quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Em Copanhague, vá de bike. Vá sem sustos. E com prazer.



Olhem como é a parada.
Espiem nas fotos do Espaço Aberto.
Vejam só como todas as cidades do mundo, inclusive Belém, é claro, sonham em chegar, pelo menos, aos pés de Copenhague, a capital da Dinamarca, quando se trata em criar a cultura de energia limpa e desentulhar as ruas das grandes metrópoles de carros, em benefício da qualidade de vida da população.
Vejam por que Copenhague, uma cidade de aproximadamente 600 mil habitantes, é considerada a primeira, dentre as 15 melhores cidades do mundo para andar de bike.
Olhem só a rua acima. É a Norrebrogade.
É quase - quase, repito - da largura da Presidente Vargas em Belém.
Mas a metade da rua está reservada para ciclovia, nos dois sentidos.
A faixa de rolamento central, reservada a ônibus e carros, é da mesma dimensão das duas ciclovias, que ficam às margens.
A cidade inteira - inteirinha, sem qualquer exagero - tem faixas para bicicletas, que circulam aos milhares, pilotadas por jovens, adultos, idosos - muitíssimos - e, acreditem, crianças na faixa dos 10 anos de idade (vejam nas fotos abaixo).
Em praticamente todos os cruzamentos, há semáforos específicos para bikes.
Nos horários de rush, chega a impressionar o número de bicicletas que transitam no centro de Copenhague, conforme mostram as fotos.
Os estacionamentos de bicicletas estão em todo canto.
E tem mais: para quem visitar a cidade, vá de bike. É baratíssimo - paga-se 75 coroas por um dia inteiro - e desfruta-se tranquilamente do melhor que Copenhague oferece.
Saiba de uma coisa, porém: para andar de bike na capital dinamarquesa, é preciso sabe pilotar pelo menos razoavelmente, por causa do trânsito intenso de bicicletas, sobretudo, como já se disse, nos horários de pico.
Do contrário, vá a pé mesmo. Ou de ônibus. Ou de metrô.









3 comentários:

Anônimo disse...

Enquanto em Belém do Pará, pessoas criticam quando constroem ciclofaixa porque não terá lugar para estacionar seu carro, porque Belém é quente e úmida.
Ora, então acho que o Belenense prefere ficar preso no trânsito, gastar fortuna com gasolina e financiamento de carro, morrendo de estresse e de tanto cheirar monóxido de carbono, perdendo a beleza que é apreciar a cidade de bicicleta.

Anônimo disse...

Se Zenaldo ampliar as ciclovias, voto nele. Bike, tudo de bom. Aliás sugiro que os órgãos públicos e empresas invistam em bicicletários e vestiários, para incentivar o uso da bicicleta.

Anônimo disse...

Gosto não se discute, lamenta-se.