou a multa por causa de som alto dentro do carro por meio da
Resolução nº 624. Até então, o artigo 228 do Código Brasileiro de Trânsito
estabelecia um limite aceitável de até 80 decibéis a uma distância de 7 metros,
e de 98 decibéis, a apenas 1 metro.
Por isso, as multas dependiam de um equipamento
chamado decibelímetro, certificado pelo Inmetro. Com a nova resolução, a
autuação agora pode ser feita, "independente do volume ou
frequência".
A infração continua considerada grave (5
pontos), com penalidade de R$ 195,23, em vigor desde a última terça-feira, 1º
de novembro), além de retenção do veículo.
E aí?
E aí que tudo continua como sempre foi e sempre
esteve.
No bairro de Nazaré, o silêncio das madrugadas continua
sendo rompido por sons que são emitidos de dentro de veículos e fazem tremer as
vidraças de apartamentos situados até acima do quinto andar.
Vocês imaginam, então, o barulho ouvido por
moradores de andares mais abaixo.
Por que fazem isso os selvagens exibicionistas?
Porque sabem que dificilmente serão flagrados às 2h, 3h da madrugada.
E assim seguimos na base do tudo como dantes nos
quartéis d'Abrantes.
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