Meus caros, vamos combinar.
O rádio é incomparável.
Não sei se já disse alguma vez pra vocês, mas não desgrudo de rádios.
Às vezes, para acompanhar futebol, baixo o volume da TV (sobretudo quando não temos outra opção, a não ser Galvão Bueno) e fico ouvindo o jogo pelo rádio, enquanto vejo as imagens.
Porque o rádio transmite emoção genuína.
Se vocês não acreditam, cliquem aqui para conferir a narração de Daniel Mollo, da Rádio Cooperativa AM 770, da Argentina, dos três gols da vitória do Brasil sobre os hermanos, na noite desta quinta-feira (10).
"Que pedaço de gol acaba de fazer esse boneco. Que
pedaço de gol acaba de fazer esse boneco!", diz ele sobre o primeiro, de Phillippe Coutinho.
"Ganhou a bola o Brasil, com a bola Coutinho,
Coutinho para Neymaaaaaarrrrrr... Neymaaaaaaarrrrr.... Me f.... Sinto
palpitações no coração. Não dá, o Brasil é o melhor time da América do Sul,
amigos. Gol do Brasil, marcou Neymar, ganha por 2 a 0 o Brasil", conta o locutor sobre o segundo gol brasileiro.
"Ai! Aaai! Aaai! Ai, é como ir ao proctologista, 3 a 0 vence o Brasil, marcou Paulinho", desabafa Daniel Mollo no último.
Sensacional.
Fora de brincadeira, é a narração de gols do ano.
2 comentários:
Saudades de 1958, final da Copa do Mundo na Suécia...
Era o rádio, nossos ouvidos, imaginação, emoções através do éter. Os locutores eram bons demais da conta, espécie de verdadeiros e importantes familiares nossos que, graças ao Rádio, se transformavam em nossos olhos e sentidos.
E aquela transmissão de Palmeiras 2 x Santos 1, final do Campeonato Paulista de 1959? Não tem como esquecer!
Domingo á noite, Rádio Nacional do Rio de Janeiro, anos 50, ouvindo "Balança Mas Não Cai"?!?!?
Não tínhamos "gravador de fita", nem imaginar em gravador digital e pendrive. Apenas a nossa própria memória como "mídia" de gravação e reprodução, e como podemos comprovar - enquanto o último suspiro não acontece, ainda funcionando! rsrs...
Gosto de ler o Olé quando eles perdem. Até a criatividade eles estão perdendo.
Postar um comentário