quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Eduardo Cunha, o nosso Dilma de calças curtas


Eduardo Cunha, aquele que já deveria ter renunciado há muito tempo, é inocente e não é.
É inocente porque ainda responde a um processo e ainda não foi julgado em definitivo.
Mas não é inocente porque a sua rodagem na política já não lhe permite mais, certamente, acreditar em contos da carochinha.
Cunha sabe que sua situação política é tão ou mais precária, frágil e delicada do que a da presidente Dilma.
Sabe que, em decorrência dos poderes e faculdades de seu cargo, pode ser peça mais do que decisiva para tirar o mandato da presidente através de um processo de impeachment.
Mas sabe também que ele pode cair antes dela.
Fontes que transitam no entorno da bancada parlamentar do Pará em Brasília garantem ao Espaço Aberto que o presidente da Câmara, conhecido por seu destemor e sua arrogância, está entrando mais ou menos naquela fase pianinho.
Uma fase em que, mesmo sabendo de seus poderes decisivos, só deverá usá-los com toda a cautela e comedimento do mundo, para não assanhar opositores já bastante assanhados para derrubá-lo.
Eduardo Cunha, em resumo, é atualmente uma espécie de Dilma de calças curtas.
Ela que se cuide, portanto.
E ele também.
Tanto ou mais que ela.

2 comentários:

Anônimo disse...

Dois caras-de-pau.

Anônimo disse...

Saia e calças se juntaram num acordo... e Dilma fala grosso, agora.
Se eu for, tu vais comigo! Esta foi a essência do "diálogo democrático" os dois.
Ambos se agarram na mesma tábua. O problema é que é uma tábua meio podre.
Que vergonha, meu Deus!