O deputado federal Delegado Éder Mauro (PSD) continua como o franco favorito se a eleição fosse hoje. Pesquisa Doxa atribui ao parlamentar 24,9% das intenções de voto espontâneo (em que não é apresentado nenhum nome ao entrevistado), quase cinco pontos percentuais a mais do que ele tinha em junho passado (20,3%), quando foi feito o levantamento anterior.
O também deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), tanto na pesquisa de junho quanto nesta última aparece com índices próximos, 14,4% e 13,2% das intenções de voto. Jeferson Lima sobe de 7,0% para 11,5%. O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS), que na aferição passada era o quarto colocado, agora é o quinto. Perdeu a posição para o prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) ocupa a posição, passando Jordy para quinto.
Chama atenção a enorme rejeição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Doxa apurou que nada menos de 66% dos eleitores de Belém não votariam num candidato apoiado por ele. Apenas 17% votariam ou poderiam votar num candidato apoiado pelo petista. Outros 17% não opinaram.
A avaliação do governo Dilma também é assustadoramente negativa. O índice de reprovação (ruim e péssimo) na pesquisa de junho chegava aos 69,9%. Agora, ultrapassa a 88%. A aprovação, que era de apenas 5,0%, hoje caiu para 2,1%, um dos menores índices de aprovação do governo Dilma em Belém.
Na eleição estimulada para prefeito de Belém, ou seja, quando são apresentados aos entrevistados os nomes dos prováveis candidatos, Eder Mauro permanece em primeiro. Comparando-se com a aferição anterior, ele sobe de 26,5% para 29,1%. Edmilson permanece com índices, praticamente inalterados em relação à pesquisa de junho. Jeferson Lima sobe de 7,6% para 13,7%. Zenaldo passa de 4,7% para 9,4%. Arnaldo Jordy permanece na oscilação da margem de erro da pesquisa.
Quanto ao índice de rejeição geral dos pré-candidatos, Zenaldo Coutinho aparece em primeiro lugar com 28,3%, seguido de Jeferson Lima, 13,1% e Edmilson Rodrigues, 9,8%. Priante é o quarto com maior índice de rejeição, 7,1%. Eder Mauro é o sexto colocado em rejeição, 5,2%.
Simulações segundo turno
Num confronte de segundo turno entre o deputado federal Edmilson Rodrigues e Zenaldo Coutinho, o candidato do PSOL levaria vantagem com 27% dos votos contra 18% de Zenaldo. O índice de pessoas que votariam em branco/nulo é bem significativa, 38%; além dos 17% de indecisos.
Numa disputa de segundo turno entre o deputado federal Eder Mauro e Zenaldo Coutinho, o delegado levaria ampla vantagem com 56% dos votos contra 14% de Zenaldo. O índice de pessoas que votariam em branco/nulo é de 19%; além dos 11% de indecisos
Numa disputa de segundo turno entre os deputados federais Eder Mauro e Edmilson Rodrigues, o delegado levaria vantagem com 52% dos votos contra 19% de Edmilson. O índice de pessoas que votariam em branco/nulo é de 17%; além dos 12% de indecisos
Imagem de Zenaldo Coutinho
A imagem de Zenaldo está extremamente negativa. Comparando-se com a primeira pesquisa Doxa, junho de 2015, a imagem negativa de Zenaldo passou de 71% para 79%. A imagem positiva ficou no patamar de 15%. Esta é a percepção dos entrevistados quando se ouve falar em Zenaldo Coutinho.
O governo de Zenaldo Coutinho também está com índice de reprovação alto. Em relação à pesquisa anterior, verifica-se que os conceitos ruim e péssimo subiram de 43,2% para 58,2%, mas se for agregado o regular negativo, esse índice que era de 63,5% sobe para 73,6%. A aprovação que era de apenas 5,7%, agora subiu para 9,5%, agregando com o Regular Positivo, o que era de 22,6% sobe para 25,5%.
O governo de Zenaldo é um governo com pouca visibilidade em termos de obras e serviços. É o que mostra a pesquisa na variável "indique as principais obras/serviços realizados por Zenaldo em Belém". Mais de 69% não indicaram nenhum serviço ou disseram que não tem nada mesmo. O que aparece é apenas "BRT", "asfalto", "hospital", "avenida Centenário".
SERVIÇO
A metodologia utilizada considerou, como universo da pesquisa, a população de Belém, com 1.432.844 habitantes, conforme a estimativa do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2014. A pesquisa foi quantitativa aleatória domiciliar, estratificada por quotas de sexo, idade e área geográfica (distritos), com 612 entrevistas individuais e domiciliar e com a margem de erro de 3,5% e intervalo de segurança de 95%. Os questionários foram estruturados por meio de perguntas abertas, fechadas e mistas, sendo feita a checagem de 20% da amostra aplicada.
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